O Labirinto de Amor romance Capítulo 80

Resumo de Capítulo 80 Ela Precisa da Sua Companhia: O Labirinto de Amor

Resumo de Capítulo 80 Ela Precisa da Sua Companhia – Capítulo essencial de O Labirinto de Amor por Danila Soares Fontes

O capítulo Capítulo 80 Ela Precisa da Sua Companhia é um dos momentos mais intensos da obra O Labirinto de Amor, escrita por Danila Soares Fontes. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Eu estava com um pouco de sono e não queria perguntar.

O celular dele começou a tocar de novo, fazendo imenso barulho. Ele atendeu a chamada e disse, numa voz fria e indiferente:

- Lúcia, o que você quer?

Eu não esperava que ele colocasse a chamada no viva-voz. Do outro lado da linha, a voz de Lúcia era muito baixa e decepcionada:

- Guilherme, venha me fazer companhia, pode ser? Não posso aguentar estar sozinha.

Mas ela não voltou para morar em Balcone Restô com Agatha? Por que está reclamando que está sozinha e solitária o tempo todo?

- Ligue para Pietro. Vou dar uma massagem a Kaira daqui a pouco. Ela está grávida. As barrigas da perna e os pés estão um pouco inchados. Ela precisa de massagem todos os dias.

Ele disse tudo isso com muita calma e logo desligou, sem esperar que Lúcia desse uma resposta.

Eu olhei para ele, com raiva:

- As minhas pernas estão inchadas? Estou grávida há apenas três ou quatro meses! Como é que tenho as pernas inchadas?

Ele mostrou um sorriso leve e colocou as minhas pernas em cima das dele. A seguir, ele começou a aplicar algum óleo essencial e esfregar a pele com movimentos suaves:

- Está bem. Não estão inchadas as suas pernas. Estão gordas!

Fiquei sem palavras.

Quanto mais a gente ficasse nesse assunto, mais irritada eu estaria.

Como solução, eu optei por fechar os olhos e dormir direto.

...

Nesses dias, eu tinha sonolência excessiva. Mesmo dormindo muito tempo durante o dia, eu ainda conseguia dormir sem dificuldade à noite.

Eu não sabia quando Guilherme fora dormir, mas ele já não estava no quarto quando eu acordei. Eu estava ciente de que ele andava bastante ocupado ultimamente e não me importei muito.

Depois de me lavar, desci para comer alguma coisa bem simples e saí.

Em relação ao pedido de encontro por Agatha e Tiago, sentia surpresa, mas ao mesmo tempo não estava tão surpreendida. O local de encontro era no Prédio do Café, no centro da cidade.

Quando eu entrei, vi que Tiago estava olhando para Agatha com muito carinho na cara, colocando um relógio revestido de ouro no pulso dela.

Era óbvio que eles estavam muito apaixonados.

- Parece que estou atrasada. - Falei, depois de chegar ao assento, com um sorriso no rosto.

Ao me ver, Agatha me puxou com muito carinho para eu sentar ao lado dela e me perguntou:

- O que você quer beber?

Eu sorri:

Tanto faz!

- O capuccino da casa é muito bom. Quer provar? - Eu não queria rejeitar a recomendação de Agatha e disse:

- Obrigada!

Depois de colocar o pedido, notei que Tiago estava olhando para mim com má intenção. Ele suspirou:

- Kaira, você se parece muito com Agatha quando ela era jovem.

De repente, fiquei sem saber como responder a ele. Então, fui direto ao assunto:

- Por que vocês dois me pediram para vir aqui?

Surpreendida com a minha atitude explícita, Agatha disse, sorrindo:

- Moça. Não me deixa nem ter um momento íntimo com você.

Foi Tiago que desvendou primeiro a intenção:

Agatha e Tiago se olharam. Os dois ficaram um pouco constrangidos.

Olhando para o café servido na mesa, eu encolhi os ombros e disse:

- Admiro muito o amor que vocês, como pais, oferecem à sua filha. Também tenho inveja. Mas é só isso. Lúcia tem seus pais para ajudá-la, então, eu também preciso lutar por um bom futuro para o meu filho.

Agatha deu um suspiro leve antes de falar:

- Sobre o que acontece hoje, eu e Tiago fomos um pouco precipitados. Kaira, não leve isso a sério. Somos pais, às vezes agimos precipitadamente em prol da nossa filha.

Eu acenei com a cabeça:

- Sim, eu entendo!

Eu já disse tudo o que precisava dizer. Não achei necessário tocar noutros assuntos, era apenas um desperdício de tempo.

Eu peguei a minha bolsa ao lado e me levantei, mantendo a máxima decência ao me despedir:

- O motivo pelo qual vocês me pediram para vir aqui foi esclarecido. E eu também deixei bem claro o que eu penso. Se não tiverem mais nada a dizer, com licença.

Mal cheguei a dar uns passos, Agatha bloqueou o meu caminho na minha frente, com um ar de raiva:

- Kaira, fique com isto. Você ainda é muito jovem, há muitas chances para ter filhos no futuro. Se você aceitar a nossa proposta, eu e Tiago vamos te tratar como a nossa afilhada. Você terá o mesmo futuro promissor que Lúcia. Basta você largar Guilherme agora, poderá receber de volta coisas que são dezenas de vezes mais do que você tem agora. Eu sei que você vai ficar com raiva, mas mesmo assim, pense bem nisso.

Eu queria muito rir, olhando para o cartão bancário que ela colocou na minha mão. Eu disse o seguinte, com os olhos entreabertos:

- Presidente Lins, eu pensei que você era uma pessoa sensata, com sabedoria por ver e experimentar mais coisas no mundo, e que era uma pessoa com coração. Agora pelo que fez, acho que você é uma pessoa muito vulgar. Ser a sua afilhada? Nem iria reconhecer vocês como pais se eu fosse mesmo a sua filha. A gente não se daria bem, porque acreditamos em coisas diferentes.

Agatha quis dizer mais alguma coisa, mas a afastei. É verdade que o ser humano é uma criatura extremamente nojenta. Conseguimos nos disfarçar na aparência, atuando de modo bondoso e inocente. Eles atribuem a si próprios o belo apelido: empresário, e aceitam a admiração e o elogio dos outros, sem vergonha.

Mesmo assim, nada consegue esconder a natureza suja deles.

Agatha tropeçou e caiu no chão. Por dentro, eu sentia uma repugnância. Eu vi Tiago ajudá-la a se levantar com um olhar apático e disse:

- Desculpe, não foi de propósito.

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