Inesperado romance Capítulo 1

Maya

Quando você é criança só quer saber de crescer, para fazer o que acha certo. (Doce ilusão)

Na adolescência se ilude fácil, com a vida boa que temos, que é sair, aproveitar a noitada sem te r medo ou pressa de ter responsabilidade na vida. (Mas nem sempre tem muito tempo para aproveitar.)

Mas quando se é adulto temos que enfrentar cada obstáculo que vem na nossa vida, sem direito de reclamar, conseguimos enxergar o quanto fazemos de errado no passado prometendo para si mesmo que não deixaria seus filhos cometer os mesmos erros.

Levantar-se cedo ir para o trabalho, enfrentar a realidade da vida.

Quando me apaixonei por Adriel, pensei que minha vida iria mudar, pela forma que ele me tratava cheguei a pensar que tinha tirado sorte grande por estar ao seu lado.

Mas como podia adivinhar que tudo não passava de uma doce ilusão? No começo são flores, mas quando a rotina nos pega de jeito, mostra a verdadeira face de um homem. (Reconquista a pessoa amada é para poucos, muitos deixam de lado.)

O dia se torna exaustivo, as tarefas domésticas se tornam muito cansativa, e acabamos nos deixando levar pela rotina que não muda nunca.

Até mesmo as brigas ficam sem graças, toda vez arrumava desculpas para sair de casa e só voltava no meio da madrugada, e assim foi quase todo meu casamento, sempre focando em melhorar minha vida. Porque sabia que meu casamento não ia durar muito tempo. (O porquê ainda estava vivenciando esse casamento fracassado? Uma pergunta que não tinha resposta.)

Quando descobri minha gravidez foi como um sonho realizado, só não esperava que fosse duas de única vez! Aí nasceu um pouco de esperança, pois teria o porquê de lutar e seguir a diante com o casamento, seria por elas, pelas minhas filhas e seria isso que me daria força para enfrentar um dia por vez.

Meu casamento foi ficando cada vez difícil de aturar, foi aí que começou a bebedeiras e as noites fora de casa, tudo isso me doía bastante por mais que não sentia mais nada por ele, mas tinha esperança de que ele iria mudar pela família, pois me enganei. (E acabei enfrentando a gravidez sozinha, com muita força e coração cheio de amor por elas.)

Quando ele vinha me tocar me sentia suja, por que não sentia nem atração mais por ele, tinha uma vontade de vomitar cada vez que ele se aproximava do meu corpo, foi aí que vi que não iria me submeter a essa situação de me deitar sem amor, sem desejo nem mesmo tesão, não sentia por ele ao invés disso fui criando nojo, ranço, raiva, decidi pedir divórcio.

Mas tive que esperar as meninas nascerem, para poder dá um rumo a minha vida, como não trabalhava teria que começar a pensar o que faria.

Enquanto isso decidimos dormir em quartos separados, e assim foi se passando dias, meses, e até mesmo anos, pois ele não vivia mais no mesmo teto.

Quando as meninas completaram 5 anos ele decidiu me dar o divórcio e me deixou morando na casa, já que eu não tinha para onde ir.

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