Sou Anne, tenho 31 anos e trabalho como empregada na casa da dona Margareth já a três anos. Ela é uma senhora muito boa e educada, desde que nos conhecemos fui tratada como parte da família. Sempre me falava do filho que havia ido embora de casa bem jovem por causa de brigas com o pai que já é falecido. Nos últimos dias ela não estava muito bem de saúde eu passei a dormir no trabalho para ajudar a cuidar dela.
O telefone tocou e eu fui atender.
Anne - Alô?
Augusto - Quero falar com Margareth, minha mãe.
Congelei, sabia a quanto tempo ela esperava por aquela ligação. Falei com jeitinho para não causar uma emoção tão forte nela e passei o telefone, ela chorou muito e pelo que pude perceber ele prometeu que viria para vê-la muito em breve.
A semana passou normalmente e graças a Deus ela teve uma melhora e já saia da cama. Eu estava lavando a louça e a campainha tocou, fui atender enquanto dona Margareth ficou assistindo sua novela da tarde.
Augusto - Olá, sou Augusto.
Nos cumprimentamos com um aperto de mão, ele me olhou de cima abaixo e fiquei intimidada. Era um homem bonito de uns quarenta e poucos anos, moreno e de cabelos escuros.
Anne - Entre por favor.
Augusto - E você quem é, e como se chama?
Anne - Sou Anne, empregada e amiga da sua mãe.
Ele estava com uma mala na mão, iria ficar alguns dias na casa da mãe e logo vi a aliança dourada em sua mão esquerda. Sempre fui solteira, nunca me apaixonei e agora diante de um homem que me fez sentir vontade de ter uma aproximação intima, fui logo bloqueada por ele ser comprometido.
Fomos até a sala, dona Margareth e ele deram um forte abraço e eu fui preparar um café e algum lanche para celebrar aquela chegada.
...
Margareth - Como estão as coisas filho, ainda está casado?
Augusto - Meu casamento não vai nada bem, Bernarda saiu de casa e estamos em processo de separação.
Margareth - Devia tirar a aliança e tentar conhecer outras pessoas.
Anne - Trouxe um café e os cookies que fiz ontem.
Augusto - Fico feliz em saber que está cuidando tão bem da minha mãe.
Anne - Dona Margareth é muito especial para mim.
Margareth - Anne é uma moça muito boa e trabalhadora.
Comemos e falamos sobre coisas do cotidiano, levei ele até o quarto de hóspedes.
Anne - Já está tudo organizado, eu estava dormindo aqui nesses dias em que dona Margareth havia se sentido mal.
Augusto - Eu posso dormir no sofá e você dorme aqui, minha mãe pode precisar de ti e eu não sei cuidar dela como você sabe.
Senti um certo tom malicioso na fala dele, já tinha tirado minhas coisas do quarto. Preparei o jantar, ele ia de cinco em cinco minutos na cozinha para tomar água pegar algo na geladeira e aquilo estava ficando engraçado.
Margareth - Filha, acho que não estou me sentindo muito bem. Pode dormir essa noite aqui?
Anne - Está bem dona Margareth, vou ficar no quartinho dos fundos. Levo um chá agorinha mesmo para senhora!
Levei um chá de erva cidreira para ela, dona Margareth sempre dormia muito cedo. Depois fui para o quarto dos fundos e estava forrando a cama de traseiro para cima e já estava de camisola, ouvi uma tosse nervosa e caí de lado em cima da cama com o susto.
Augusto segurava o riso, percebi pelo volume do short dele que havia ficado muito excitado com a cena.
Anne - Precisa de alguma coisa Augusto?
Augusto - Na verdade sim, estou com um pouco de insônia e queria saber se pode preparar um chá para mim também.
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