No Morro romance Capítulo 59

Resumo de Capítulo 58: No Morro

Resumo de Capítulo 58 – Uma virada em No Morro de desconhecids

Capítulo 58 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de No Morro, escrito por desconhecids. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Guilherme/Lobão - Narrando

Ficar aqui tá me deixando neurótico, o medo de perder o nascimento do meu filho, o medo de perder a Ísis para alguém lá fora e eu aqui dentro tô de mãos atadas, não posso fazer nada se isso acontecer é um sentimento de incapacidade, sei lá, não gosto dessa sensação e ainda tem a rapariga da marcela falando merda todo santo dia, vou meter pipoco na cara daquela filha da puta quando eu sair, ela vai ver só.

Coringa me ligou e me deixou a par do que tava acontecendo, que colou perto da Ísis mesmo mas era só apoio e começou a gostar da amizade dela mas com total respeito e eu acredito nele, sempre foi de confiança, assim como meu pai confiava no seu pai, não vejo motivo para não confiar, ele me contou sobre os caras do comando vermelho e eu tava ligado em quais eram, essa semana me observaram e tentaram bater de frente mas é difícil com os caras que eu tenho do meu lado, então até agora é suave.

Meu morro tá sendo tocado na moral, os moleques que chegam sempre me atualizam e dizem que a minha morena tá botando pra fuder, nunca duvidei disso, mas é bom escutar as pessoas falando, 1 mês aqui dentro já e eu tô doidão, vai se foder

- Vamos Lobão, hora do banho - um policial falou e eu peguei minhas coisas

Cheguei lá e tinha dois dos caras que estavam na minha cola, tomei no cu, se fosse 1x1 mas só vem na covardia porra.

Recebi um murro no rosto que logo revidei para o mesmo, que caiu no chão enquanto o outro veio pra cima de mim, o negão era forte para uma porra, ele me deu dois murros que eu cai no chão e me deu diversos chutes enquanto o outro levantava com a boca cortada do morro que havia lhe dado.

- O dono do morro do Vidigal parece bem indefeso, não sabe lutar sem uma arma e um exército não - debochou da minha cara

Me levantou e enquanto um me segurava o outro dava murros na minha barriga, já havia cuspido sangue quando ouviram um barulho e desviaram a atenção por um segundo, derrubei o que estava me dando murros e logo me soltei do outro, dei uma joelhada na sua cara e ele logo caiu dei dois chutes na sua barriga e o outro veio para cima, dei uma rasteira nele que caiu no chão e eu distribui vários murros vendo a cara dele encher de sangue e ele desmaiar, logo senti o outro me puxando e me dando uma sequência de murros que logo respondi batendo sua cabeça na privada que logo desmaiou e eu dei mais alguns chutes para descontar minha raiva

Logo um policial que eu pagava chega no banheiro, e olha para aquela situação e meu rosto roxo junto com algumas partes da minha barriga, porra hoje tem visita

- não fiz nada, foi o policial que fez a emboscada pra mim - falei passando pelo corpo dos dois

- vou ver o que desenrolo- falou e eu assenti

Terminei de me vesti e voltei para minha cela que era uma das únicas que não tava totalmente lotada, obrigada coringa.

- Que foi dessas fitas ai ? - Ld perguntou vendo meu rosto

- os menor fizeram uma emboscada pra mim, mas eles tão piores - falei e lancei um sorriso debochado

- não podíamos esperar menos do chefe do Vidigal

- eu tento, bronca vai ser explicar pra mulher - falei tirando onda

- sabemos como é- D2 falou

Continuamos conversando besteira e o bagulho da fuga, sabia que faltava uma cota mas eu tava sempre preparado, tem que ser mais malandro do qur as pessoas que acham que são malandros.

- vamos bater de frente hoje ? - Ld perguntou

- agora não, amanhã talvez - falei e eles assentiram

- precisando patrão, só falar que nos desenrola

Na moral tava com uma puta dor de cabeça, rezando pra que a Ísis traga cigarro e dipirona, porque é pra se foder essa merda.

- Hora das visitas - o guarda fala e eu passo um perfume né não

Ele me algema e logo me leva para o pátio onde vimos, logo que chegamos no pátio vejo aquela mulher linda com seu barrigão e sorriso no rosto, tava muito gata como sempre.

- tá gata em, imagina se eu tivesse te fudendo, meu deus - falei safado e ela riu

- que porra foi isso na tua cara? - perguntou com a voz mó preocupada

- me pegaram na trairagem, mas os caras tão pior - falei no deboche

- eu espero, o Lucas ainda tá falando com o juiz, mas sabe que se te liberar tu não volta mais independente do resultado do julgamento

- não vou cumprir pena, tu sabe né?

- claro que eu sei e não é pra cumprir,tem filho em casa ,- falou passando a mão na barriga

- é um menino tua cria né? - Ld perguntou e eu assenti - o meu pirralha deve tá com uns 6 anos já

- tá aqui a quanto tempo ? - perguntei

- 3 anos meu parceiro, mas vou sair daqui limpo - falou

- vai entrar pro trem mais não?

- tá suave, tenho meu menor com 6 e a minha pequena que nem vi nascer, vou entrar na vida correta ou tentar porque é difícil sabe né - falou e eu assenti

- eu tô só esperando um momento pra vazar dessa porra e meter meu louco lá fora - D2 falou dando uma colherada no rango

- eu tenho nem como sair, mas acho que nem saia papo reto, gosto da minha vida assim mermo sendo perigosa pá porra - falei

- e tua mina ? - Ld

- me conheceu assim fio e disse que ia fechar comigo, então tamo ai 10/10 sem vacilação, ela tá comigo - falei

- queria uma mina responsa assim, mas só tem puta no alemão pô, a única mina responsa tá com Muralha - D2 falou e eu ri

- Natália né? - perguntei e ele assentiu - aquela ali sofreu vu

- mas tão firme e forte, até cria tem - falou

- fiquei sabendo dessas fitas aí

A gente continuou conversando besteira e logo os gambé botou nós para a cela.

Tava com mó saudade do meu morro, da minha família.

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