Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

Resumo de CASAL 3 - Capítulo 44: O prenúncio do caos: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Resumo de CASAL 3 - Capítulo 44: O prenúncio do caos – Capítulo essencial de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel

O capítulo CASAL 3 - Capítulo 44: O prenúncio do caos é um dos momentos mais intensos da obra Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Flávio”

Os dias estavam passando num ritmo gostoso e tranquilo. Eu adorava o meu trabalho, que era bem mais interessante em uma cidade grande do que em uma cidade pacata do interior, tinha uma namorada linda e que me deixava louco e um grupo de amigos realmente unido. Estava indo tudo muito bem.

O único problema era a mãe da Manu, ela insistia em ligar para maltratar a filha quase que diariamente, tanto que minha baixinha começou a deixar o antigo celular cada vez mais tempo desligado. Mas hoje aquela doida começou cedo, pois a baixinha havia esquecido de desligar o telefone. E eu não me aguentei, marquei logo meu território, pois aquela bruxa não ia continuar com essa de casar minha baixinha com outro.

Enquanto isso, minha peculiar família que eu jurava que iria me infernizar, estava no mais absoluto silêncio. Falava com a minha mãe toda semana e ela se mantinha serena e unicamente se interessava em saber se eu estava bem e reclamava da Lisandra. Meu pai não falou comigo desde que me mudei, o que eu estava achando estranho. Longe de mim achar isso ruim, eu só não acreditava que os meus pais estivessem se conformando com as minhas escolhas e não estivessem pensando em uma forma de me obrigar a fazer o que eles queriam. Talvez a Manu e eu tivéssemos mais coisas em comum do que pensávamos.

E eu estava certo! O dia prometia ser tenso, depois que fui acordado por aquela megera no telefone da Manu. Eu tinha acabado de chegar na delegacia e meu irmão mais velho já estava me ligando. Raul era o tipo de pessoa que não se metia na vida dos outros, dava o pequeno reino dele por paz e tranquilidade e evitava tomar partido nas questões dos nossos pais comigo e com a minha irmã. Por acaso ele era o filho exemplar, o que se encaixou no modelo que meus pais achavam perfeito, não porque ele permitisse que nossos pais o controlassem, mas simplesmente porque o que ele queria para a vida convergia com os interesses dos nossos pais.

- O filho perfeito se dignando a ligar para o filho problemático? Algo deve estar fora do lugar. – Brinquei ao atender o telefone. Nós nos dávamos bem e desde crianças ele me dava cobertura quando eu precisava fazer algo sem que nossos pais soubessem, mesmo que depois ele fingisse que não sabia de nada para evitar os problemas, ele sempre me dava uma ajudinha às escondidas.

- Falando assim parece que eu só te ligo quando as coisas ficam feias. – Ele riu do outro lado da linha.

- Não, meu irmão, você também me liga com o prenúncio do caos. – Raul também sempre me informava dos planos dos meus pais para me fazer entrar na linha, como meu pai gostava de dizer.

- Acho que hoje eu levo pra você o prenúncio do caos. – Ele falou já ficando sério.

- O que foi?

- Nosso pai acabou de sair da empresa, está indo até aí. Disse que vai acionar todos os contatos se for preciso, mas que dessa vez acaba com a sua aventurazinha de herói. – Raul falou sério. Ele não se metia, mas não concordava com o que nossos pais faziam. – Se prepara, meu irmão, ele vai pedir a sua expulsão da polícia. Foi o que eu o ouvi dizer.

- Não acredito que ele vai fazer isso?! Ele está levando isso longe demais!

- Está sim. Eu entrei na sala dele e ele estava falando com o secretário de segurança. Se prepara, que o tempo vai fechar. – Bufei de raiva, meu pai tinha excelentes contatos, mas me tirar da polícia seria bem difícil e eu ia jogar com as cartas que eu tinha.

- Obrigado por avisar, irmão. Vou tentar fazer uma contenção de danos. E como você está?

- Tendo problemas. Nossos pais agora resolveram me infernizar porque querem netos. Mas nem a Paula e nem eu queremos filhos agora, ela está fazendo uma especialização importante para assumir a empresa dos pais. E está cada vez mais irritada com a mamãe, outro dia elas quase discutiram.

- Ah, bem vindo ao clube dos filhos que só dão dor de cabeça. – Ri imaginando o quanto o meu irmão estava aborrecido por ter sua vidinha tranquila ameaçada.

- Nem brinca. Se eles continuarem com isso, não sei se a Paula vai aguentar, você sabe que ela é bem esquentadinha.

- Claro que sei. Vocês dois se completam, você todo zen e ela toda elétrica, o melhor exemplo dos opostos que se atraem.

- É, ela é demais. Só te digo que se nossos pais ameaçarem o meu casamento eu me rebelo como você e a Lisa, largo a empresa e deixo os dois falando sozinhos. – Era a primeira vez que eu via o meu irmão pensar na possibilidade de ir contra os nossos pais.

- Está brincando comigo? Você que nunca se meteu com mulheres mais jovens? – Meu irmão parecia surpreso.

- Pois é, ela não é nada o tipo de mulher com quem eu me metia, mas essa danadinha me deixou de quatro por ela. O que eu senti com a Sabrina nem chega perto do que eu sinto pela Manu. – Falei pensando mais uma vez sobre aquele sentimento que tomava conta de mim.

- Espera, você está me dizendo que encontrou o amor da sua vida?

- Eu ainda estou pensando sobre essa coisa de amor, mas só de pensar em ficar sem ela eu fico maluco.

- Assim que o papai voltar eu vou te visitar, quero conhecer minha cunhada e ver isso com meus próprios olhos e saber se é amor mesmo.

- Vai ser ótimo receber você e a Paula. – Concordei pensando como seria bom ver meu irmão e contar com a ajuda dele.

- Ótimo. Irmão, tenho que ir trabalhar pra garantir a sua boa vida de playboy, já que esse seu empreguinho paga um salário de fome, como o papai gosta de dizer. – Eu ri das palavras que ele usou, já que era o que o nosso pai mais gostava de me dizer.

- Obrigado pelo aviso, irmão. Vou me preparar.

Desliguei o telefone e já sabia o que precisava fazer. Fui até a sala do Bonfim, só ele poderia me ajudar.

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