PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO) romance Capítulo 4

FLORÊNCIA NARRANDO

Despertei cedo hoje, eu precisava está muito cedo de pé, afinal eu iria para uma entrevista de emprego, poderia ser o meu primeiro emprego e eu quero arrumar algo, afinal vai dar pra ajudar aqui em casa, até porque se for apenas depender da minha mãe, ai não dá, a coitada tem que colocar a comida dentro de casa, pagar, água, energia e outras coisas, então o dinheiro não vai dar pra muita coisa, então a melhor coisa é tomar iniciativa e fazer algo de útil, ser útil aqui em casa, então fui acabando de me arrumar, e ao acabar eu sair do meu quarto e desci, ao descer e ir a cozinha, a minha mãe já estava ali, e me perguntou a onde eu iria tão cedo. Eu avisei a ela que tinha uma entrevista de emprego, para trabalhar em uma livraria, a mesma ficou feliz, por saber que eu havia tomado iniciativa a arranjar um emprego, enquanto a preguiçosa da minha irmã só sabe depender de minha mãe, e bancar de rica por ai, mas engraçado ela é tão rica que mora aqui nessa casa simples, e pequena, o que me deixa intrigada com ela, é o que ela gosta de fazer, ela não puxou a mim, ela tem o espírito livre e isso é um problema, nada para ela é certo, ela prefere sempre ser a certa, e querer tudo do bom e do melhor, e eu sinceramente fui a única que saiu diferente nessa história, a minha mãe diz que tem sorte em ter nós duas, mas a realidade é que ela sempre tentou fazer a Flora ser alguém melhor, mas ela sempre disse que aquilo era uma grande perca de tempo, e que um dia ela seria muito rica, e eu nunca quis discutir com ela, ou até mesmo fazer ela se sentir pra baixo, afinal ela sempre vai se fazer de vítima, e basta minha cabeça para eu me sentir eu mesma. Suspirei e acabei saindo dos meus pensamentos quando a minha mãe chamou minha atenção.

Mãe: Que horas é sua entrevista? - pergunta me olhando.

Florência: Ás 10 hora da manhã. - digo enquanto acabo de tomar meu café da manhã.

Mãe: Tudo bem filha, mas cuidado por onde você anda aqui, sabe que é perigoso, e além do mais, tenha cuidado tá? - diz e eu concordo.

Florência: Tudo bem mãe, eu tomarei cuidado, agora vou cuidar, preciso ir para chegar pontualmente na minha entrevista. - digo sorrindo e ela sorrir, eu sei que no fundo ela tem um pouco de orgulho da mulher que eu sou diferente de minha irmã.

Mãe: Boa sorte meu amor. - diz e me da um beijo na testa.

Florência: Obrigada mãezinha. - me despeço dela e saiu de casa, vou caminhando as escondida, eu não gosto de ser vista por ninguém, apenas prefiro sempre viver trancada em casa, eu prefiro sempre tá guardada em casa, do que está no mundo como a minha irmã, que chega a ser cansativo ela por ai.

Então estava caminhando tranquilamente até a entrada do morro, ao aparecer um taxi ali, eu dei com a mão e o mesmo parou, eu entrei no taxi e passei o endereço para ele, e o mesmo foi dirigindo tranquilamente, e eu deitei minha cabeça no vidro da porta do carro, fiquei tranquilamente ali, os minutos estavam passando, e quando chegamos no endereço, eu paguei o taxista e desci do carro eu caminhei até a porta da livraria, e então eu entrei na mesma e fui até um balcão, que parecia ser a bibliotecária da livraria, ao me aproximar eu sorrir gentilmente.

XXX: Bom dia, em que posso ajudar? - ela pergunta simpática.

Florência: Olá, me chamo Florência, e eu tenho uma entrevista de emprego hoje com vocês. - digo sorrindo e ela sorrir.

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