O Labirinto de Amor romance Capítulo 126

- Sim, colega de faculdade e amigo!

- Então vamos comer juntos? - isso soava como uma coincidência. Pelo o que John disse, eles deviam se conhecer desde a faculdade.

Eu fiquei bem surpresa. Enzo era vários anos mais novo que a gente, como John o conhecia?

Nós quatro terminamos a refeição juntos. Enzo tinha trabalho para fazer, foi embora primeiro. Esther recebeu uma ligação e foi embora com uma expressão não muito boa.

Restaram eu e John. Ele estreitou os olhos e me perguntou:

- Vamos conversar na cafeteria?

Eu assenti e trocamos de lugar.

Falta de desejo sexual era algo difícil de se dizer.

Falei depois de hesitar muito. Apesar de John ser um brincalhão normalmente, ele tratava seriamente de trabalho. Olhou para mim e disse:

- Isso é um problema com causas psicológicas! Não é algo fisiológico. Isso precisa ser tratado junto ao Guilherme.

- Mas eu não quero que ele saiba disso! - eu falei franzindo o cenho.

- Está com medo de quê? Você é a vítima, por que teme? Guilherme também tem o direito de saber disso. - sua voz se elevou um pouco. - Você tem frescura emocional, acha que ele já transou com a Lúcia, e não quer mais transar com ele.

Eu fiquei constrangida, mas falei mesmo assim:

- Mas antes eu não era assim...

- Isso era porque você convencia a si mesma que ele não teria feito com mais ninguém, e mesmo que seja bom com ela, você também acreditava que ele não a tocaria. Mas depois de ouvir aqueles gemidos, começou a acreditar que ele tocou nela, e a sua frescura emocional não permite que ele faça isso, por isso começou a repeli-lo.

- E se um dia eu não o amar mais, essa doença vai se curar por si mesma? - eu perguntei. Afinal, essa doença começou por causa de Guilherme.

Enzo franziu o cenho ao responder:

- Não sei, você pode tentar com outros homens para ver se tem desejo.

Eu revirei os olhos para ele com essa resposta.

- Quando vai voltar para a Nação M?

- Esses dias! Vou ficar primeiro para observar a sua situação para ver ainda pode viver por tanto tempo, bom para ter um preparo!

Sem dar bola para as gracinhas dele, eu terminei de tomar o meu suco e falei:

- Você se arranja aí com o jantar, eu ainda tenho o que fazer, vou indo primeiro!

Ele me olhou fazendo um bico.

- Eu vim de tão longe, todos tem coisas para fazer, ninguém pensa em me levar para dar umas voltas na Cidade de Rio?

- Você conhece a Cidade de Rio, eu te empresto o carro se quiser sair, realmente tenho coisas para resolver agora. - eu falei jogando a chave do carro para ele e saí da cafeteria, chamando um táxi para academia de ioga.

Eu sempre fui uma pessoa preguiçosa, quase nunca me exercitava. Apenas fiz ioga por meia hora e já estava exausta. Quando me sentei para descansar, o meu celular começou a tocar sem parar.

Era uma chamada desconhecida, eu não atendi. Continuei com os meus ioga até o fim.

Quando Guilherme me ligou, eu tinha acabado de sair da academia depois de tomar banho e trocar de roupa. Atendi e ouvi a sua voz séria:

- Venha para Hospital Municipal, Esther e Vinícius sofreram acidente!

Senti uma facada no peito e não tive tempo de perguntar, me apressei para o hospital.

Na porta da sala de emergência, estava Guilherme e Pietro. Eu estava com as panturrilhas doloridas por ter corrido o caminho todo, e quase me ajoelhei na frente de Guilherme. Ele teve uma reação rápida e me segurou.

- Não se preocupe, Esther apenas machucou a cabeça, está sendo embrulhada em bandagens, já vai sair de dentro!

Eu suspirei de alívio e olhei para a sala de emergências, perguntando:

- O estado do Dr. Vinícius está muito grave?

- Graças à sua amiga, a vida ou a morte de Vinícius ainda é incerteza. São mesmo a farinha do mesmo saco, vocês duas adoram foder com os outros.

Além de Pietro, ninguém mais poderia dizer palavras como essas.

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