RENDIDOS AO AMOR romance Capítulo 29

Cap. 29  

          Rendidos ao amor 

                  Liziane

      Estou implorando e pedindo calma ao Marino, pois vejo o que ele pretende fazer, mas logo ele me olhou com fúria e já fala sem paciência.

         

        — Sai da minha frente Liziane,  vou quebrar a cara desse idiota!

          — Para com isso Marino, o Marcelo só é meu amigo. — Tento trazer um pouco de lucidez ao Marino, porém ele está irredutível!

           —  Não acredito que você ainda defenda seu amante, e não vai me deixar partir a cara dele.

            — Marino, não vou deixar você bater no Marcelo, pois o que você viu aqui, e só dois amigos, e nada mais! 

          

        — Não é o que parece Liziane! 

       —Marino, acho que você não sabe o que isso significa?!

            — Não mesmo, não acredito na amizade entre um homem e uma mulher! 

              — De onde você vem, eu tenho certeza que não mesmo!

                  — O que você está dizendo Liziane?

              — Você sabe muito bem Marino!

             — Eu não quero discutir com você  aqui Liziane, vamos para casa, pois lá  conversaremos melhor.

                 

             — Eu não vou a nenhuma parte com você, Marino! — Não mais. 

             — O que você está dizendo!

             — Isso que você acabou de ouvir, Marino.

            Logo uma multidão começa a se reunir à nossa volta, porém eles não entendem muito o que estamos falando, pois estou falando em italiano com ele, porém Marino está alterado, e falando muito alto...

           Isso atrai as pessoas mesmo que elas não entendem nada, mas logo ele volta a insistir.

            — Liziane, estou sem paciência, e cansado e quero ir para casa!

       Por favor bella, vamos para casa, eu preciso descansar um pouco, e lá nós conversaremos.

               — Eu não vou com você, Marino! 

              — Você não ouviu Liziane, por favor, vamos embora, daqui!

             — Não vou sair com você, pois acabou! 

         — Ah! Então é assim? — Va bene!

      Então ele vem e me pega no colo e sai me carregando, Marcelo tenta intervir eu digo que é melhor ele ir embora, pois eu queria acabar com aquela cena horrorosa no campus, pois sei que será só fofocas...

    Marino não estava nem aí, ao me carregar dali no estacionamento, todos ficam admirados, com a cena e uns gritam palavras de incentivo e dando parabéns ao Marino por ele levar a sua mulher amada embora! 

       Estou morta de vergonha, pois  nunca imaginei que ele faria essa cena de ogro no estilo macho dominante.

      Logo para meu alívio chegamos ao seu carro, ele já me coloca no banco do passageiro eu fico sem fala, por ver o que ele fez! 

          Marino logo manobra o carro, e  estamos indo em direção ao nosso apartamento, porém ao chegar na garagem eu digo que não irei sair, pois  não irei subir com ele! 

          Marino me olha com olhos ameaçadores, e fala: 

             — Liziane, é melhor você obedecer, pois como eu te disse estou sem paciência e cansado.

               — Marino, não me interessa se você está sem paciência ou não, eu não vou.

           Você não pode me obrigar!

               — Mas eu posso te obrigar sim, eu acabei de te trazer daquela maldita faculdade. —  Estou cansado, mas posso te carregar até a nosso apartamento, você quer ver só, Liziane?

           — Tudo bem, Marino. — Mas, Não-Me-Toque, eu mesmo vou sozinha.

      Então eu sigo para fora do carro, para que ele não me pegue no colo novamente...

      " Pois, por mais que eu esteja magoada, e com raiva dele!

        Meu corpo traiçoeiro está totalmente ao contrário, pois está morrendo de saudade".

          Logo entramos no elevador, porém eu me viro para o lado oposto, e tento fingir que ele não está ali...

          Ele olha no relógio, já sem paciência  contando os minutos, ao menos foi essa impressão passada por ele!

      Saímos finalmente do elevador, e entramos em casa, e logo a governanta diz, que os pais do Marino ligaram, e não viram almoçar, e somente chegaram depois das cinco da tarde!

       Ele então agradece, logo a governanta saiu nos deixando ali sozinhos...

       Então Marino fala, que prefere conversar comigo no quarto, eu porém, não me interesso, e digo que podemos conversar ali mesmo, ele sem me dar nenhuma chance me pega no colo novamente, e sobe as escadas comigo até o nosso quarto e me coloca na cama suavemente.

          — Pronto Liziane, antes de tudo quero que você me ouça! 

             — Marino, eu não tenho nada para  ouvir de você, eu já vi, e já sei de tudo!

            Por tanto não temos mais nada a  falar!...Eu já entendi, que o nosso casamento foi só pelo bebê! — Então, quero já te dizer que podemos entrar em um acordo.

              — O que você está falando Liziane? Por favor, mio amore me escute!

             — Marino eu não tenho nada para ouvir, mesmo porque eu não irei acreditar!

            — Me deixa ao menos tentar Liziane, por favor?

               — Não! Marino, eu não tenho nada para conversar! — Acabou, nosso casamento acabou.

             — Danacione, Liziane pare com isso, vou pedir pela última vez, ouça me mio amore! — Você irá entender tudo.

               — Tá bem, na verdade preciso falar com você um assunto, pois assim, você já resolve tudo de uma vez.

            — Sim mio amore, é isso que eu quero, poder conversar e esclarecer tudo! 

      Marino logo chega perto de mim.

             — Por favor Marino, não chegue perto de mim! — Eu vou te dizer logo, o que eu quero.  — Quero que você devolva tudo que você tirou de forma errada das empresas do meu padrasto! 

        Pois, eu nunca te pedi para você quebrar a empresa dele!

      Marino, você tem noção do que você fez? 

        — Eu não acredito que você está defendendo esse merda do Romero! 

         Não! Mio amore, Liz isso para mim aí já é demais!

         — Demais!...?

       Marino, demais é você acabar com a herança do meu irmão, por meios suspeitos e com armações grotescas, você estava sabotando tudo! — Eu de verdade, não consigo acreditar que cheguei a amar você!

    

     — Então, você me ama, mio amore, minha Liz, eu...

      

       — Pode parar Marino, eu disse no passado, pois eu não posso te amar mais Marino! você é perverso, e ao mesmo tempo brinca com a vida das pessoas como se fosse um mero jogo.

        — Então é isso, o merda tentar te estuprar e eu que sou o perverso, por vingar você?

          — Marino, eu sei que foi horrível o que Romero tentou fazer a mim, mas independente disso eu não posso ferir minha mãe, e meu irmão! 

         — Onde estava sua mãe?  

          Ela ao menos te apoiou em algum momento? — Pois, pelo o que eu soube ela não te ajudou, e nem vai contra ao marido, por você Liziane! 

         — Marino, eu não vou discutir com você problemas familiares! 

          Você, já não é nada meu, ao menos não mais! 

         — Então é isso. — Você escolheu eles?...     

           — Não escolhi ninguém! 

           Eu já sou uma mulher, e não preciso de ninguém além de mim mesma!

          — Va bene, Liziane devolvo tudo ao merda do seu padrasto, com tanto que você fique comigo! — Mas antes, ele terá que pedir perdão de joelhos a você.

          — Sim! Ele já fez isso.

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