Viver Para Crescer romance Capítulo 22

Resumo de Capítulo 22: Viver Para Crescer

Resumo do capítulo Capítulo 22 do livro Viver Para Crescer de autorax99

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 22, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Viver Para Crescer. Com a escrita envolvente de autorax99, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Beatriz

Respiro fundo antes de descer do carro.

Chegamos agora a um dos melhores restaurantes daqui.

Olho para Rafael e me abalo com tamanha beleza, no seu fato preto feito a medida, camisa branca e uma gravata preta, quase babo e o agarro aqui mesmo. Eu me vesti de um vestido vermelho colado até as coxas e depois abre..

Vestido do estilo sereia que realça minhas curvas. Deixei o cabelo preso num coque com algumas mexas soltas e passei uma maquilhagem de leve.

Assim que saímos do carro me sinto suar frio, estou mais nervosa que antes. Ele pega minha mão e aperta como se me quisesse passar confiança ou sei lá, mas me tranquiliza.

Sorrio internamente por isso. Ele está mudando comigo..

Entramos no restaurante e seguimos para a mesa onde seus amigos se encontram, ele me apresenta a eles e me limito a sorrir para todos.

Nos sentamos e conversamos de assuntos alheios. Uma jovem linda, negra de cabelos crespos e corpo esplendido repleto de curvas se aproxima e se senta na cadeira que se encontra do meu lado esquerdo, vejo ela depositar um beijo no Alex - um dos amigos do Rafael.

Me sinto triste de uma hora para a outra, eles parecem ser tão reais, e tudo que estou vivendo não passa de uma farsa.

- Oi, me chamo Yassmyn, e você? - ela pergunta pra mim me tirando dos meus pensamentos.

- Oii, me chamo Beatriz. - respondo sorrindo.

Ficamos num papo sobre relacionamentos e como eu estou com Rafael, noto a aliança no seu dedo esquerdo e ela conta sobre seu casamento e tudo mais. Ela me parece ser bem legal.

Vejo Rafael virar pra mim e sorrir, de seguida levantar fazendo um brinde com os amigos que comemoram algo relacionado a uma empresa conjunta deles - pelo que entendi visto que não prestei a mínima atenção - e logo ele se ajoelha tirando uma pequena caixa do seu bolso e me pedindo em casamento. Obviamente eu aceito, todo mundo se alegra e parabeniza, eu por outro lado me sinto triste, uma parte de mim gostaria que tudo isso fosse verdade...

A noite passa, e como refúgio acompanho todo mundo na bebida, faz tanto tempo que não bebo que logo o álcool se apoderou de mim. Pouco me importava com o que deixava transparecer, mas claro não paguei vexame, ainda conseguia me controlar.

Tempos depois nos dirigimos para casa. Saio do carro cambaleando e ele me ajuda.

- O que foi isso? - ele me pergunta assim que entramos em casa.

O olho sem entender nada e ele explica.

- Era suposto se mostrar a mulher mais feliz do mundo, mas não, ficou tristinha na frente de todo mundo, o que vão achar? Porquê fez isso? - ele diz meio alterado.

Me sinto com sono e quase apagando murmuro quase num sussurro.

- Gostaria que tudo isso fosse verdade.

{...}

Acordo sentindo minha cabeça latejar, maldita ressaca!

Meu olhar passeia pelo quarto e me pergunto como cheguei aqui.. Olho no relógio e são 5h da manhã, minha garganta implora por água e saio do quarto.

Ando devagar pelo corredor pela conta da dor de cabeça e oiço um certo barulho, minutos depois percebo que são gemidos. Me dirijo ao quarto de onde saem os gemidos e sem pensar abro a porta.

Vejo Rafael fodendo Mia amarrada a um X de madeira que tem no quarto.

Saio dali correndo e me tranco no meu quarto.

Não falo nada, me sento e como.

- Ai ai!! - Mia diz se sentando.

- Algum problema? - pergunto.

- Não, apenas estou dolorida por conta da foda desta madrugada. - ela diz olhando directamente para Beatriz.

Beatriz por sua vez se levanta, pega na sua taça a colocando na pia e desaparece da cozinha.

Como por impulso me levanto e a sigo. Oiço Mia gritar meu nome e ignoro.

Entro no quarto de Beatriz logo a seguir a ela.

- Beatriz, olha, eu...

- Vá embora por favor, me deixe sozinha. - ela me interrompe e pede baixinho se sentando na cama.

- O que é? Você sabe que isto - digo apontando de ela pra mim - é uma farsa, não há espaço para ciúmes ou que porcaria for essa! - esbravejo irritado.

- Eu sei, mas por favor, me deixe sozinha. - ela diz ainda mais baixo e depois me fita. - Rafael, eu..

- Nós não somos nada. Eu paguei por você. Não confunda as coisas. - a interrompi antes que abrisse a boca para dizer o que sei que queria dizer.

Saio do quarto dela em direção ao meu e mudo de roupa, pego nas chaves do meu carro e saio.

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