Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

Resumo de CASAL 3 - Capítulo 48: Você não é minha esposa: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Resumo de CASAL 3 - Capítulo 48: Você não é minha esposa – Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel

Em CASAL 3 - Capítulo 48: Você não é minha esposa, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque.

“Flávio”

Entrei no bar do hotel e vi, numa mesa ao fundo, na varanda do bar, a imagem inconfundível daquela mulher alta, esguia, com cabelos castanhos ondulados e brilhantes, usando um vestido preto com um decote profundo e segurando um daiquiri de morango em uma mão e um cigarro na outra, como sempre. Aquela mulher que já havia sido minha esposa, que decidiu me fazer escolher entre ela e a minha profissão e depois simplesmente foi embora.

Caminhei até ela analisando a cena. Sabrina pouco tinha mudado, ainda era uma mulher linda e provocante. Nós tínhamos a mesma idade, nossos pais eram amigos, estudamos juntos e eu nem percebi que éramos empurrados um para o outro desde sempre pelos nossos pais. Quando me dei conta, já estava casado e achava que ela era a mulher certa pra mim. Até que ela me colocou contra a parede e não aceitei deixar a polícia e voltar para a empresa do meu pai como um cachorrinho adestrado. E eu fiz a escolha certa!

- Por que diabos um morto sai do túmulo para infernizar a minha vida? – Perguntei deixando toda a minha irritação transbordar.

- Você não deveria falar assim com a sua esposa! – Ela riu.

- Sabrina, você não é a minha esposa há muito tempo. – Retruquei.

- Ah, não? Então senta, Flávio, pra você não cair do alto da sua certeza. – Ela estava debochando de mim e isso me irritava mais.

- O que você quer, Sabrina?

- O mesmo que eu queria há sete anos atrás, que você acorde para a realidade. Cansei de ser boazinha e esperar você se decidir, Flávio. Vou fazer as coisas a minha maneira. – De onde ela tirou essa certeza de que eu faria a vontade dela agora, se eu não fiz quando éramos casados?

- E quem você acha que é pra falar assim comigo?

- Sua esposa, Flávio. Aquela para quem você disse sim dentro de uma igreja lotada de convidados. Lembra?

- Sabrina, isso é passado. Nosso casamento acabou e nós nos divorciamos. Você saiu da minha vida porque quis e eu saí da sua. Você foi viajar o mundo com a pequena fortuna que me tirou e eu fiquei livre e feliz.

- Você pode até pensar ter se divorciado de mim perante os homens, Flávio, mas lembra do que o padre disse? O que deus uniu o homem não separa.

- Ah, por favor, Sabrina. Nem você pensa assim!

- Agora penso. Quero meu marido de volta. Flávio, eu te amo e eu sei que você me ama também.

- Meu deus, você ficou louca. Sabrina, me esquece, segue sua vida e não atrapalha a minha.

- Está assim por causa da ninfetinha. Mas eu sei que isso é só fogo de palha, só a empolgação por uma mulher jovem, vai passar rapidinho. Quem é ela?

- Não se aproxime dela! Nem fale dela! – Só de pensar que a Sabrina pudesse chegar perto da Manu eu ficava desesperado. Sabrina era uma mulher vivida e muito esperta, ela poderia ser cruel com a Manu e isso eu não permitiria.

- Olha, está defendendo a criaturinha. – Ela me analisou sem se abalar. – Mas eu tenho uma coisa pra te contar e que eu sei que vai mudar tudo.

- É claro que vai. Mas é tudo legítimo! E quanto a gravidez, querido, eu estive grávida. Os papéis estão aí. Descobri logo que o divórcio saiu. Mas eu não estava disposta a criar um filho sozinha, aliás, eu nem queria um filho, mesmo seus pais me garantindo que seria por pouco tempo. Como você disse, eu recebi uma bolada com o nosso quase divórcio e queria curtir a vida. Foi o que fiz, por sete anos. Mas agora cansei e voltei.

- O que você fez com a gravidez, Sabrina? – Eu não queria acreditar no que estava em minha cabeça.

- Ah, querido, eu perdi o nosso bebê. E a culpa foi sua! – Ela falava friamente e eu não acreditava que ela tivesse sofrido um aborto espontâneo ou que sentisse por perder o bebê.

- Você é uma criatura desprezível! – Meus olhos estavam ardendo de ódio.

- Você só está surpreso com tudo isso. Mas, como sempre, Flávio, eu vou ser prática e dizer o que você vai fazer. Vou te dar uma semana para você investigar tudo e ter certeza de que eu não estou mentindo. Você vai pra casa e vai chutar aquela ninfetinha da sua vida. Depois, você vai voltar pra mim e nós vamos voltar pra Campanário e, mais cedo ou mais tarde, você vai acabar deixando essa vidinha medíocre de policial.

- Você tem muita certeza de tudo. Mas eu não faço o que você quer, tampouco o que os meus pais querem. – Me levantei, mas antes de dar as costas, dei mais um alerta. – Nem pense em se aproximar dela!

Saí dali bufando de raiva, eu não estava acreditando nesse absurdo que essa doida estava dizendo, eu investigaria isso muito bem. Saí daquele maldito lugar tão desorientado que não poderia ir pra casa assim, acabei indo para a delegacia para ver aqueles documentos e pensar no que fazer.

Cheguei em casa de madrugada e minha baixinha dormia tranquilamente, mas eu precisava dela naquele momento, precisava muito. Tomei um banho e quando me deitei a puxei para o meu corpo e a acordei.

- Você chegou. – Ela falou ainda sonolenta. Eu não disse nada, apenas tirei a camisola que ela usava e me perdi em seu corpo, esquecendo o resto do mundo e toda a merda que foi jogada sobre mim.

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