Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

Resumo de CASAL 3 - Capítulo 87: Sentiu minha falta, Manuela?: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Resumo do capítulo CASAL 3 - Capítulo 87: Sentiu minha falta, Manuela? do livro Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque de GoodNovel

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“Manuela”

Eu praticamente tinha acabado de fechar a porta, ainda nem tinha me recuperado da visita do pai do Flávio, quando a campainha do apartamento tocou novamente. O que esse homem ainda queria? Respirei fundo e abri a porta. Senti como se todo o sangue do meu corpo fosse drenado. Ali, parada em minha frente, com um sorriso frio e que me pareceu até cruel, estava a minha mãe e logo atrás dela estava o Juliano.

- Mãe?! – Minhas pernas tremeram e eu achei que fosse desabar no chão.

- Sentiu minha falta, Manuela? Achou que eu me esqueceria de você? – Ela riu, mas um riso sem humor. – Uma mãe nunca esquece um filho, principalmente um tão rebelde quanto você!

- Mãe, claro que eu senti sua falta! – Tentei abraçá-la, mas ela se esquivou, o que fez o meu coração doer.

- Não me convida para entrar, filha ingrata? – Minha mãe falou com a voz fria e cortante. Eu apenas fiz um gesto e ela entrou, seguida do meu irmão que esfregou a mão sobre a minha cabeça, bagunçando os meus cabelos e puxou a minha orelha com força. Esse era um hábito do Juliano desde que ficou maior do que eu, ou seja, desde muito tempo ele fazia isso comigo.

- Está morando bem, hein, pirralha? – Juliano falou em tom debochado, olhando tudo.

- Então é aqui que você está amasiada com um homem? – Minha mãe se sentou onde o pai do Flávio estava sentado pouco antes, parecia uma coincidência sinistra. – Eu tive muito trabalho para te encontrar, Manuela. Você se esconde como uma ratinha. Mas eu sou uma mulher paciente e muito inteligente, Manuela, você já deveria ter aprendido isso.

- Mãe... – Eu não entendia como ela me encontrou, mas eu sabia que meu pai jamais daria meu endereço a ela.

- Cala a boca, Manuela! Aqui quem fala sou eu. Você vai me ouvir, vai prestar bastante atenção ao que eu vou lhe dizer e vai fazer exatamente o que eu mandar, como sempre foi, até que seu pai resolveu te dar asinhas e te ajudar a fugir. – Ela retrucou ríspida e eu tremi, sentindo o medo começar a tomar conta de mim.

- Senta aí, pirralha. – Juliano puxou meus cabelos, me pegando de surpresa, e me jogou na poltrona perto da minha mãe. – Escuta a mamãe, ela sabe das coisas.

- Muito bem, Manuela, não vou fazer rodeios, você sabe porque eu estou aqui. Eu sei muito bem que o seu amante não está, sei que ele está trabalhando, não tem ninguém para te ajudar. Então agora, sem fazer pirraça, porque eu não tenho paciência e você sabe, você vai arrumar as suas coisas e vai embora comigo. – Minha mãe falou como se aquilo fosse a situação mais natural do mundo.

- Eu não vou com você a lugar nenhum, mãe. – Retruquei com a pouca coragem que ainda tinha.

- Ah, você vai, você vai porque eu sou sua mãe e estou mandando. Você vai e quando chegar lá vai se casar com o filho do senhor Cândido. Já está tudo arrumado, prontinho e só falta a noiva. Eu vim para tirar você dessa vida depravada, dessa vida de messalina. – Os olhos da minha mãe brilharam com um contentamento sombrio.

- Nós já conversamos sobre isso milhões de vezes, mãe, porque você quer me obrigar a casar com o filho do senhor Cândido? Por que você quer que eu seja infeliz? – Eu não consegui mais segurar as lágrimas.

- Conversamos milhões de vezes e milhões de vezes eu te avisei que era pra voltar boazinha e sem fazer escândalo. Eu avisei que eu viria te buscar. Você sabe que eu sempre fui contra essa idéia estapafúrdia de você vir estudar e morar sozinha. Mas você fez o quê? Convenceu aquele idiota do seu pai a fazer suas vontades, como sempre. Armou com ele e na primeira oportunidade fugiu. E achou o quê? Hã? Achou que eu ia deixar por isso mesmo? Achou que vocês dois iriam me passar pra trás e eu ficaria quieta? Parece que você não me conhece, Manuela! Parece que você se esqueceu que eu faço tudo do meu jeito, quando eu quero e como quero! Parece que você se esqueceu que quem manda em você sou eu! – Minha mãe tinha os olhos injetados e eles brilhavam de raiva.

Eu nunca entendi por que ela fazia isso comigo. Ela não tratava o Juliano assim e ele era um irresponsável que não fazia nada, não queria estudar e vivia vadiando pela cidade. Mas para ele, ela sempre teve carinho e amor. Sempre deixou que ele fizesse tudo o que quisesse e quando eu perguntava por que comigo era diferente ela apenas dizia que o Juliano era homem e podia fazer tudo o que quisesse, já eu era só uma menininha, uma garota insignificante que ela tinha que cuidar, que minha obrigação como filha era ser obediente e fazer tudo o que ela mandava, pois ela sabia o que era bom pra mim. Mas o que ela achava bom pra mim, sempre me deixava triste ou me obrigava a fazer algo que eu não queria.

CASAL 3 - Capítulo 87: Sentiu minha falta, Manuela? 1

CASAL 3 - Capítulo 87: Sentiu minha falta, Manuela? 2

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