Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

“Sabrina”

Já estava quase na hora daquela m*****a audiência do processo de divórcio e o cretino do pai do Flávio ainda não tinha me dito o que eu deveria fazer. A única coisa que ele disse foi que eu deveria estar preparada para ir ou não a audiência.

Pensando agora, eu não deveria ter contado a ele que fui chamada na delegacia, depois que fui lá e aquela delegada me fez aquele monte de perguntas o César começou a mudar o comportamento comigo. Mas também, o que eu ia fazer, não podia resolver esse problema sozinha, eu não o criei sozinha, e também não poderia deixar de ir à delegacia, isso eu sabia.

Mas eu já estava nervosa, de um lado para o outro no saguão do hotel, eu nunca tive muita paciência para esperar. Decidi ligar pra ele, eu estava ficando nervosa e já não sabia o que fazer, já que ele estava nessa comigo ele tinha que falar comigo.

- O que é, Sabrina? Eu estou ocupado. – César atendeu com a grosseria de sempre.

- Você está sempre ocupado, César! – Era a pura verdade, desde que o conheço e isso é desde sempre, ele sempre dizia que estava ocupado.

- É porque eu trabalho, ao contrário de você que vive às custas do papai e às vezes de dar golpe em marido rico. – O César era um cretino mesmo.

Desde sempre ele deixou bem claro pra mim que ele só me apoiaria enquanto eu pudesse lhe dar algum benefício, no caso, manter o Flávio na linha. E ia tudo muito bem, consegui o casamento, o Flávio estava quietinho debaixo da asa do pai, até que ele resolveu pensar por conta própria e entrou pra polícia, aí meus dias de rainha acabaram. O César me pressionou até eu não aguentar e pressionar o Flávio. O pior foi que eu quebrei a cara, eu tinha certeza que ele comia na minha mão, então mandei escolher, eu ou a polícia, e ele escolheu a polícia.

Aí o César mandou eu levar a história do divórcio até o fim que o Flávio cederia, mas ele não cedeu. Assinamos o divórcio e o César de novo, garantiu que resolveria, mas eu tinha que ir pra longe para que o Flávio sentisse minha falta e eu fui. Até vivi muito bem em Londres, até meu dinheiro acabar e meu pai cair em dificuldades financeiras, aí comecei a depender do César. Fiz um acordo com ele e quando ele chamasse, eu deveria voltar. Eu nem queria voltar, eu nunca gostei do Flávio, ele é um chato, bonitinho, mas chato, muito certinho, e eu queria curtir a vida. Mas negócios são negócios, como meu pai vive dizendo e eu tive que voltar. Ô arrependimento!

Agora eu estava aqui obedecendo as ordens do César e aguentando os chiliques do Flávio. Ah, claro, ainda teve a humilhação daquele grupinho do demônio, que me jogou na rua em trajes íntimos, e também os piolhos que me tiram o sono até hoje.

- César, o que eu vou fazer? Já está quase na hora da audiência, você me disse que resolveria tudo, nem advogado eu tenho. – Reclamei. Eu estava nervosa mesmo, ele que cumprisse suas promessas.

- Ai, como você é imprestável! – O César reclamou. – Olha só, seu pai mandou um advogado te encontrar no lobby do hotel. Você vai e vai fazer tudo o que o advogado mandar. E nem ouse citar o meu nome.

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar