Fui pra Curitiba, e a Marina me acompanhou, e isso não acontecia a bastante tempo, participamos de alguns eventos da qual fui um dos patrocinadores, e ela permaneceu do meu lado em todo o tempo.
A Marina chamava atenção por onde ela passava, de fato a beleza dela era notável, mas só beleza não era o bastante pra segurar o nosso casamento, e ela teria que fazer bem mais do que apenas estar comigo nas férias dela.
Fizemos uma reunião que acontece todo fim de mês, pra verificarmos o faturamento do período, e eu tive uma grande surpresa quando vi que o faturamento triplicou, e eu sabia que isso só aconteceu porquê o Fred se dedicou às empresas como se fossem dele.
- Você está fazendo um trabalho incrível Fred, estou orgulhoso de você.
Fred: Só fiz o meu dever Felipe, agora você pode aumentar o meu salário.
Todos rimos, mas ele realmente merecia esse aumento.
- Considere aumentado, você ganhará o triplo a partir de agora.
Fred: Não brinca, tá falando sério?
- Sim, é o justo.
Fred: É verdade, eu mereço.
Rimos novamente.
- Então, pra comemorarmos isso, faremos um grande evento, vou falar com a Lana que é a responsável por essa parte pra organizar tudo.
Fred: E onde será feito? aqui em Curitiba mesmo?
Eu fiquei pensando, e vi uma grande oportunidade de ver novamente a Nicole, pois eu poderia deixar a Marina ocupada com alguns detalhes do evento e ir vê-la.
Fred: Felipe? tá com a cabeça onde cara?
- Desculpe, eu estava pensando qual o estado que seria melhor pra fazer isso, o evento passado foi feito aqui, e o retrasado foi feito em São Paulo, vamos fazer esse no Rio de Janeiro.
Fred: Pena que nem todos os funcionários poderão participar, já que as empresas são espalhadas e muitos não podem arcar com as despesas da viagem.
Marina: Se vocês permitem eu dar uma sugestão, sugiro que façam um sorteio com os funcionários das lojas de cada estado, e arque com as despesas da viagem dos que forem sorteados.
- Que excelente ideia Marina, gostei, faça com que isso aconteça Fred.
Fred: E quantos funcionários seriam em cada estado?
- Selecione dez em cada um.
Fred: Tudo bem.
Terminamos a reunião, resolvemos mais algumas coisas e fomos pro hotel, onde a Marina estava em uma suíte diferente da minha.
Marina: Você não acha estranho, eu sendo sua esposa, tendo que ficar em outra suíte e não na sua?
Ela perguntou enquanto estávamos no elevador.
- Eu já deixei claro que preciso de um tempo Marina.
Ela ficou em silêncio, e por alguns instantes, me senti culpado por deixá-la triste.
- Amanhã voltaremos pra São Paulo, descanse.
Falei antes de entrar na minha suíte.
Eu tirei meu palitó, e fui tomar um banho, eu estava me sentindo sufocado, algo dentro de mim não estava normal, eu pensava na Nicole constantemente, e eu estava com medo de admitir pra mim mesmo que eu a desejava mais do que tudo.
Eu comecei a ficar excitado, imaginando a Nicole de quatro pra mim.
- Eu preciso tirar essa menina da cabeça, falei pra mim mesmo.
Depois do banho, coloquei uma roupa casual, passei perfume e na tentativa de bloquear os meus pensamentos, eu fiz algo compulsivamente.
Eu fui até a suíte na Marina e bati na porta, e rapidamente ela abriu.
Ela estava usando um vestido prata, com um decote chamativo, e estava maquiada.
- Você vai sair?
Marina: Sim, vou jantar fora, aproveitar o prazer da minha própria companhia.
Existia mágoa nas palavras dela, ao mesmo tempo que senti ciúmes por vê-la tão bem arrumada pra sair sozinha.
Eu entrei na suíte dela, fechei a porta, e ela ficou me encarando como se não estivesse entendendo nada.
Eu a segurei pela cintura, e a beijei.
A minha cabeça estava uma verdadeira bagunça, eu queria o divórcio, ao mesmo tempo que não conseguia ver a minha vida longe da Marina, eu achava que não a amava mais, porém bastou eu vê-la arrumada pra sair sozinha, que fui tomado pelo desespero de perdê-la.
Eu levantei o vestido dela, e a pele dela estava arrepiada, era normal, já que fazia um bom tempo que não transávamos.
Eu apertei a bunda dela, e logo em seguida tirei o vestido dela, eu a levantei e coloquei ela em cima da mesa.
Ela passou a mão por cima da minha roupa, e apertou o meu membro que já estava duro, ela o tirou pra fora, e eu afastei a calcinha dela e a penetrei.
Eu estava totalmente focado no meu momento com ela, até que a minha mente me levou até a Nicole.
Eu me afastei de uma forma repentina da Marina, que estranhou o meu afastamento tão brusco.
Marina: O que houve Felipe?
Eu tentei disfarçar, apesar do meu coração bater de forma acelerada.
- Nada, eu...
Marina: Já sei, você precisa de tempo, mas foi você quem veio aqui e me beijou.
- Não é isso Marina, eu fiz isso de forma consciente.
Eu voltei a me aproximar dela e a beijei novamente.
Eu me obriguei a expulsar a Nicole da minha cabeça, e aproveitei o momento com a minha esposa.
Eu tirei a calcinha dela, e voltei a penetrá-la.
Marina: aaah, aaah.
Ela estava completamente nua, e eu chupei os peitos dela.
Marina: Isso amor, assim, aaaah.
Eu a tirei de cima da mesa e a virei de costas pra mim, a inclinei na mesa, e meti novamente na xoxotinha dela, mas a minha vontade era de meter todinho no cuzinho dela, mas eu e ela nunca fizemos sexo anal, e nesse hora foi impossível não lembrar da Nicole outra vez.
Eu prendi a respiração, fechei os meus olhos, aumentei a velocidade das minhas estocadas e rapidamente gozei, pensando no cuzinho da Nicole.
Marina: Continua amor, eu não gozei ainda.
Eu mantive as minhas estocadas mesmo eu já tendo gozado, e logo em seguida ela gozou.
Ela virou de volta pra mim e me encarou, mas eu desviei o olhar e coloquei meu pau dentro da roupa.
Marina: O que houve? porquê você está com essa cara?
- Eu acho que vou voltar pra minha suíte.
Marina: Dorme aqui, só por hoje, assim fica parecendo que eu sou uma puta, que você só come e vai embora.
- Que comparação mais tosca.
Falei com raiva, mas a verdade era que ela tinha me atingindo ao me fazer lembrar que era exatamente isso que a Nicole era, e mesmo assim, eu não tirava ela da cabeça.
Marina: Você está realmente estranho Felipe, parece arrependido. Se era pra ficar assim, porquê você veio aqui então?
- Desculpa Marina, não é minha intenção te fazer pensar que não gostei, eu só preciso...
Marina: Já sei, do maldito tempo.
- Isso. Eu vou pra minha suíte agora.
Eu dei as costas pra ela, e saí.
Quando eu entrei na minha suíte, eu fui tomar um banho, e senti um peso gigante nas minhas costas, era o peso da culpa, por ter fudido a Marina enquanto pensava na Nicole.
- Eu nunca fui assim, que porra está acontecendo comigo? Porquê não consigo tirar aquela menina da cabeça? falei em desabafo pra mim mesmo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Um amor de cabaré
Gostei do livro, devemos mesmo parar de julgar os outros....
Teria como vcs adicionarem uma história aqui? O nome da história é "Tentação do padre" da autora Sol Rodrigues...