Inesperado romance Capítulo 3

Maya

Depois desse dia cansativo com as meninas, mesmo sabendo que não deveria ir ao enterro, de ultima hora Ayla também ficou sentimental, e não foi nada fácil ver minhas filhas tão tristes daquela forma, Katharina ficou o tempo todo nos olhando de uma forma estranha, eu já tinha a visto uma vez mais nunca cheguei pra fala ou conhecer, mesmo o pouco que Adriel falou com elas nunca tinha apresentado pra as meninas, não sei o porque mais ele fez muito bem, quanto mais distante das meninas ela estiver melhor!

Quando chegamos em casa elas ficaram muito caladas, então decide dormi todas juntas, assim ficamos abraçadinha e tenta aliviar essas tristezas do coração delas...

Infelizmente tive que ir trabalhar no domingo a vizinha veio ficar de olho nas meninas, pedi a ela que se caso elas estivessem muito caladas pedi para ela me avisar, eu não gosto de ver assim, elas são minha alegria, minha motivação para enfrentar cada dia que passa, sei que agora vai ficar ainda mais difícil, mas não vai ser impossível! Nem que para isso eu faça bastante extra, mas não deixarei falta nada para as meninas!

No tem aquele dia, que tudo dar errado? Pois sinto que é hoje! Cheguei um pouco atrasada no trabalho, meu chefe me deu uma bronca, sei que estou errada, mas não era para tanto mesmo assim seguir para fazer meu trabalho.

Em meio a um atendimento me distrai e acabei cobrando o valor a menor na compra da cliente, resultando o valor de 280,00 que teria que pôr no lugar, pedi paciente e sabedoria a Deus ou surtaria a qualquer momento, eu ainda tinha que enfrentar o resto do dia pela frente...

Estou voltando pra casa mais tarde do que meu horário, por que tiver que fazer extra pra tentar cobri o valor do meu caixa que faltou, fico parada na praça tentando eliminar toda essa negatividade que estou tendo no dia de hoje, a cabo me sentando no banco da praça mesmo sabendo que já estar tarde, eu preciso desse ar puro pra respirar, e acabo chorando derramando toda a dor que sentir por ver minha filhas triste, me sinto incapacitada por não poder fazer nada para tirar as dores que elas estão sentindo, como se eu fosse culpada de tal coisa estar acontecendo com elas, queria ter o dom para poder passar um borracha, mas não posso, por ser simplesmente eu uma fraca....

Tento me recompor pra volta pra casa pois já estar ficando tarde, quando um carro reduz a velocidade no meio da pista empurrando o motorista pra fora do carro, fico assustada quando me aproximo noto que é uma mulher, o carro sair cantando pneu pela pista.

A mulher estar com a boca sangrando, ela tenta se levantar mas acaba caindo, ajudo pra ela não bater a cabeça no chão..

-Moça você consegue me ouvir? _ fico desesperada, não sei o que fazer, demora um pouco até abrir os olhos e soltar o ar com força.

-Sim, por favor me ajuda!

-Eu vou chamar ambulância, como você foi jogada pra fora do carro, pode ter machucado algum osso!

-Não precisa, eu consigo me levantar só me ajudar levantar por favor?

Pego em seu braço e apoio em meu ombro tentando levantá-la, sem que me leve junto ao chão, consigo levá-la para o banco na praça, com muito cuidado pra não machuca-la ainda mais.

-Moça, acho melhor te levar para o hospital, a queda foi feia.

-É eu ire, muito obrigada por me ajudar, só preciso me acalmar estou com meu corpo todo tremendo, pensei que não conseguiria sair do carro.

-Sei que não é da minha conta, mas foi briga ou você foi roubada?

-Foi um assalto, estava parada no sinal, quando o ladrão entrou no meu carro, e mandou dirigir sem parar ou atirava em mim, fiquei desesperada, por que ele estava muito nervoso e fiquei com medo dele atirar. Quando sair da curva, só pedi pra ter alguém pra poder pular do carro, eu não sei do que ele é era capaz! Quando te vi, me deu força para sair do carro ai não pensei duas vezes. _Agora ela tocou bem fundo do meu coração, graças a deus ela conseguiu.

-Meu deus! Que bom que você conseguiu, mas não pode mesmo reagir a um assalto, nunca sabemos deque eles são capazes de fazer com as vítimas!

-Muito obrigado por me ajudar, meu nome Emma! Qual é o seu nome? Será que você poderia me emprestar seu celular, pra ligar pro meu irmão vim me ajudar?

-Emma, lindo nome! Meu é Maya! Claro tenho sim.. Quando pego meu celular ele estar descarregado bufo irritada como não lembrei que a bateria estava pouca. - O meu celular está descarregado, mas minha casa fica na próxima quadra, se você conseguir andar podemos ir até lá, faço um curativo até seu irmão vim te buscar.

-Se não for te incomodar eu vou aceitar sim, melhor do que ficar aqui esperando um táxi passar.

Apoio novamente em meu ombro e vamos caminhado divagar até chegar na minha casa, como já estar tarde as meninas deve estar dormindo, está tudo escuro, abro o portão e em seguida abro a porta, a minha vizinha Maria estar cochilando no meu sofá, coitada, ajudo Emma entra ela acorda, e vem me ajudar a pôr Emma sentada no sofá.

-Obrigado, me desculpa te deixar aqui até tarde Maria, como elas estão?

-Não se preocupe, Maya elas ainda estão caladas, mas tudo vai ficar bem, agora tenho que ir, qualquer coisa é só ligar.

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