Capítulo 32
Jaime Gandy.
Quando cheguei ao flat encontrei Isis dormindo na cama, ela havia dormido com a toalha em volta do corpo. Retirei toda a minha roupa, me sinto nervoso e excitado ao mesmo tempo. Sei que devo me afastar e ficar longe para o nosso bem, mas não consigo. Meu sentimento por ela é mais forte que eu mesmo, uma força e uma energia que me puxa para perto dela e me diz que nos seus braços é o meu lugar.
Aproximo-me, e lentamente retiro a toalha que cobria seu corpo. Ela abre os olhos aos poucos e percebe o que eu fiz, mas não diz nada. A única coisa que nos ilumina é a luminária da cabeceira. Meus olhos passeiam por todo o seu corpo, dos pés a cabeça. Sento-me ao seu lado na cama, e depois de fitar seus lábios macios e carnudos eu o beijo. Não lhe dou oportunidade de dizer nada. Tomo posse da sua boca, com urgência e saudade, beijo-a como se ela fosse o ar que respiro. Isis gemeu nos meus lábios.
Acaricio seus cabelos que caiem suavemente pelas suas costas, distribuo beijos pelo seu pescoço e mordo suavemente o mesmo. Seus mamilos ficam enrijecidos de tesão, e as pernas estão abertas esperando pelo meu toque. Percorro minha mão esquerda pela lateral do seu corpo e encaixo minha mão na sua buceta, tudo isso sem deixar de beijá-la.
- Isis geme quando começo a esfregar seu clitóris. Sinto seus fluidos escorrerem pelos meus dedos e espalho o mesmo por toda sua boceta. Adoro a sua entrega quando estamos juntos, o mundo poderia explodir, mas nada estragaria este momento. Minha Isis, minha lasciva. Meu pênis já está soluçando de tanto tesão. Sinto como se a cabeça do meu pau fosse explodir a qualquer momento.
Abro as pernas de Isis e me encaixo no meio delas, esfrego a extensão do meu pênis por toda sua boceta, fazendo a gemer ainda mais. Com meu pau todo lubrificado com seus fluidos eu a penetro profundamente. Gememos juntos e Isis arqueia as costas. Chupo seus seios e meto meu pau ao mesmo tempo, uma, duas, três... Várias vezes. Fico tão ensandecido com sua buceta chupando meu pau, que perco o controle e as estocadas ficam mais brutas, uma necessidade e urgência que faz nossos corpos suados tremer. Isis arranha minhas costas gemendo de prazer... Atinjo o seu ponto e ela grita ao atingir o orgasmo, não existe som mais gostoso que o de Isis quando está à beira de um orgasmo, só de vê seu rosto e seu corpo se contorcendo embaixo do meu faz com que eu exploda deixando a minha porra jorrar dentro dela. Eu a abracei, e fiquei alisando sua pele até que ela dormisse. Com ela aninhada nos meus braços, sussurrei – Não quero abrir mão de você.
Isis Melo.
Não faço a menor ideia do horário que Jaime chegou, pensei que ele nem viria mais. Quando ele chegou, nos entregamos um ao outro com uma necessidade e paixão que me deixou em êxtase. Não pensei em mais nada quando estava nos seus braços, mas antes de cair no sono profundo pude ouvi-lo sussurra que não queria abrir mão de mim, mas por que ele teria que fazer isso? Peguei no sono e deixaria para perguntar depois. Porém, não tive a oportunidade de fazer isso.
Acordei sozinha na manhã seguinte. Não sei o motivo, mas sentir um aperto forte no peito. Levantei e procurei por Jaime, mas ele não está em lugar nenhum. O que ele teria para fazer no domingo de manhã. Procurei por algum bilhete que me dissesse algo, mas não encontrei nada.
Depois de fazer minha higiene matinal fui tentar comer alguma coisa. Sentia-me inquieta, por isso, resolvi ir até o Central Park, não iria ficar em casa presa o dia inteiro. Depois que me arrumei, peguei minha bolsa e coloquei meu livro. Ao abrir a porta dei de cara com um armário/homem todo de preto e com óculos escuros e microfone.
- A senhora não pode sair. – Falou seriamente.
- O que?
- É ordem do Senhor Jaime. – Fuzilei-o com o olhar. Minha vontade é de bater e empurra-lo até que ele saísse da minha frente, mas não iria adiantar muito. O homem é enorme. Bati a porta com força e ao entrar peguei o celular e liguei para Jaime, mas não chamou nem uma vez, estava indo direto para a caixa de mensagem. Fui até a varanda e ainda pensei em pular, mas estava na cobertura. Minha vontade era de gritar de raiva, mas de nada adiantaria.
Jaime Gandy.
Precisei saí cedo na manhã seguinte, não posso deixar o tempo passar e esse desgraçado concretizar suas ameaças. Havia até trocado de celular, pois o outro deixei em pedaços. O segurança que deixei para tomar conta de Isis me ligou e falou que ela iria sair, mas que ele não permitiu e ela ficou furiosa. Imagino!
Estou reunido com meus melhores seguranças e dois investigadores, o vídeo em que Marisa é assassinada nunca foi visto por ninguém, nem por policias, mas estou decidido a entregar uma cópia para os investigadores e não cansaria até achar esse desgraçado. Na época quis descobrir quem era o assassino e até tentei descobrir onde Marisa havia sido enterrada, mas nunca descobrir nenhuma pista, é provável que ele tenha transformado seu corpo em cinza, para não deixar suspeitas. Nunca pensei que deixar essa história para trás me traria tantos problemas futuros. Eu não quero e nem vou ser culpado pela morte de outra pessoa, e para manter Isis segura eu farei o que for preciso.
Fui almoçar com minha mãe, pois ela me ligou e disse que tem algo muito importante para me contar. Fui preparando minha mente para o que viria a seguir. Ao chegar à varanda da minha casa, encontrei Amélia. Algo que não tem me agradado em nada.
- Você se mudou para cá, e eu não estou sabendo. – Falei irritado.
- Boa tarde para você também, Jaime. – Falou debochada.
- Filho que saudades. – Minha mãe murmurou ao aparecer na varanda. Eu a abracei.
- Você parece que não mora mais aqui, não dorme mais em casa. Está namorando alguém? Começou com as perguntas.
- A senhora não devia reclamar, parece que tem uma nova moradora nessa casa. – Falei me referindo a Amélia.
- Amélia é como se fosse da família e não quero que a trate mal. Deixei para lá. Não adiantaria discutir com minha mãe, ela só faz o que quer.
Estávamos todos sentados em volta da mesa de jantar, e não conseguia parar de pensar em Isis, mal ouvir o que o pessoal na mesa falava. Sei que é minha família, mas me sinto como se estivesse faltando algo, um pedaço meu que não está presente. Nanda parecia feliz ao lado de Conrad e seus olhos brilhavam com uma felicidade que não via há um tempo, eu imagino que tenha a ver com o que ela vai me falar.
- Desenrola logo, Nanda. – Falei impaciente com sua enrolação.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: LASCIVA
Eleonora RC2024 Leia "SUBMETIDA" que é a continuação 👏...
O romance é ótimo. Mas não parece estar concluído. Se for esse fim é um absurdo. Soltou a bomba e ficamos sem saber o que aconteceu depois. Há continuação?...