Viver Para Crescer romance Capítulo 18

Resumo de Capítulo 18: Viver Para Crescer

Resumo de Capítulo 18 – Capítulo essencial de Viver Para Crescer por autorax99

O capítulo Capítulo 18 é um dos momentos mais intensos da obra Viver Para Crescer, escrita por autorax99. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Beatriz

Acordo com uma dor de cabeça horrível. Quase não dormi esta noite.

Suspiro e me levanto. Entro no banheiro e faço minha higiene matinal. Me seco e me visto olhando no espelho.

Penso no quanto as coisas mudaram.. O tempo passou e minha parte gótica mais evidente vem diminuindo. Já não me encho de maquilhagem preta, porém a roupa preta continua predominando.

Deixei de me chatear com a falta de brincos mas meu cabelo continua tingido de preto e é assim que vai ficar.

Observo cada uma das minhas tatuagens e dói lembrar o porquê de ter feito elas. Na minha bunda - vermelha - tem dois vergões relativamente médios do lado esquerdo. Suspiro lembrando que foi ele quem fez isso. Penteio o cabelo e saio do quarto.

Sigo para a cozinha e vejo Rafael falando no celular. Ele me olha por uns segundos e depois continua a sua conversa.

Bom, porque não estou afim de conversar com ele.

Poxa, me come depois me xinga olhando nos meus olhos e ainda me acusa de querer engravidar de propósito. Eu não quero nenhuma criança! Nunca tive amor de mãe, nem sei o que é ter mãe mesmo, como serei uma boa mãe algum dia?

No entanto, me obrigo a achar que ele tem razão.. Não passo de uma vadia. Meu olhar entristece mas não deixo transparecer.

Converso com Teresa e ela me serve de uma omelete e suco. Como devagar em silêncio até que oiço uma voz atrás de mim.

- Se prepare para sair em 1h. - ele diz curto e grosso sem dar nenhuma outra explicação.

Não respondo, apenas faço que sim com a cabeça. Termino de comer uns 15 minutos depois e vou para o quarto.

Entro no banheiro e escovo os dentes.

Mudo de roupa para um macacão preto de mangas compridas e ténis pretos.

Ele passa pelos seguranças e estaciona o carro. Em tempo recorde ele sai do carro e vem para a minha porta, abrindo a mesma. De seguida pega minha mão me ajudando a descer e sorri me dando um beijo casto nos lábios.

Olho para a entrada da casa e vejo que lá estão os que creio serem os empregados. O que justifica seu comportamento.

Entramos na grande casa e vi o quanto ela é linda também por dentro.

Observo tudo e vejo uma enorme janela que dá para o quintal, me aproximo e vejo uma piscina enorme, a volta um relvado super verde e lindo, várias cadeiras para relaxar na piscina e ao longo um lugar enorme com sombra e mesas e cadeiras. Vários enfeites espalhados pelo jardim e sorrio perante tanta beleza.

Sou tirada dos meus pensamentos quando oiço uma voz que por algum motivo me assusta.

- Amor, este é meu pai, António Romano. - Rafael diz perto de mim e me viro com um sorriso - falso, claro - no rosto para cumprimentar o " sogrinho " .

Meu sorriso morre ao me deparar com um Coroa de cabelos já esbranquiçados, alto de porte forte, dono de um olhar malicioso e nojento. A medida que meu sorriso fecha, o dele abre.

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