Resumo de CASAL 3 - Capítulo 49: As primeiras providências – Capítulo essencial de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel
O capítulo CASAL 3 - Capítulo 49: As primeiras providências é um dos momentos mais intensos da obra Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Flávio”
Eu estava pirando! Passei a noite em claro e resolvi ligar para o Bonfim e pedir ajuda, ele com certeza poderia me ajudar. A Manu ainda estava dormindo quando saí, então deixei um bilhete pra ela dizendo que precisei voltar para a delegacia. Eu me sentia mal por não dizer a verdade, mas eu não queria que ela se preocupasse com isso ou que isso fosse motivo para ela pensar em ir embora.
- Bonfim, obrigado por vir me encontrar. – Falei ao encontrar o Bonfim na porta da delegacia.
- Amigos são pra essas coisas. – Ele bateu a mão no meu ombro. – Tenho certeza que vamos resolver isso.
Fomos para a minha sala e eu contei para o Bonfim tudo o que aconteceu e mostrei a ele os documentos.
- Bonfim, eu não assinei nada disso, tenho certeza. – Arrematei.
- Então, o que vamos fazer é falar com um advogado da minha confiança que vai entrar com um recurso. E também vamos falar com a delegada da especializada em investigação de fraudes, ela é uma amiga e vai nos ajudar, vamos fazer a queixa e ela já vai começar a investigar.
- Você tem muitos amigos, para a minha sorte. – Comentei feliz por ter alguém para me ajudar.
- São muitos anos na polícia, Moreno, a gente acaba conhecendo muita gente. Mas você é delegado e sabe, depois que a investigação começar, não vai parar, quem estiver envolvido vai ser pego. – Senti sua preocupação.
- Eu sei, mas isso é um crime, Bonfim, precisa ser investigado e punido.
- Sim, mas seu pai pode estar metido nisso, já que a moça disse que ele a ajudou.
- É, eu sei, mas ele não deveria ter ido tão longe.
- Tudo bem. Então vamos, o advogado vai nos encontrar lá na delegacia. Eu tomei a liberdade de falar com os dois, depois que você me falou pelo telefone qual era o problema.
- Meu delegado, você é o cara! – Bonfim riu e saímos para a outra delegacia.
Logo que chegamos fomos levados para a sala da delegada, uma mulher de uns quarenta e tantos anos, muito bem arrumada e com a postura firme e segura de quem comandava aquele lugar com punhos de ferro.
- Bonfim, meu querido! Eu estou sem acreditar que finalmente vou poder fazer algo por você, depois de tantos anos só pedindo ajuda e nunca retribuindo. – A delegada se levantou para cumprimentar o Bonfim com muita intimidade.
- Mariângela, você sabe que é um prazer poder ajudar você com o que quer que seja. – Bonfim estava muito sorridente e tranquilo, ali realmente ele estava entre amigos.
- Que bom, porque eu pretendo continuar pedindo ajuda. E você é o delegado Moreno. Eu estava querendo te conhecer, sua fama o precede. – Ela me estendeu a mão.
- Fama? – Perguntei confuso.
- Sim, todo mundo anda comentando como a delegacia de vocês está a pleno vapor resolvendo mais casos do que podemos contar. – Ela estava informada sobre os índices de resolução de casos da nossa delegacia e eu não imaginava que isso estivesse ganhando notoriedade na polícia. – Alguma chance de você passar um tempo por aqui, me ajudando com umas fraudes?
- Creio que não, doutora. Eu gosto da delegacia de crimes contra a pessoa. E formei uma boa equipe com o Bonfim. – Respondi educadamente com a verdade.
- É, eu sou o cérebro e ele os músculos que fazem o trabalho pesado. – Bonfim respondeu brincando com a nossa parceria. – Flávio, esse aqui é o doutor Romeu Castelo, o advogado que vai nos ajudar.
Cumprimentei o advogado que eu conhecia de nome e sabia que era um dos bons, um figurão no meio jurídico, cheio de casos de sucesso e com uma história com o meu pai. Contei tudo o que aconteceu e mostrei os documentos. A delegada registrou a queixa e chamou o perito.
- Vamos começar comprovando que essas assinaturas não são suas. – Ela afirmou e eu senti que ia pelo caminho certo. – Doutor Romeu, vou pedir ao juiz que nos envie o processo. Como o senhor pretende proceder.
- Ele é um tubarão, Bonfim, um predador nos negócios. Não compactuo com os métodos dele e nem meus irmãos. Meu irmão já conseguiu mudar muita coisa na empresa, mas enquanto ele estiver lá, vai fazer as coisas à maneira dele. – Lamentei pelo meu irmão que tinha que se virar para corrigir as faltas do meu pai.
- Vamos almoçar lá em casa? A gente pega a Manuzinha. – Bonfim convidou.
- Não, meu delegado, obrigado, mas vou passar um tempo com a minha baixinha. Essa história toda me deixou estressado.
Bonfim me deixou na delegacia e eu peguei o meu carro. No caminho pra casa liguei pra Manu, mas ela não quis sair, então falei para me esperar que eu levaria o almoço. Passei em um restaurante fiz o pedido e fui pra casa.
Minha baixinha estava com o nariz enfiado nos livros quando cheguei. Estava estudando e estava de óculos? Era a primeira vez que a via de óculos. Me aproximei e ela olhou pra mim e num gesto súbito tirou os óculos.
- Não tira não. – Peguei os óculos e coloquei de volta em seus olhos. – É a primeira vez que te vejo com eles.
- Perdi minha lente. Amanhã vou mandar fazer outra, até ficar pronta você vai me ver de óculos. Pelo menos meu grau não é tão forte então não preciso deles o tempo todo. – Manu parecia desanimada.
- E por que essa carinha desanimada?
- Porque eu não gosto dos óculos. – Ri da cara de brava dela.
- Eu gostei, parece que minha namorada é uma nerd super inteligente. – Brinquei e ela riu.
- Eu sou super inteligente! – Pronto o sorriso estava de volta em seu rosto. E como eu adorava esse sorriso.
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