Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 22

Manuela quer me matar só pode! Observo hipnotizado minha sereia ficar só de biquíni, por mais que eu conheça cada centímetro daquele corpo, o pedaço pequeno de tecido me deixou louco para descobrir o que mal consegue esconder. Só de imaginar que mais tarde quando a foder em minha cama, ela vai ter marquinhas de sol, me põe duro.

Observo seu corpo perfeito, as curvas são suaves, proporcionais, naturais, nada ali está fora de lugar, observo a pequena tatuagem pouco acima do quadril, "seja forte!", ainda quero descobrir o que significa, ela me olha e sorri, acho que percebeu que a observo quase em adoração, esse olhar me deixa rendido aos seus pés.

Os cabelos balançam com o vento, o os olhos tem um contorno escuro natural, os cílios negros, pesados, a boca rosada, a pinta na bochecha, tudo nessa mulher desperta meus sentidos primitivos, observo cada passo seu como um maníaco, um caçador, louco para pegar sua presa.

Ah Manu! O que você está fazendo comigo? Estou apaixonado? Afasto esse pensamento tão rápido quanto ele surgiu, claro que não é um sentimento assim, é tesão, atração física, só.

Fato que não muda eu querer essa mulher para mim, sem prazo de validade, vou me permitir tentar tudo com ela, um relacionamento de verdade, a sensação de estar com Manuela substitui qualquer receio a compromissos, consigo imaginar nós dois juntos sem preocupações, a simples ideia de acordar com ela todos os dias me fascina, isso é loucura, porque não fazem dez dias que nos conhecemos, se eu fosse um cara que acreditasse no que as pessoas dizem sobre o amor, diria que foi amor a primeira vista, porem sou mais do time tesão, atração, desejo, isso sim foi desde o momento em que pus meus olhos sobre ela.

Sentada sobre o pano que estendeu na areia fofa, me chama para sentar ao seu lado, o calor dos nossos corpos juntos é maravilhoso, estar ao seu lado já era suficiente para me deixar excitado, querendo estar dentro dela mais uma vez, na verdade tantas vezes quanto for possível, tentando aplacar o desejo que sentimos e que parece não ter fim.

Quando pergunto se ela não pretende entrar no mar, a resposta é que não gosta da água fria, antes que ela possa pensar em alguma coisa, a pego em meus braços nos levando direto para o mar, seus gemidos me enlouquecem, ela reclama da temperatura, sussurro em seus ouvido vou aquecê-la, quando na verdade é Manuela quem vem me aquecendo de dentro pra fora.

- Me estás volviendo loco.

Suas pernas se cruzam em minha cintura, minha mãos a ajustam sobre minha ereção dolorosa, encosto minha testa na dela, nossas respirações se misturam, deixo meus lábios roçarem de leve os dela, as mãos pequenas enroscadas na minha nuca, os dedos delicados acariciando o lugar.

- A mi también.

Nossas bocas se tocam, era pra ser um beijo leve, suave, mas o sabor que só ela tem invade meus sentidos, a língua desliza na minha de forma sensual, quando chupo seu lábio inferior ela geme baixinho, se esfregando em mim, preciso me afastar um pouco, se não fossem as pessoas ali observando tudo, com certeza eu a faria minha naquelas areias macias, porque é isso que ela é, minha, a minha mulher, e vou fazer de tudo pra ela entender que essa é uma condição definitiva.

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Estaciono em frente ao prédio simples, a noite está se iniciando, não quero me despedir, ainda não tive o suficiente de sua companhia.

- Murilo, muito obrigada, esse dia foi maravilhoso.

- Si, foi um dia agradável.

- Valeu mesmo.

O casal de amigos descem do carro em direção as escadas, minha pequena se vira no banco do carro, com um sorriso lindo estampado no rosto e um ar envergonhado, acho encantador essa mistura de menina-mulher, nada é forçado ou fingido, essa é quem ela é, essa mulher me prende cada vez mais aos seus pés.

- O dia foi bom.

Deixo minha mão acariciar sua bochecha, o polegar passeia por seu lábio inferior, seu olhar recai em minha boca.

- Sí mi cariño, mas só porque foi com você.

Me aproximo beijando aqueles lábios cheios que me despertam um tesão tão louco que me deixa a beira da insanidade, sinto sua mão pequena tocar meu peito me afastando.

- Murilo, isso entre nós ...

Não deixo que termine a frase, não quero ouvir o que ela acha que precisa dizer. Posso sentir sua insegurança, mas ela precisa entender que eu a quero!

- É bom, muito bom Manu e eu não estou conseguindo ficar longe de você, na verdade eu não quero me afastar.

- Mas...

- Eu sou chefe? E daí?

Manuela tenta se virar para frente, seguro seu rosto a mantendo presa ao meu olhar, preciso dessa conexão, que ela entenda que não vai passar.

- As pessoas vão falar, vão dizer que só estou com você para manter meu emprego, ou pior que minha intenção é obter vantagens.

- Mas nós sabemos que não é verdade, eu fui atrás de você nas duas vezes que nos encontramos e é isso que importa Manu, o que nós dois queremos.

Ela sorri sem graça, olhando para suas mãos em cima das pernas como se fossem algo muito interessante, não que não sejam só de lembrar o que elas podem fazer, já fico louco outra vez, preciso controlar esse tesão todo, estamos em uma conversa importante.

- Podemos manter o profissionalismo na empresa, mas quando o expediente acabar você é minha!

- Eu quero.

- Mas?

Seu olhar devia para a rua onde um casal passava de mãos dadas.

- Tenho medo Murilo, só eu tenho a perder.

Nunca parei para pensar no que os outros pensam ou sentem, egoísta? Talvez! Faço uma nota mental que se isso que está acontecendo entre nós acabar por qualquer motivo que seja, vou embora no primeiro voo para Barcelona, não vou de maneira alguma prejudicar o trabalho de Manuela, sei o quanto ela se dedica a essa vida que conhece, não seria justo da minha parte interferir assim.

- Não vai acontecer carinõ.

Beijo seus lábios acariciando seu rosto.

- Volto às oito, vamos sair para jantar e chame seus amigos.

- Mas ...

- Mas nada, estejam prontos as oito.

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