O Labirinto de Amor romance Capítulo 90

Olhando para trás, era o Guilherme. Franzi a minha testa. Ele não deveria ficar no hospital? Por quê?

Com uma risada fria, Nathan se levantou surrado de sangue nos cantos da boca por ter apanhado. Ele ergueu os cantos de lábios, tirou o sangue dos cantos da boca com a mão e olhou Guilherme, com um sorriso cruel.

- Mais uma luta? - disse Guilherme, largando-me e ficando com frieza por todo o corpo.

Os dois homens tinham quase a mesma altura e estado corporal. Se lutassem, ninguém teria nenhum benefício.

- Quando vocês se conheceram? - Vinícius se aproximou de mim e olhou com calma para Nathan. Ele estava sempre tranquilo e não consegui detectar nenhuma emoção.

Olhei para os dois homens que fixaram o olhar um em outro com um ambiente sanguinário e eu disse:

- Há muito tempo! - fiz uma pausa e disse:

- Existe alguma maneira de impedi-los de lutar?

Não havia muito tempo do acidente, Guilherme estava com feridas grandes e pequenas por todo o corpo, então, não deveria lutar. Da última vez, quando ele estava bem de saúde, ele ficou mesmo ferido. Desta vez...

Vinícius ergueu as sobrancelhas e olhou para mim:

- Com quem você está preocupada?

Sentindo-me impotente ante a sua pergunta, eu disse, com calma:

- Não faz bem brigar aqui.

- Não tem muita gente! - disse Vinícius, olhando para os dois como quem estava assistindo um espetáculo. Eu tinha dúvidas que ele não se preocuparia de deixar mais severa a disputa para satisfazer o seu desejo de ver a diversão.

Não soube o que dizer.

Olhando para o Guilherme:

- Guilherme, entregue-me de volta. Não lute!

Guilherme olhou para mim, franziu a testa e não disse nada.

Aproximei-me dele, tirei a sua mão por iniciativa própria e falei, com uma voz mais suave:

- Já é tarde. Voltamos!

- Fica preocupada comigo? - disse ele com um sorriso nos lábios.

Eu ignorei-o de propósito:

- Voltamos?

Ele deu um olhar rápido para Nathan, que estava olhando para mim, e acenou:

- Tá bom. Voltamos!

Falando, ele me puxou para dentro do carro, e em seguida olhou para Vinícius e disse:

- Entregue o carro da Kaira para reparo.

Talvez Nathan também não queria enfrentar Guilherme em pessoa, então, ele apenas olhou para Guilherme e eu partindo.

No carro.

As luzes da cidade piscaram ao lado da estrada, brilhantes e escuras, o que me fizeram perder a minha atenção.

A minha barriga ficou quente de repente. Era a mão de Guilherme. Abaixei os meus olhos, observando e permitindo o toque dele.

- Terá quatro meses em breve! - disse ele em voz baixa:

- Quer dar uma caminhada lá fora?

Olhei para ele, surpresa. Ele não deveria me perguntar sobre Nathan nesse momento? Por que ele mencionou outras coisas!

- Tem muitas coisas a resolver em Galáxia. - Disse eu e lhe fiz tirar a sua mão cobrindo minha barriga e continuei:

-A auditoria do Grupo Nexia está quase terminada depois de apresentar o relatório. Terá, em seguida, os assuntos de Galáxia.

Com uma pausa, continuei:

- Guilherme, por que você me entregou para tratar a auditoria da Galáxia e do Grupo Nexia?

Sempre sentia que haviam coisas que não descobri. Desde que assumi esses dois casos, sentia-me mais ou menos que haviam algumas coisas que não correram bem.

Além disso, a auditoria do Grupo Nexia ainda não foi determinada, não sabendo qual seria o resultado. E, ao mesmo tempo, eu pensava que havia também grandes problemas com os assuntos da Galáxia.

Mas não importa o que eu pensasse, eu não consegui descobrir os problemas por dentro!

Ele dirigiu o carro e olhou para mim de maneira suave, com os cantos dos seus lábios levantados.

- Você acha que é por quê?

Eu balancei minha cabeça.

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