O Destino de Isabella (completo com mais um bônus ) romance Capítulo 33

Isabella

Olhei para ele totalmente desacreditada no que ele estava dizendo.

_O QUÊ?_Pergunto berrando._Você está dizendo que depois de me enxotar grávida do seu apartamento, depois de pôr toda a culpa em mim por estar grávida, depois de me mandar sumir e não contar nada aos meus pais, você acha que depois disso tudo eu vou casar com você?_Soltei a mais terrível das minhas risadas._Nem se eu fosse louca e você fosse o último homem da terra!

_Isabella, você sabe que eu tenho tudo pra dar uma boa vida ao nosso bebê._Ele diz calmamente._Podemos juntar o útil ao agradável e sermos felizes. Eu sei que você não me esqueceu pois você tem comigo um laço eterno. Aliás, qual o nome do nosso filho? É menino ou menina?

_Nem isso você sabe, seu cretino duma figa!_Uso a bolsa pra bater nele._Presta atenção numa coisa que eu vou te dizer. Eu não preciso de você pra NADA. E nem o meu bebê precisa. E se você voltar a perturbar a minha paz, eu vou te denunciar e faço questão de te pôr na cadeia. Eu te odeio, eu sinto nojo de você. Se eu já fui apaixonada por você? Já! No tempo eu era uma otária que você me usava e depois ía usar outras. Mas agora eu amadureci. Se você acha que eu quero seu dinheiro sujo pra me ajudar nas despesas, pode tirar isso da sua cabeça. Quando eu precisei, você pensou primeiro na maldita empresa da sua família. Nada mais justo do que a vida te tirar ela. Ou se não, vai construir família com a primeira biscate que tu vê na rua. Lembro bem dessa sua época. Nada melhor do que voltar aos velhos tempo.

Levanto, coloco minha bolsa no ombro e viro-me para ir embora. Mas logo sinto sua mão segurando meu braço.

_E você acha que vai ser simples assim?_Ele fala em um tom ameaçador._Vou te dar um tempo pra pensar. Sei que você vai mudar de ideia. Mas trate de fazer isso logo.

_Só sendo um louco mesmo._Puxo meu braço e vou embora.

Entro em um táxi e dou o destino da minha casa. Essa conversa demorou mais que o esperado. O que ele pensa que é?

Algumas lágrimas caem dos meus olhos por medo do que ele possa fazer. Não sou mil, não posso estar de olho em todos evitando a aproximação dele. Pego o celular e disco o número da minha mãe. Melhor adiantar isso logo.

_Alô, mãe?_Digo assim que ela atende.

_Filha! Que bom que ligou. Aconteceu algo?

_Quero que venha mais cedo passar as festas conosco._Digo de uma vez._Estou com saudades e quero vê-los. Tem como?

_Claro que sim. Também estamos com saudades. Podemos chegar aí na terça?

_Claro! Que ótimo então. Estarei esperando vocês. Te amo, mãe. Manda beijo pro pai.

_Mandarei, filha. Te cuida. Beijo.

Desligo a chamada e aperto o celular no peito. Melhor tê-los perto de mim. E adianto logo a história do Davi. Sei que vai doer muito neles e em mim também, mas vai ser melhor assim. Depois de um tempo, chego em casa. Abro a porta e vejo o Davi e a Ashley dormindo no colchão na sala. Sorrio vendo os dois esparramados. Coloco a bolsa no quarto e vou tomar um banho com todo cuidado do mundo para não acordá-los. Visto algo bastante informal e deito junto deles. Acabo pegando no sono rapidamente.

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