Meu Dono do morro romance Capítulo 93

Henrique narrado

A vida não foi nada fácil para mim. Na verdade eu acho que a vida de ninguém é fácil ou foi.

Mas eu, passei por vários momentos que eu gostaria muito de esquecer. Esquece o sofrimento da minha mãe, seu choro, seus machucados.

Quando eu havia acabado de completa onze anos, meu pai colocou outra mulher em casa para conviver com a gente.

Minha mãe passou a dormi em uma cama de solteiro comigo. Eu ouvia seu choro todas as noites, mas ela disfarçava e dizia que estava tudo bem.

Ela cozinhava para a amante do meu pai; apanhava quando ela discordava de algo e sempre tentava me defender dos ataques de fúria do meu pai.

Um dia ela apanhou tanto que ficou inconsciente sagrando no chão. Ele pensou que havia matado ela, pegou suas coisas e o resto de dinheiro que minha mãe tinha, e fugiu levando sua amante. Ele não se importou com meus gritos de desespero, nem com minha mãos cheia de sangue enquanto balançava minha mãe.

Naquele dia nossa vizinha nos ajudou. Chamou a ambulância e minha mãe ficou três dias internada com vários hematomas pelo corpo. Enquanto isso eu fiquei sozinho em casa.

Depois que minha mãe se recuperou ela arrumou um trabalho em uma lanchonete. Ela estava feliz, poderia viver sua vida em paz, respira aliviada. E lá no seu trabalho ela conheceu o Mário, seu atual marido. Devo muito a ele, o considero como meu pai. Devolveu o sorriso para minha mãe e ela teve a chance de amar alguém que cuidasse e amasse ela.

Depois de três anos de casamento veio a Keyla. Minha irmã. Agradeço sempre a Deus por ela não ser filha do meu pai. Fico feliz por ela ter um pai bacana, que saiba da carinho e amor.

Diferente dos meus colegas de escola, eu demorei muito para me envolve seriamente com alguém. As garotas que eu pegava não passava de uma noite. Tinha medo de me envolve com alguém, amar alguém e acaba machucando ela, como meu pai fazia.

Até que eu conheci a Paula. Uma mina mais quebrada que eu. Foi a única que eu não senti medo de amar. Apenas de se rica e mora no asfalto, ela não sentiu medo quando falei o que fazia. Pelo contrário, ela sorriu animada e perguntou se não tinha uma vaga para ela nessa aventura. Ela considerava eu vender drogas, uma aventura. Ela era muito doida, sorria para disfarçar sua tristeza e a dor que seus pais causava.

Quando ela foi embora, ela levou minha alegria junto. E depois de dois anos sem nos vemos, ela se matou.

Recebe essa notícia não foi nada fácil, foi difícil pra caralho. Mas hoje eu penso que ela achou a paz que ela tanto queria. Ela nunca conseguiria viver sem ouvi as opiniões dos pais sobre ela. Ela não queria ser o que não era, mas também queria agrada eles. Mas eu sinto muito pela sua morte. Gostaria que eu tivesse feito algo, mas não deu tempo. Eu e sinto tanto.

Depois de um tempo eu conheci a Júlia. Sim, a Júlia. Essa que não tem um pingo de juízo na cabeça, que fala tudo o que pensa, e não escondi seus sentimentos por ninguém.

Julia é intensa, amar todos aos seus redor. E a pessoa mais animada e amorosa que eu já me envolvi. Amo ela demais cara. Essa mina mexeu comigo de uma forma, sem explicação. Ela é meu porto seguro, a pessoa que me ouvi sem julgar, oferece sempre seu abraço confortante.

Seu jeitinho me encanta. Tudo dela me encanta; começando pelo seu sorriso. Eu me derreto com aquele sorrisinho dela. Seu olhar destruí todas as minhas estruturas, suas gracinhas me arranca tantas risadas. E quando está com ciúmes é a coisa mais linda do mundo. Fica vermelha com uma cara de marrenta.

Também tem meus amigos, que se tornou minha segunda família.

Matheus apesar de se muito ciumento com a irmã, é um cara foda. Representa a favela e cada um que mora na Rocinha. Me ajudou desde de sempre com minha família.

Lara, uma menina que você pode contar sempre que precisar. Sempre está disposta a ajuda todos. Engraçada e maluca, isso ela é.

Tem o Alex, e a Gio. Duas pessoas que certamente nasceram para ficarem juntos, só eles para aguentar um ao outro. São comédias.

Ju: O que tanto pensa? - falou entrando no quarto e deitando na cama ao meu lado.

Henri: Em você. - acariciei seu rosto. - Seu irmão já chegou?

Ju: Já. Levei Bryan para eles. - ela passou as mãos nos meus cabelos. - O que estava pensando de mim?

Henri: Que eu te amo, pra caramba.

Ju: Eu também te amo amor. - ela sorriu.

Eu me levantei e fechei a porta com uma chave.

Ju: Por que você fechou a porta? - ela sussurrou.

Henri: Por que você está sussurrando? - dei risada.

Ju: Eu não sei. - ela sorriu. - E por que dá porta fechada?

Henri: O que você acha? - ela colocou a mão na boca.

Ju: Está louco amor? Meu irmão está nessa casa.

Henri: E desde de quando isso impediu a gente? - fiquei de joelhos na cama.

Ju: E verdade. - ela sorriu sapeca e tirou minha camisa passando as mãos no meu abdômen. - Andou malhando?

Henri: Faz mó tempão que eu não faço academia.

Ju: Está gostoso para caralho. - ela mordeu meu pescoço quando eu deitei na cama. - Continua com o mesmo corpo de quando tirou minha virgindade.

Henri: Mudei sim. Ganhei mais corpo com nossos exercícios. - ela subiu em meu colo, quando soltei uma risada.

Ju: Nem vem com essa. Você praticava esse tipo de exercícios antes de mim.

Henri: Mas não era tão prazeroso, nem tão gostoso. - apertei sua bunda. - Isso eu só encontrei com você, você sabe disso.

Ju: Sei, porque eu sou uma puta de uma gostosa.

Henri: E como. - tirei uma blusa e ela mesma tirou seu sutiã vermelha. - Perfeita pra caralho. - apertei seus seios.

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