RENDIDOS AO AMOR O casamento

Cap.15

Rendidos ao amor

Liziane

Acordei sentindo falta de algo?...

Logo percebi o quê me fez falta ao me virar na cama.

" Marino, senti muita falta dele aqui, fui uma boba"!

Mas vou até ele, e pedirei desculpa.

Fui muito infantil, é preciso fazê-lo ver que não queria deixá-lo chateado, então tive uma ideia de levar café na cama para ele, assim como ele gosta de fazer comigo, mostrarei a ele que estou disposta a seguir bem com ele.

Mal cheguei na cozinha, Berta diz que Marino saiu cedinho, pois foi resolver uma emergência, porém ele deixou recado que voltaria para o casamento.

Meu coração idiota achava que ele, estaria mesmo sofrendo, mas parecer que me enganei.

Tudo bem, irei seguir o plano e ir logo para o spa, para o dia da noiva, e se ele não quiser dizer para onde foi, tudo bem, fazer o quê!

O motorista Franco me levou até o spa, lá encontrei Helen e a Laura, a mãe do Marino iria vir mais tarde.

Marino fez questão de pagar tudo para minhas amigas, elas ficaram ainda mais fãs dele.

Realmente estou passando um dia especial aqui no spa, massagens, depilação, hidratação dos cabelos, pele, sobrancelhas, unhas e um lindo penteado, quase solto e uma maquiagem perfeita, o dia passou sem que eu notasse.

Meu vestido é fabuloso, é um modelo Gucci, estou me sentindo uma princesa e sei que Marino irá gostar, não vejo a hora de ir para igreja, Helen e Laura ficaram lindas nos vestidos de damas, na cor amarelo claro, estou feliz por ter elas aqui, mas apesar de tudo gostaria de ter minha mãe aqui também.

Uma tristeza logo me faz suspirar, porém minhas amigas logo me tiram do meu torpor.

Seguimos para a catedral Santa Madre Cecília, e logo me vi seguindo para a entrada, meu coração estava batendo rápido e me senti entrando em um sonho, ao finalmente tocar marcha nupcial tradicional...

Abriu as portas da igreja, e eu comecei a ir para o altar, tudo estava muito lindo, a decoração estava perfeita com rosas amarelas, champanhe, laranjas, e algumas vermelhas e muita folhagem...

O tapete era na cor nude, e Marino estava maravilhoso em um terno azul com uma gravata vermelha marsalha.

Ao vê-lo, me senti tranquila e confiante e seguir sorrindo, ele porém estava sério, e eu não esperava isso da parte dele, pois ele gostava de manter sempre seu sorriso como marcar.

Mas ao me aproximar do altar e ver minha mãe, tomei um susto, e logo vejo meu padrasto, quase desmaio nesse momento.

Logo Marino veio ao meu encontro e me segurou, me mantendo de pé e me levando ao restante dos passos que faltava até o altar.

Não vi mais nada, a cerimônia foi um como se eu não estivesse ali, me isolei no meu mundo particular, foi a única forma que encontrei de suportar o restante do enlace matrimonial...

Marino estava nervoso, irritado e eu sabia bem o motivo, mas ele tentou disfarçar, porém sem muito sucesso, até na hora do beijo ele foi seco comigo, mas eu na verdade nem estava me importando muito.

A cerimônia enfim terminou, e logo começou às fotos, mamãe veio ao meu lado, e Romero também, sem pode fazer nada tirei milhares de fotos com sorriso forçado, e mal pude acreditar quando mamãe me abraçou apertado, e disse que me ama e que sentia minha falta, e que era uma honra estar ali!...

Romero, graças aos céus, não falou comigo, e logo fomos para a festa, na casa de evento casa mia, a decoração era semelhante a da igreja, e o bolo era de oito andares sobre uma imensa mesa espelhada repleta de uma imensa variedade de doces.

Tiramos lindas fotos ali, com todos e foi um alívio pode ir ao banheiro finalmente, Helen e Laura foram comigo para me ajudar com o vestido, eu mal entrei no banheiro e veio uma avalanche de náusea, seguida de vários episódio de vômito, eu estava passando mal, de uma forma horrível que vários tremores acompanhavam cada sessão vômito.

Helen, logo saiu dizendo que iria ver se tinha um local de primeiros socorros, ou se eu trouxer meus remédios de enjoou, eu logo lembrei que deixei no carro e ela foi buscar, enquanto Laura ficou comigo...

O Banheiro era amplo e tinha um sofá numa sala conjugada, então Laura me levou até lá, me deitei e eu pude enfim senti um pouco de alívio, Laura buscou um copo de água, e me deu pedindo para que eu bebesse devagar, eu então a obedeci, e logo depois Helen chegou com meus remédios, rapidamente os tomei.

Passaram meia hora até que eu me senti bem novamente, então logo a porta se abriu e minha mãe veio ao meu encontro, ela logo se colocou ao meu lado no sofá, e pegou minha mão.

— Liziane, aconteceu algo com você filha? — Vi que Helen saiu à procura da sua bolsa, e você estava demorando sair daqui do banheiro.

— Sim, estou passando mal, devido a enjoos, estou grávida!

— Nossa, meus parabéns filha!...

Então, é por isso que você está se casando?

—Também, mas não é só por isso, Marino é um homem honrado e que me faz bem, eu gosto muito dele.

— Sim, percebi que ele é mesmo muito cavalheiro, e gosta muito de você!

Na verdade, foi por insistência dele, que por isso estamos aqui!

Acho que ele não sabe, que você estava dando em cima do meu marido, né?

— Elisa, acho melhor a senhora sair, se for falar sobre esse assunto, diz Helen.

— Não, vamos aproveitar e contar a verdade a ela, assim ela entende de uma vez quem é o tal marido dela, diz Laura.

— Amigas por favor! — Mãe sai daqui! Eu realmente não estou bem, e não posso conversar sobre isso que a senhora quer falar, mas sobre Marino não saber, ele sabe sim agora é muito bem, pois foi ele que me livrou do Romero no Palace, porém ele realmente não sabia, que Romero era meu padrasto!

— Que história essa, Marino salvou você do Romero no Palace?

— Não quero conversar sobre isso mãe, não hoje! — Mas, também não posso permitir que a senhora venha me ofender, então por favor saia! — Agradeço pela senhora ter vindo, mas já foi o suficiente!

— Filha, eu não posso acreditar que você está me mandando embora!

— Mãe, só quero evitar algo que não poderei controlar, e quero ainda proteger a senhora e meu irmão. — Só vá, chame seu marido e vá embora por favor!

— Liziane, você está sendo mal educada, e grosseira!

—Tá bem mãe, a senhora é que sabe.

— Deixar Liz, e bom que sua mãe, irá te valorizar. — Diz Laura.

— Concordo, diz Helen.

Logo me levantei, e deixei minha mãe ali, meu coração está preocupado, pois já prevejo o pior.

Sei que Marino está furioso, e a qualquer momento ele fará algo.

Então já saio a sua procura, e logo noto que ele está com uma mulher que traduz o que ele diz ao meu padrasto, e o mesmo é traduzido pela mulher a ele.

Porém, até o momento era só uma conversa meio hostil, porém sem grandes problemas, mas sei que Marino irá me cobrar uma explicação e enfim direi a ele tudo, mas espero que não seja aqui e agora.

Mal ele me vê, já deixa o meu padrasto, e vem ao meu encontro, e me pergunta?

— Liziane, diz agora para mim o que aconteceu naquele hotel? — Marino cobra uma explicação em tom bem alto de voz.

— Marino, você está quase gritando, acho melhor conversarmos em outro lugar!

Romero me olha com olhos mortais, logo minha mãe está ao seu

Quero agora a verdade, sobre aquela noite Liziane? — Torna a fala alto Marino, chamando atenção dos

— Por favor, Marino.

— Quero, a verdade não me importa se todos estão ouvindo, quero saber a verdade agora!

— Não faz isso Marino, eu te imploro, digo chegando pertinho

Marino, porém se afastar e me olhar com olhos brilhando de raiva!

vendo que você não irá revelar nada, né! — Tá, eu tentei, mas você não quer, né Liziane, prefere proteger quem não se importar com

— Marino, por favor!

isso, e nossa festa de casamento, não estrague tudo, eu não pedi a você para trazer eles, se você tivesse conversando comigo teríamos resolvido, e você entenderia. — Agora por favor não é o momento, me ouça, e

Eu não posso, Liziane! — Meu lado mortal está em fúria, mesmo que faltem algumas peças, já entendi

me aproximo dele, e só o abraço, e então alguém aumenta o som da música bem alto dispersando os convidados, em seguida eu o toco e me aproximo colando meu corpo

Ele enfim se rende e me abraça, me beijando

Marino interrompe o beijo e complementa ao fala ao meu ouvido que eu sou sua perdição, e que por mim irar se segurar, mas que depois ira se vingar, do maldito do meu padrasto!

céus, eu preciso convencer o Marino a não fazer nada, simplesmente darei um jeito, ainda não sei, mas não posso arriscar. Pois, não quero que minha mãe venha à sofrer, e nem meu irmão que está quase chegando, fora que não consigo imaginar do que ele Marino e capaz, mas pelo ódio no seus olhos vejo que não será nada

— Liziane, vamos embora! — Pede

— Marino, não

É nossa festa de casamento, têm convidados? Ainda o jantar e o bolo.