O Rei Lycan e sua Tentação Sombria romance Capítulo 5

LYRA

—Aaahh… —não pude evitar que um gemido sensual escapasse dos meus lábios.

Sua mão subiu para apertar meu seio, puxando-o para fora do decote e afundando-o ainda mais entre seus lábios quentes.

As sucções de sua boca me faziam estremecer de prazer. Nunca tinha dado meu sangue assim para um macho, e a sensação de compartilhar minha força com ele me excitava e me deixava molhada.

Mas quando fui acariciar suas costas, ele se afastou de repente, me deixando confusa, desejando que continuasse.

—Te… te machuquei? —Seus olhos, mais escuros, com pequenas luzes brilhando no fundo, me encararam, franzindo a testa, preocupado.

Ele achou que meu gemido era de dor?

Ele passou a língua pelos lábios, recolhendo os vestígios de sangue. Depois, inclinou-se de novo e, antes de responder, lambeu a ferida para fechá-la.

"Mmmm… amor, se eu disser que estou doendo entre as pernas, você também vai passar essa linguinha por lá embaixo?"

"Aztoria!"

—Ainda dói? —Sua voz rouca voltou a me questionar.

Minha mente perversa e manipuladora brincaria com sua inocência selvagem.

—Não dói, mas me enfraquece toda vez que preciso dar meu poder… —Levei a mão à testa, fingindo fraqueza.

"E depois dizem que a artista sou eu."

"Quer continuar com o plano ou não? E cala a boca!"

—Me desculpe se tomei demais… —Ele deu um passo para trás, mas agarrei seu pulso com firmeza.

—Você se sente melhor? Meu sangue te ajudou?

Ele ficou me olhando por um instante antes de assentir.

Era tão transparente; através de seus olhos intensos, eu via milhares de confusões se formando em sua mente.

—Te mostrei meu segredo. Não vou revelar o seu, só preciso que fique ao meu lado…

—Mesmo querendo continuar bebendo do seu sangue, não posso te levar sozinho para as Alcateias Altas. Estaria te enganando…

—E se eu disser que não só posso remover o veneno, mas também fortalecer seu lobo? Não tenho pressa e sou sua melhor opção, acredite em mim, por favor, essa curandeira está te enganando.

—Eu sei —ele respondeu secamente. Devia estar desesperado para ter tomado aquele lixo—. Mas se eu tomar seu sangue sempre, isso não vai te adoecer?

Meu coração derreteu. Apesar de seu jeito fechado e rude, ele se preocupava em me machucar.

Eu morria de vontade de conectar com seu lobo e que ele me reconhecesse.

—Há uma forma de você fortalecer meu corpo… —capturei sua atenção por completo—. Eu preciso… preciso da sua essência vital.

Com a maior cara de pau, soltei a mentira mais pervertida e descarada da minha vida.

—Mas meu sangue está envenenado…

—Não seu sangue… sua… sua… —As palavras não saíam, meus olhos desceram para aquele falo delicioso e semiereto.

—Precisa da minha semente?

Engoli em seco, assentindo. Aztoria soprava todo tipo de perversidade na minha mente.

—Porque ela carrega sua força de macho poderoso, e eu sou fraca, preciso… espera, o que você está fazendo?

Em duas passadas largas, ele se aproximou de mim novamente, me girando de forma dominante e me encostando contra a árvore, seu peito colado às minhas costas, levantando minha saia.

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