Promovida a esposa romance Capítulo 2

Naquele mesmo dia fui obrigada a ajudar o maldito na reunião que para o meu total desespero durou seis horas inteiras, a reunião foi assistida pelo pai do meu querido e odiado  chefe, que sorria sempre que eu ia explicar um ponto importante sobre o que tínhamos elaborado para o interior daquele enorme prédio, sou formada em designer de interiores, mais nunca tive uma oportunidade de trabalhar na minha área, fora que o salario que eu recebia como assistente pessoal e secretaria do tirano era bem melhor do que eu receberia na minha área de formação.

 

Caso eu conseguisse um emprego como designer começaria como estagiária isso significa um salário-mínimo e o triplo de serviço, mais agora que acabei de pedir minha demissão, acho melhor começar a pensar melhor sobre isso, em procurar por um trabalho e logo, preciso do dinheiro para pagar pelo tratamento do meu irmãozinho. Kael tem sete anos e tem uma doença grave na válvula do coração seu tratamento e caro por isso sou obrigada a trabalhar em dois empregos suportando Heron por um ano

 

Meus pais faleceram a cerca de três anos em um acidente de caro, me deixando com a responsabilidade de cuidar do meu irmãozinho, viemos de uma família de classe média alta, fui obrigada a vender a casa onde vivíamos e todos os nossos bens para arcar com o tratamento de Kael, e pra ser sincera não me arrependo de ter feito nada do que fiz. pois hoje o tenho aqui comigo. Ainda tenho um pouco do dinheiro da venda da casa e do carro de mamãe, mais estou tentando juntar um pouco mais pra pagar pela cirurgia, caso eu consiga juntar todo dinheiro meu irmão poderá levar uma vida normal como uma criança de sete anos.

 

Hoje divido um apartamento com minha melhor amiga kathleen ou kat como eu a chamo ela é um anjo que conheci na faculdade, desde então somos inseparáveis, ela me ajuda a cuidar de Kael quando estou no trabalho já que ela trabalha como Home office ela fica sempre de olho nele por mim quando ele não está no hospital o que acontece constantemente. Kael já sofreu quatro paradas cardíacas sou meio paranoica com relação ao meu irmão ele é a única família que me resta.

 

 Suspiro terminando de colocar minhas coisas em uma caixa de papelão sentiria saudade do meu escritório, eu e meu maldito orgulho agora tenho que correr contra o tempo pra encontrar outro emprego, ainda falta muito pra pagar a cirurgia de Kael mais estava farta das provocações de Heron pelos meus atrasos, atrasos esses que ele era o culpado, só desejo boa sorte a pobre coitada que irá ocupar o meu lugar.

Olhei mais uma vez a minha volta é definitivamente sentiria falta da minha sala. Mas em compensação não sentiria nem um pouco do cretino do meu chefe, definitivamente não. O que Heron tinha de gostoso e sexy tinha de tirano, sai do meu escritório sem olhar pra trás sou muito emotiva e não queria cair no choro bem ali no meio do corredor, ao fechar a porta atras de mim não pude deixar de ouvir a vozes exaltadas em uma discussão que vinha da sala do meu ex-chefe.

 

 

- Eu te avisei Heron. e essa é a ultima vez que repito você deve se casar se não quiser perder o controle da empresa para seu irmão- ouvi o que presumir ser a  voz do senhor Spencer , Saimon Spencer era sempre tranquilo e gentil mais pelo tom de sua voz ele estava extremamente nervoso com seu filho- não vejo qual o motivo de tanta recusa a se casar você está noivo a três anos- a ouvir isso não pude evitar o sorriso que surgiu em meus lábios, bom senhor Spencer seu filho já não é noivo a um ano e meio.

 

- Pai me dê mais um tempo as coisas estão uma correria só aqui na empresa- Heron respondeu a seu pai, segurei a vontade de gargalhar enquanto olhava para os dois lados do corredor pra verificar se não vinha ninguém seria muito estranho ser pega ali escutando atras da porta.

 

- escute filho, escute muito bem – Saimon fez uma pausa imaginei que ele estivesse dando um suspiro cansado- um mês esse é o tempo que eu te dou pra se casar- dito isso escutei passos , me apressei pra sair da frente da porta seria muito feio ser pega no flagra ouvindo atras da porta  caminhei a passos rápido até  o elevador, quando escutei a porta do escritório sendo fechada com um baque forte , pressionei o botão pra chamar o elevador o apertei insistentemente , rezando pra que ele chegasse mais rápido.

 

- você ouviu tudo não foi querida-  Saimon Spencer concluiu , pelo seu tom de voz percebi que não era um pergunta e sim uma confirmação, assenti sem graça por ser pega como um criança que acabara de fazer uma arte abaixei minha cabeça- não precisa ficar sem graça acho que todos nessa andar ouvi nossa discussão eu realmente não entendo meu filho, não entendo por que ele se recusa a se casar – levantei minha cabeça e observei a face do senhor ao meu lado ele parecia cansado mentalmente cansado de toda aquela situação em que seu filho vivia metendo o nome de sua família.

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