Resumo de CASAL 6 - Capítulo 15: Espalhando a notícia – Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel
Em CASAL 6 - Capítulo 15: Espalhando a notícia, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque.
“Fernando”
Fui direto para casa, a Melissa ficaria muito feliz com a notícia de que eu havia me demitido, mas como ela geralmente sabia das coisas, eu só poderia pensar que ela percebeu antes de mim que eu estava insistindo em algo que não deveria. Eu deixaria para falar com ela depois, precisava tomar outras providências antes.
Eu tirei as malas do carro e entrei no elevador, mas antes que a porta se fechasse alguém mais entrou, alguém que eu não queria ver agora. Pra ser sincero, não queria ver hora nenhuma.
- Boa tarde, Nando. – O Rafael me cumprimentou com a cordialidade de sempre.
- Boa tarde. – Eu respondi simplesmente.
Eu queria me restringir a responder o cumprimento, mas por dentro eu tinha tanta coisa fervilhando, que eu não me contive por muito tempo. Assim que o elevador parou no andar dele, antes que ele pudesse sair, eu resolvi dar o alerta.
- Rafael. – Eu chamei e ele se virou. – Fica longe dela!
- Desculpe? – Ele me encarou como se não tivesse entendido.
- Você entendeu, fica longe da Melissa!
- Aah! – Ele deu um longo suspiro. – Você não tem com o que se preocupar. Boa tarde, Fernando.
Ele se virou e as portas do elevador se fecharam. Talvez eu tenha sido um idiota, mas agora ele sabia que eu sabia e pensaria muito antes de fazer alguma gracinha.
Eu entrei no apartamento e peguei meu celular, assim que liguei ele começou a tocar, era a Jennifer, eram muitas notificações de ligações perdidas, todas da farmacêutica ou de pessoas de lá, várias do Bóris e uma quantidade meio exagerada da Jennifer.
Eu comecei a bloquear os números, um por um enquanto as chamadas ainda estavam entrando. Demorei mais do que gostaria fazendo isso, mas quando terminei, finalmente pude sentir o silêncio e a quietude do apartamento vazio.
Me acalmei, fiz um lanche, tomei um banho e liguei para o meu tio. O momento que a família inteira havia tanto me cobrado chegou. Não era exatamente o que eu queria, mas era o que me restava. Minha idéia de fazer as coisas por mim mesmo e trilhar o meu caminho por meus próprios esforços foi um fracasso.
- Sobrinho! Que bom falar com você. – Meu tio era sempre afetuoso e gentil.
- Tio Álvaro, tem um minuto? – Eu perguntei, sabendo o quanto ele era ocupado.
- Para a família sempre tenho mais que um minuto. Algum problema? – Meu tio tinha sido um exemplo para mim a vida toda, assim como meu pai, e quando me mudei para esta cidade, ele foi um grande apoio.
- Deixei a farmacêutica. – Eu dei a notícia de uma vez.
- Não vou dizer que sinto muito. – Eu sabia que ele diria isso, sempre sincero.
- Eu sei que não, não somos hipócritas. – Eu dei um sorriso, eles sempre me ensinaram a ser sincero e verdadeiro, mesmo que fosse difícil.
- Está pronto para assumir o seu lugar? – Ele foi direto ao ponto.
- Podemos conversar primeiro? – Eu ainda tinha dúvidas.
- Eu estou em casa, quer vir aqui ou quer me encontrar em outro lugar? – Ele foi gentil em oferecer de me encontrar em outro lugar, mas eu não o tiraria do conforto da sua casa.
- Eu vou até aí. – Eu decidi.
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