Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

“Rita”

Depois que me livrei do Juliano, olhei para aquele homem que queria falar comigo. Era um homem muito bonito e estava na cara que era muito rico, o que me surpreendeu, pois o namorado da Manuela disse que era só um delegado. O acompanhei até o bar do hotel e nos sentamos em uma mesa aos fundos.

- Então, senhor César, o que o senhor quer? – Perguntei sem rodeios, se ele achava que ia me intimidar, estava muito enganado.

- Senhora... – Ele me olhava e então percebi que não tinha dito o meu nome.

- Rita! – Falei e esperei o que ele tinha a dizer.

- Senhora Rita, eu tenho planos para o meu filho e acredito que a senhora também tenha planos para a sua filha. Por isso, eu preciso levar o meu filho pra casa, mas enquanto ele estiver namorando a sua filha, não irá. Acredito que juntos possamos resolver isso. – Ele explicou e eu entendi, ele não queria o filho dele com a Manuela, assim como eu não estava satisfeita com esse relacionamento.

- Esse namoro está me causando muitos problemas também. – Lamentei. – O senhor acha que juntos podemos fazer esses dois se afastarem?

- Acho que sim. Meu filho é muito teimoso, mas talvez consigamos convencer a sua filha. – Ele era muito otimista, a Manu não seria convencida, teria que ser arrastada.

- Aquela ali? Não sei não, quando ela cisma com uma coisa é irritante. Sinceramente, ela só vai se afastar dele se for obrigada.

- A senhora tem alguma idéia em mente? – Eu tinha, claro que tinha.

- Sim, arrastá-la de volta pra casa. Lá ela vai se casar com um jovem, filho de um amigo meu e ele vai mantê-la na linha, trancadinha em casa. – Esse foi o acordo que fiz com o senhor Cândido. Eu daria um jeito de tomar todo o patrimônio daquela fedelha antes do casamento e depois me livraria dela. Aquela herança que o avô deixou pertencia ao Juliano, mas o velho deixou o meu filho sem nada.

- Seria uma grande decepção para o Flávio se ela se casasse. Isso seria ótimo pra mim, eu teria como convencê-lo a voltar pra casa. – Fiquei curiosa para saber porque ele queria que o filho voltasse.

- E porque o senhor quer que ele volte? É justo que o senhor me diga, já que eu já lhe disse meus planos para a minha filha. – Perguntei, afinal ele sabia o que eu queria, pelo menos em parte.

- Para assumir os negócios da família junto com o irmão. Nunca entendi porque ele deixou tudo para se tornar um delegadinho com salário de fome. – Deu pra ver o desprezo no rosto dele.

- Entendi. Se seu filho não tivesse chegado, eu teria arrastado a Manuela de volta pra casa hoje, mas ele tinha que aparecer e estragar meus planos. – Reclamei.

- Ah, isso o Flávio faz muito bem, estraga os planos dos outros. – Ele riu.

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar