À mercê da realeza romance Capítulo 11

Acordo vagarosamente e sinto um peso sobre meu corpo. Olho e vejo que é um braço agarrado ao meu corpo, o braço do Lyam.

_Não precisa me chamar na tentativa de me acordar porque eu não estou dormindo._Ele diz perto do meu ouvido._Bom dia.

_Bom dia, Lyam. Dormiu aqui?_Pergunto virando-me para olhá-lo.

_Gosto quando chama pelo meu nome. E eu passei aqui pra te ver, mas você já estava dormindo. Aproveitei e deitei do seu lado. Algum problema?_Ele parece calmo.

_Nenhum, Alteza._Balanço a cabeça negativamente.

Levanto-me, mas quando estou de pé ele me puxa e eu acabo caindo na cama. Ele sobe por cima de mim e fica me encarando.

_Alguém te visitou ontem?_Ele pergunta muito próximo.

_Não, Alteza. Não que eu tenha visto._Falei receosa, mas firme.

_Presumo que estejas tendo visita. Mas nada com que se importar, certo?_Ele continua me olhando dentro dos meus olhos.

_Certo, Alteza. Posso tomar meu banho agora?_Pergunto apontando para o banheiro e ele sai de cima de mim deixando-me seguir.

Depois que tomo meu banho, me visto e me perfumo. Logo vou em direção a cozinha comer alguma coisa. Antes de chegar lá, encontro Lyam e Beatrice à mesa na sala de refeições. Lurdes e Judith arrumando e servindo o café.

_Sente-se, Kalenna._ Lyam aponta para a cadeira do seu outro lado.

Apenas sento-me. Logo Lurdes começa a nos servir e vejo que as torradas são de pães com fermento.

_Não como pão feito com fermento._Falei olhando pra Lurdes.

_E o que você come? Pão feito de vento?_Biatrice diz me olhando indignada.

_Não tem problema, Lurdes. Eu tomo apenas um café forte e depois como uma fruta._Falei ignorando totalmente a Biatrice que ficou irada fazendo Lyam soltar um risinho.

Tomei meu café e voltei para o meu quarto. Tinha um caderno velho no canto de uma mesinha e eu curiosa, o peguei. Estava fechado com umas tiras envoltas nele e assim as desatei. Na primeira folha, escrita com uma caligrafia simples tinha escrito:

" De: Leonor

Para: Ana Rosa "

Passei todas as páginas rapidamente e vi que praticamente metade do diário/caderno estava preenchido. Voltei para a segunda folha e iniciei minha leitura.

"Cheguei hoje à casa do meu noivo e de presente ganhei este diário da sua mãe. O lugar aqui é lindo, as árvores parecem mais verdes do que de onde venho e o sol parece ficar nos dando a sua graça por mais tempo no céu. Sinto-me um pouco triste porque a maior parte desse casamento é pra cumprir uma dívida que fizeram com meu pai. Mas nunca escondi meu amor por Lyam..."

"Lyam teve/tem noiva?"

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