Lara
O tempo passou... Depressa, mas eu aproveitei no máximo.
Em uma linha do tempo da minha vida eu vejo em como estou sendo abençoada. Tenho ao meu lado pessoa de luz, que alegrar minha vida e me fazem me senti especial.
Mas desse tempo também aconteceu muitas coisas, inclusive coisas tristes que nos deixou desesperados.
Era uma quinta feira quando o morro foi invadido de supresa. Estávamos todos despreparados e não sabiamos quem estava atacando a comunidade, mas os meninos foi a luta, mas antes trancou no cofre eu, as meninas e os bebês que chorava sem para, com se estivesse prevendo o pior.
Nós três ficamos arrastadas e desesperadas. As horas passava lentamente e apesar de estarmos no cofre e o barulho se abafado, ainda sim conseguíamos ouvi os barulho dos tiros.
A angústia era tão grande que eu comecei a pensar no pior, e por mais que eu tentava me agarrar em um fio de esperança, eu cogitei a ideia que já estivesse mortos.
Eu chorei como nunca antes, nem quando eu tiver a falsa notícia da morte do Matheus. Desta vez eu estava mais assutada, porque eu tinha pensando que finalmente teria uma vida feliz, agora junto a Matheus, Bryan, e claro, com todos nós juntos.
E para piora a situação, Geovana desmaiou naquele dia no cofre. Felizmente Luisa estava no colo da Ju, caso ao contrário teria se machucado. Gio tem fobia de lugares abafado, e juntou o sofrimento e a fez desmaio.
Definitivamente aquele foi um dos primeiros dias da minha vida.
Quando o cofre foi aberto a primeira pessoa que vi foi o Matheus, ele estava coberto de sangue, depois vi o Alex, que entrou correndo pegando a Gio no colo.
Alex: O que aconteceu com ela? - ele perguntou desesperado colocando ela no sofá da minha casa.
Lara: Desmaiou.
Ju: E o Henrique? Cadê o Henrique?
Mat: No posto. Levou um tiro no braço.
Lara: Ele está bem?
Mat: Está, só perdeu muito sangue.
Ju: Eu vou ir lá. - seus olhos estava cheio de lágrimas.
Mat: Pede por vapor que está aí de frente te acompanhar. - ela assentiu e saiu depressa mas antes colocou Luisa no carrinho.
Alex passou álcool no pano e colocou no nariz de Gio e ela acordou tossindo.
Gio: Você enfiou álcool no meu nariz? - ela voltou a tossi.
Alex: Só pra fazer cheira, obrigada, de nada.
Gio: Deu tudo certo? - ela se sentou.
Mat: Morreu poucos dos nossos e o Henrique levou um tiro no braço.
Gio: Tadinho.
Alex: Quem subiu foi um tal de Luis, herdou o morro do cobra e veio caçar problema justo com nós, justo a gente. - ele deu uma risada irônica.
Mat: Quem vier com essa pra cima de nós, vai volta pra casa sem a cabeça, papo reto, quem subi meu morro querendo atacar volta morto.
Lara: Mataram ele?
Alex: Matheus matou, fuzilou a cabeça.
Gio: Queria ter visto. - pegou Luisa no colo.
Graças a Deus que horas depois Henrique já estava em casa se recuperando.
E esse foi a pior coisa que me aconteceu no último ano. Ninguém deve um ferimento grave, e eu sou grata por isso.
Os outros dias até hoje só foi felicidade. Eu tenho plena consciência que dias ruins também pode existe, mas eu escolhi viver sem pensa no pior, aproveita cada momento com o Bryan, Matheus e amigos, que na verdade, é minha família.
Em fala de família... Meus pais estão bem e atenciosos. Sempre que preciso sair e não posso leva o Bryan eu deixou ele com os avós.
Essa é uma grande revolução que eu não esperava mais.
Vê seus pais assim me enche de emoção, porque depois de cada coisa que eles me fizeram passar, e agora eles estão assim, amorosos e realmente uma benção divina.
A muitas coisas que eu passei que eu faço o máximo para esquece, mas acho que é impossível, porque certas feridas serve de lição para a vida, não que eu tenha aprendido alguma lição, sou intensa demais para isso, mas carrego esse lema comigo, caso algum dia me sirva.
A única coisa que eu realmente aprendi foi ser uma mulher mais forte. É libertador quando nos valorizamos, quando conseguimos ver o melhor de nós sem precisa desesperadamente de opinião alheia.
Antes eu tinha uma auto estima muito baixa, e aquilo me matava por dentro.
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