Acordo Desfeito com O CEO romance Capítulo 25

Parte 1...

Duas semanas haviam se passado.

Aline estava gostando de ficar na casa da ilha. Ficava em uma parte alta, possibilitando uma vista incrível do mar Jônico. Igor resolvera que aquela sim seria a lua de mel deles como um casal.

Infelizmente ela havia pegado uma forte gripe por causa da insistência dele em nadar durante a chuva, dois dias seguidos. Era algo que ele fazia quando criança e queria que ela compartilhasse disso.

Ficou animada no começo, até estava gostando mesmo, mas quando começou a ter dor de cabeça e a espirrar ficou mal humorada.

— Não sabia que tinha a saúde fraca – lhe entregou um lenço de papel para assoar o nariz e ela fez um som exagerado — Credo mulher, está expulsando o demônio do corpo? - gargalhou fazendo cara de espanto.

— Um demônio seria mais fácil – assoou de novo — A culpa disso é sua por me fazer nadar na chuva.

— Poderia ter dito que não queria – passou mais lenços para ela.

— Como? Você me confunde o tempo todo com suas mudanças de humor - retrucou de imediato — Sei lá o que vai fazer.

— Pensei que estava gostando das últimas semanas - apertou os olhos.

— E estou – ela tossiu — Mas ainda não consigo relaxar totalmente. Fico nervosa e isso me estressa.

— Uma hora vai ter que fazer isso. Não pode ficar sobressaltada o tempo todo, Aline – mexeu em seu cabelo — Decidi levar nosso acordo à sério, deixando a parte ruim guardada na gaveta.

— E quando abrir a gaveta? - olhou de lado desconfiada.

— Espero não precisar fazer isso – apertou a mão dela — Você tem que parar de ficar o dia todo esperando que eu vá fazer algo que a prejudique.

Quando ele saiu ela voltou a deitar, mas não conseguia relaxar. Na verdade estava bem preocupada com o atraso da menstruação e não com a gripe. Só não quis comentar sobre isso com ele.

Sentia dor nos seios que estavam mais sensíveis, estava irritada e com desconforto abdominal que era estranho. E pensando bem, ela deveria estar menstruada há alguns dias já.

Só de pensar isso já a deixava com o coração batendo acelerado.

— Aqui. Trouxe um chá pra você - ele retornou e sentou ao lado.

— Eca, que cheiro ruim é esse? – fez uma careta virando o rosto.

— Beba. Vai ajudar – empurrou a xícara — É de alho com gengibre. É muito bom. Uma receita antiga de família. Aprendi com minha avó.

— Não vou beber – tapou a boca — É ruim demais o cheiro.

— Não seja infantil, beba - empurrou a xícara de novo — Vai lhe fazer bem.

Estava sentindo náusea com o cheiro do chá, mas não quis dizer. Estava segurando a vontade de colocar tudo para fora só com o cheiro. Virou o rosto.

— Acho que vou chamar um médico – ficou preocupado. Ela estava pálida.

— Não precisa. Daqui a pouco estou melhor.

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