O Rei Lycan e sua Tentação Sombria romance Capítulo 4

Resumo de 04. EU SOU SEU REMÉDIO: O Rei Lycan e sua Tentação Sombria

Resumo do capítulo 04. EU SOU SEU REMÉDIO do livro O Rei Lycan e sua Tentação Sombria de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 04. EU SOU SEU REMÉDIO, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Rei Lycan e sua Tentação Sombria. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Lobisomem continua a emocionar e surpreender a cada página.

LYRA

— Aconteceu a recaída na frente daquela mulher? O que sabe sobre ela?

Meu coração começou a bater mais rápido quando a ouvi me mencionar.

Meus olhos, espiando pelas frestas, observavam Drakkar enquanto eu esperava sua resposta.

— Não. — Ele respondeu categoricamente. — Ela não sabe de nada, apenas a encontrei no meio da selva.

— É mesmo? — A Curandeira o encarou por alguns segundos, cheia de desconfiança. — Está bem se ela não viu sua… condição. Caso contrário, isso seria um problema, e você teria que eliminá-la.

"Velha desgraçada. Ele não vai nos trair." Aztoria estava muito segura disso. Eu… nem tanto.

Nós éramos perfeitas estranhas para Drakkar. Ele sequer podia sentir o laço entre nós. Precisávamos nos aproximar e conquistar sua confiança.

— Aqui está o remédio. — Ela esmagou algumas folhas dentro de um pilão de pedra, e minha atenção se fixou nelas para tentar identificá-las.

Eu agradecia pelo cheiro forte de ervas medicinais, pois ajudava a mascarar minha presença.

— Deixe descansar e mastigue mais tarde. — Ela envolveu a pasta em uma folha.

"Não preciso ser Alfa para saber que esse remédio é puro veneno."

E minha loba estava certa. Drakkar estava tomando essa "cura", acreditando que iria se recuperar, quando, na verdade, estava sendo envenenado.

— Preciso que faça um serviço para mim. Sabe que minha medicina não é de graça. — A voz fria e calculista dela perfurou o silêncio.

— Eu farei. — Ele respondeu sem hesitar, e mil dúvidas tomaram conta da minha mente.

Eu odiava essa transação secreta entre os dois.

Ela lhe recitou uma lista de plantas, e, embora eu não as reconhecesse por esses nomes, talvez fossem as mesmas que existiam no meu reino.

Drakkar apenas assentiu e saiu com passos firmes, desaparecendo na noite.

Eu o segui, usando todo o pouco poder que consegui extrair de Aztoria.

Me camuflando na escuridão da floresta, completamente alerta, pois sabia que estava me arriscando muito.

Ele não foi muito longe da matilha, mas o que teve que fazer para conseguir aquelas folhas foi quase um suicídio.

"NÃÃÃOO!" Aztoria rugiu ao vê-lo entrando na toca de um predador.

Dei um passo à frente, nervosa, considerando me revelar para adverti-lo.

Será que ele não sentia o perigo dentro daquela caverna?!

Nem um minuto se passou antes que o rugido de uma fera e um estrondo ensurdecedor ecoassem na noite.

Antes que eu pudesse sair do meu esconderijo para ajudá-lo de alguma forma, ele surgiu correndo, segurando um maço de folhas na mão.

"Persegue-o! Persegue-o!" Aztoria gritava freneticamente, e corremos atrás dele, deixando para trás a criatura, que, graças aos céus, parecia não enxergar bem à noite.

A silhueta de Drakkar se movia rapidamente entre as árvores.

Quase não consegui acompanhá-lo. Ele era muito veloz, e eu temia ser descoberta.

Logo, o som da água batendo nas pedras me fez parar e me esconder atrás de uma árvore.

Ele havia chegado à margem do rio.

Ali, deixou as folhas cuidadosamente e tirou a saia de couro, ficando como veio ao mundo antes de mergulhar no rio impetuoso.

"Gggrr, não podemos começar o plano agora?" Minha loba praticamente babava, devorando-o com os olhos.

Ela já tinha até esquecido que o perseguimos pela metade da floresta como duas stalkers.

"Aztoria, eu não sei como fazer ele confiar em nós, ainda estou pensando."

Abaixei a cabeça por um segundo para organizar meus pensamentos.

Mas quando a levantei de novo…

Meu macho não estava mais lá!

— Ele sumiu? — Perguntei para minha loba, me erguendo um pouco para procurar sua silhueta ansiosa. — Aztoria?

Ela não respondeu.

Tive um péssimo pressentimento.

Algo se moveu atrás de mim, e antes que eu pudesse reagir, fui girada e prensada contra a árvore.

— O que está fazendo me espionando?

Meus olhos se encontraram com os dele, negros como o abismo, e sua aura dominante fez minhas pernas fraquejarem.

— Eu… — Respirei fundo.

Se eu conseguia convencer meu avô, o Rei Lycan, como não conseguiria com meu selvagemzinho?

— Só vim ao rio para me lavar…

— Pare de mentir! Por que está me seguindo? — Sua mão se fechou em volta do meu pescoço, não me machucando, mas segurando firme.

— O que você viu? Fale!

— Ou o quê? — O encarei de frente, sem medo.

04. EU SOU SEU REMÉDIO 1

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