Meu Senhor romance Capítulo 48

Eduarda Amorim

***Depois do almoço.

Estou terminando de escovar meus dentes, enquanto meu senhor me espera em seu escritório.

Estou com o cabelo solto, bem escovado,um robe de seda e a minha coleira de couro.

Como tem andado frio em São Paulo, não tenho ficado muito nua, como ele gosta.

Estou ansiosa. A última vez que passei uma tarde com ele no escritório, foi excitante e bem trabalhosa!

Eu me esforcei muito, para não gozar com seus olhares. Tudo nele me excita: O jeito que se concentra no trabalho, ou que me olha por baixo do óculos de leitura.

Aquela tarde foi tortura pura... Mais não posso negar que foi gostoso! Muito...

Como ele, eu também gosto de observar, acho que por isso nos damos tão bem. Não sei o que me aguarda nesta tarde chuvosa, mais sei que estarei a sua disposição, para ele fazer o que quiser de mim.

Respiro fundo, me olho no espelho mais uma vez, e me encaminho para o escritório, batendo em sua porta em seguida.

Ouço ele dizer um entre.

Abro a porta e engatinho até ele.

-Hummm, minhas bonequinha chegou... Vem aqui...

Vou engatinhando até ele e para no meio de suas pernas, e encosto minha cabeça em sua coxa.

Ele acaricia o meu cabelo e diz:

-Vai ser uma tarde agradável te ter aqui bonequinha...

Ouço ele falar no telefone...

-Pedro, pode vir ao escritório?

A pessoa fala do outro lado e ele desliga.

Ele continua acariciando meus cabelos e minha nuca, arrepiando a minha pele, enquanto está com a cadeira virada de lado e um papel em mãos lendo.

Pedro entra e não me vê, já que estou sentada na frente dele no chão.

-Sim Senhor...

-Esse relatórios já foram revisados, pode fazer as mudanças e imprimir novamente para eu assinar. Agora vou mergulhar nestes aqui...

Ele chega perto da cadeira e me vê entre as suas pernas e diz:

-Boa tarde Senhora, não tinha te visto.

-Ela não tem autorização para falar com você Pedro, mais eu agradeço pelo cumprimento. Agora faça isso... E lembra do que eu te disse...

-Sim Senhor, avisar antes vir... Farei isso!

-Mande mensagem para o celular antes. Obrigada!

Ele confirma com a cabeça e sai.

Pela primeira vez, ele não deixa eu falar com alguém. Fiquei um pouco constrangida pelo menino, mais sei que isso é comum. Só falamos com quem eles autorizam,  é uma forma de ele me treinar. Fiquei o tempo todo com a cabeça abaixada, e não olhei para o Pedro em nenhum momento.

Ele se levanta e diz:

-Vá para o sofá de três lugares, e me espere lá.

Eu começo a engatinhar para onde ele disse para eu ir, e me ajoelho ao lado do sofá.

Ele pega alguns papéis em cima da mesa, o notebook e o celular. Leva tudo para o sofá. Põe o notebook e os papéis,na mesinha do centro do mini ambiente de café, que tem no escritório. E senta no mesmo sofá. Pega um vidrinho de óleo e me dá em minha mãos.

-Tira meus sapatos Duda, e faça uma massagem, enquanto reviso esses contratos.

Me posiciono na frente dele, sentada por cima das minhas pernas, e faço o que ele diz... Começo a tirar seus sapatos e depois as meias.

-Abre o roupão, mais não tire.

Ele põe o pé no meu colo, passa um deles pelo bico dos meios seios, me fazendo arrepiar dos pés a cabeça novamente, e depois abaixa novamente.

Pegando os papéis, colocando o óculos e pegando uma  caneta.

-Pode começar Duda.

O óleo que ele me deu é o mesmo que eu uso. O cheiro disso é muito afrodisíaco, me deixa acesa e a ele também.

Começo a passar em seus pés, e vou fazendo uma massagem até a altura de seus tornozelos.

Massageio bem lentamente e de forma intensa, ele parece está concentrado nos papéis. Com aquele óculos meio caído no nariz, olhos semi serrados para o papel. Só me deixam mais molhada e, muito quente. Eu suspiro e gemo, ao mesmo tempo.

Ele desvia o olhar para mim e fala:

-Tudo bem Duda?

-Sim meu Senhor. Está do seu agrado?

-Sim bonequinha... Desse jeitinho... Acho que vou querer você todos os dias aqui fazendo massagens em meus pés. O serviço vai render bem mais...

-Como preferir Senhor!

Vou intercalando os dois pés. As vezes massageio entre os dedos, depois vou para o meio e depois para a sola. Começo a ir até o meio da canela por debaixo de sua calça social. Escuto quando ele suspira, de contentamento.

Sorrio... Pois a minha alegria é agradar meu senhor.

Enquanto massageio um pé ele começa a passear com o outro pé pelo meu corpo. Passa pelos meus seios, desce pela minha barriga, chega até minha boceta, pressiona bem em cima do meu clitóris e para.

Todas as vezes que olho, ele está concentrado lendo os relatórios.

Seu celular toca, e ele atende.

-Pode vir Pedro!(ele desliga e diz)- Fecha seu roupão Duda.

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