LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 185

“Hoje eu queria apenas estar com você, em um lugar qualquer, tocar em teu rosto suavemente, olhar em teus olhos como se não existisse mais nada em nossa volta, beijar tua boca levemente e conseguir por instantes sentir tua doçura.”

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…ᘛ ANGELINA ᘛ…

Duas semanas depois...

Depois da surra que dei em Angélica fiquei me sentindo diferente, mas de uma jeito bom, pois foi como Yan falou, a surra teve o feito de uma longa e cansativo faxina e no final dela meu corpo estava dolorido, porém a sensação de trabalho bem feito foi a maravilhosa recompensa.

Depois do sexo gostoso que fizemos na lavanderia, almoçamos e ficamos o dia todo na cama vendo tevê e fazendo safadeza, ao cair da noite ele foi comigo em minha casa e trouxe as minha roupas e todas as coisas que realmente queria, já que vou embora do país. Ah! E não seria o Yan se não fizesse amor, comigo em cima da minha cama só por ter compartilhado com ele o que Armando falou que faria caso isso acontecesse.

Quando voltamos ficou combinado de mantermos o segredo até que eu me sentisse confiante para que todos pudessem saber do nosso relacionamento.

Podem me julgar, mas sou pobre, mais velha do que ele e sou sua ex-empregada, um tanto clichê demais esse relacionamento! O ponto é que do nada virei a namorada/esposa vulgo raposa, futura milionária.

— Isso assustada! — murmurei enquanto pinto minhas unhas dos pés — Como diz o Yan; sou a dona dessa cobertura e de mais duas em outros dois países.

Com sua ida para Dubai, voltei a usar meu golfinho e algumas vezes fiz isso em chamada com ele. — Quem diria que aos 40 ficaria uma verdadeira safada despudorada. 

Hoje infelizmente ainda não nos falamos, pois as coisas finalmente começaram a melhorar nas empresas da família.

Pela manhã conversei com Mei-li e o Jun que estão fazendo planos para nossa semana em Pequim. Jazz anda desconfiando que estou de relacionamento com Yan. Mas sempre desconversou, não dando a confirmação do fato.

E por falar nela, tenho total certeza que está grávida. Ontem fiquei com ela em sua casa e vi que seus seios estão bem maiores, já que quase não tem. Sua barriga já tem um pequeno ovinho e o apetite está muito exagerado. — Não falei nada com Yan, pois ele é fofoqueiro e vai correndo contar para o Jae.

Hoje ela veio almoçar comigo e pediu para fazer feijão com legumes dentro — Fiz achando que ficaria ruim, porém ficou bom e ela comeu três vezes.

Após se sentir satisfeita, pediu ajuda para deitar na minha cama e não voltou mais para o trabalho, pegou no sono e está aqui comigo deitadinha com sua roupa de casa que ajudei a colocar enquanto faço minha reflexão, e finalizo a pintura das minhas unhas.

Olhei as horas e decidi avisar ao Jae que Jessie dormiu e que talvez não voltaria mais para o trabalho. Liguei e no primeiro toque atendeu.

— Oi cunhada! Tem almoço aí? — animado demais perguntou.

— Tem, fiz frango achando que viria junto com a Jazz, ficou em ponto de grelha. — informei e escutei uma voz família no fundo, tenho certeza que Yan está com ele — liguei para dizer que a Jazz não vai voltar para a empresa, já são 3h da tarde e ela acabou de pegar no sono.

— Tudo bem! Estamos indo para casa, por favor! Faça o frango, que em vinte minutos estou aí. — fiquei de acordo e ao finalizar, rapidamente deixei tudo pronto.

Fui passar as roupas e decidi fazer isso na cozinha, se a Jazz acorda posso ouvir me chamar caso precise de ajuda para ir ao banheiro ou fazer o que desejar.

Peguei a camisa AMO TOFU e comecei a passar a mesma, logo uma torre de roupas passadas e dobradas ganhou vida sobre uma cadeira.

— Cunhada! — A voz do Jae ecoou pela casa.

— Na cozinha! — dei minha localização.

— Oi! O que aconteceu? Ela passou mal de novo? — perguntou vindo me dar um abraço.

— Não, comeu muito! Hm, ela tem passado mal? Como são os sintomas? — perguntei dobrando uma das camisas do Yan.

— Vomitando muito, acho que está com alguma virose. — falou mexendo nas panelas — Yan! Para de se esconder e vem logo ver sua raposa!

— Porra Jae! Era para ser surpresa seu olho junto, abusado! — tive que conter a vontade de correr para seus braços e fiquei firme esperando que venha falar comigo — Oi, raposa!

Me deu um abraço e entregou uma caixinha para mim.

— O que é isso? — animada perguntei.

— Um presente muito especial! — informou e me deu um beijo na cabeça.

— Vocês deveriam se beijar logo, sabia? Se casar, me dar sobrinhos! Alguém tem que ser pai nessa família. — sorri, pois esse alguém é ele.

— Muito em breve terá um bebezinho entre nós! — falei na inocência e tomei um susto com Yan me abraçando, aí me dei conta da besteira que falei — Aí! Calma.

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