O Destino de Isabella (completo com mais um bônus ) romance Capítulo 62

Dylan

Eu juro que estava tentando manter o mínimo de contato possível com a Isabella. Juro!

Mas depois dela me mandar aquela mensagem dizendo que está indo embora amanhã cedo, não fiz outra coisa a não ser ir vê-la. Peguei o carro e como um louco dirigi rapidamente pela cidade. Deixei o carro na frente da sua casa e corri pra bater na porta. Três batidas depois a mãe dela abre a porta.

_Eu preciso vê-la, dona Mariza.

Nem esperei a mãe dela responder e corri até o quarto da Isa. Ela vira assim que entro. Corro até ela e beijo sua boca com desejo. Caímos juntos na cama ainda nos beijando.

_Não vai..._Sussurro._Eu preciso de você aqui.

Ela me beija mais uma vez e por falta de ar nos soltamos. Eu não queria ter que adiantar tudo que estava planejando. Ainda tem partes do plano que não está feito.

_Eu preciso ir. Já pensou se esse louco resolve entrar na justiça alegando que sou uma mãe imprudente e que escondi o Davi dele esse tempo todo? Sei lá, ele é sujo. Todas as testemunhas que tenho são parentes. Não é válido.

_O que tenho ainda é pouco. Só vai atrasar por um curto período os planos dele._Beijo seu nariz._Estava planejando colher mais provas contra ele. Provas mais firmes, que o incriminem sem chance de defesa.

Ela torce a boca pensativa. O que tenho só vai fazer a polícia ficar na cola dele até um de seus advogados livrar sua cara. Gente rica não fica presa por muito tempo.

_Pra onde ele vai levar vocês?_Me jogo do seu lado na cama.

_Não sei. Só sei que vamos visitar a mãe dele._Ela levanta._Temo por ele querer forçar a barra com o Davi.

_Não deixa ele chamá-lo de pai._Imploro._Ele não merece esse nome. Viaja, mas qualquer coisa você me liga. Por enquanto eu estarei correndo pra consegui outras provas. Quero incriminá-lo em definitivo.

_Tudo bem._Ela diz de contragosto._Pelo menos posso me despedir de você direito?

Abro os braços e ela se joga por cima de mim beijando-me. Interrompe o beijo e tranca a porta. Depois continuamos de onde paramos.

Perco os sentidos quando estou com essa mulher, a minha mulher. O seu cheiro, o seu gosto, a sua voz... Tudo me desnorteia, me enlouquece.

Depois de nos despedirmos adequadamente, ficamos de barriga pra cima totalmente ofegantes. Escuto sua risada baixinha e me viro para olha-la.

_Do que você está rindo?

_Do teu lado eu consigo sorrir. Você me dá uma certa alegria, sabe?_Ela me olha nos olhos._Agora você precisa ir. Não podemos dar bandeira.

Levanto-me e começo a me vestir vagarosamente. Ela faz o mesmo. Escuto o Davi batendo na porta chamando por mim. Termino de calçar os sapatos e abro a porta. Ele se joga nos meus braços e eu o suspendo no ar arrancando sua risada.

_Você vai viajar com a gente, papai?

_Infelizmente o papai vai trabalhar._Beijo seu rosto._Mas você vai cuidar da mamãe, não vai?

_Vou sim. Se a mamãe ficarem perigo, eu chamo o homem de ferro e ele salva ela.

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