Acordo Desfeito com O CEO romance Capítulo 24

Parte 3...

— É estranho um casamento sem amor – retrucou fazendo uma careta.

— Não preciso de amor – ele deu uma risada — Você quer um marido amoroso? É isso que espera de um homem?

— Seria bom, é o mínimo que um marido deve ser – suspirou.

— Talvez eu seja amoro com você – a beijou de novo — Se me agradar.

— Não disse que queria isso de você – ela empinou o nariz.

— Ainda bem que não – levantou e a pegou nos braços — Porque eu paguei muito pelo nosso acordo e pretendo ter uma ótima esposa, mas não garanto o mesmo comportamento – entrou no banheiro — E você ainda me deve muito.

— Não foi comigo que você fez o acordo - respondeu chateada — E eu não vou te pagar com um filho. Já disse que absurdo.

— Percebe que não usei proteção em nenhuma das vezes em que transamos? Talvez você até já esteja grávida agora – deixou-a de pé ao lado do box.

— Não estou – disse tentando se convencer.

— E se mudar de ideia durante nosso tempo juntos...

— Não – o cortou — Eu jamais daria um filho e iria embora. Isso não tem cabimento, jamais seria capaz de uma loucura dessa - fechou o semblante.

Ele se virou para abrir a ducha com um sorriso escondido. A puxou para dentro e a segurou embaixo do jato forte de água morna.

— Até parece que você tem padrões morais – a abraçou deixando a água correr entre eles.

— E eu tenho mesmo!

— Ok. Vamos fingir que isso é verdade.

Ela colocou as mãos no peito dele para o empurrar, aborrecida com suas palavras rudes.

— Eu sei que é difícil acreditar depois de tudo o que aconteceu, mas eu sou honesta. Eu mesma jamais teria assinado esse acordo.

— Terá tempo para me mostrar isso. Mas, já que já faz uso de anticoncepcional, não vou me preocupar com proteção – desceu as mãos por seu quadril — Mas aviso logo que se você ficar grávida irá perder a criança. Não vou cair em outro golpe e entrar em uma batalha judicial - falava sério — Lembre-se de que é o seu nome que está no contrato.

— Como posso esquecer disso? – tentou empurrá-lo de novo — Quer me largar? Eu quero sair.

— Não quero, não – começou a rir.

— Não estou rindo, Igor – virou o rosto para fugir do beijo.

— Pois deveria – a soltou e começou a se ensaboar — Tem razão em tudo o que disse à sua irmã, mas não acho que ela vá voltar para lhe ajudar. Ela me pareceu muito cínica e fria. Isso é comum em golpistas – aumentou a ducha — Eles não se importam com os outros e nem se os machucam.

— Infelizmente ela não... – parou de falar ao compreender — Como sabe que ela foi fria? E voltar de onde?

— Esqueceu que está sendo vigiada? – terminou o banho.

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