A Escrava Odiada do Rei Alfa romance Capítulo 300

Nota: Só há três excertos.

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No começo da noite, Gedoni Raskin estava em sua sala de estar com sua filha colada em seu corpo, seu ombro largo servia de travesseiro para a cama dela, os braços pequenos dela estavam ao redor dele.

“Por que você está doente, meu bem? Não fique doente, você sabe que o papai não gosta quando você fica assim.” Ele disse com carinho.

“Eu sei, papai. Você fica triste quando estamos doentes.” Merrily resmungou no ombro dele com seus olhos fechados.

“Sim. O papai ama muito vocês dois, ele fica triste quando vocês não estão felizes.”

“Eu estou feliz, papai. A senhorita Ana me alimentou, me deu umas ervas amargas e cantou para mim. Eu não me sinto tão mal agora.”

“Oh, então temos que agradecer a senhorita Ana por isso,” os olhos dele encontraram ela do outro lado do quarto e ficaram fixos nela.

“Sim, papai. A senhorita Ana gosta de mim, e eu gosta da senhorita Ana. A senhorita Ana gosta do Aiden e de você também.”

As sobrancelhas dele se arquearam, “De mim também?”

Anarieveta apertou com firmeza sal túnica. Ela evitou o olhar.

“Sim. A senhorita Ana mesma que disse.”

Naquele momento, a senhorita Oraina, a governanta dos Raskins entrou na casa. Ela foi rapidamente até Gedony e retirou Merrily de seu colo, “Hora de ir para casa e descansar sua cabecinha, meu anjo.”

“…Tá, senhorita Oraina.” Ela se agarrou na mulher.

“Chame o médico. Faça o dar uma olhada nela, está certo?” Gedony se dirigiu à mulher.

“Pode deixar, meu lorde.” Com Merrily segura em seus braços, a senhora saiu da casa deixando Anarieveta a sós com Gedony Raskin.

Ninguém disse nada. Anarieveta estava desconfortável, ela havia evitado estar a sós com ele pelos últimos dois anos.

“Finalmente, te encontrei sozinha.” A voz grave dele ressoou, seus olhos a observavam meticulosamente. Se encostando na parede, sua presença dominava a sala de estar, ele fazia com que a sala parecesse diminuir de tamanho.

“Eu não tenho ideia do que está falando.” Ela mentiu.

“Isso é sério?” Saindo de perto da parede, ele começou a ir na direção dela, “Pelos últimos dois anos eu tenho tentado ter uma conversa de verdade com você, mas tudo que consigo são algumas palavras em algum lugar público, antes de ser direcionado a conversar com aquele velho de cabelo cinza.”

“O senhor Odin é meu assistente e ele faz um ótimo trabalho lidando com as questões dos pais, senhor Raskin.”

“Você está linda.”

“Você sabe me bajular muito bem, senhor Raskin.”

“Você sabe que eu não bajulo, Anarieveta. Desde quando você era só uma moça, você já era tão linda. Tinha um brilho... você iluminava qualquer lugar que estivesse.”

“Isso foi há muito tempo.” O mundo dela ficou sombrio depois daquilo. Não havia sentido em pensar naquilo tudo.

“Era uma vez quando você se dirigia a mim como seu mestre.” Ele estava próximo dela agora. E ele não parava de andar.

“Eu pertencia a sua família. Mas seu pai me vendeu para a família real, então, você não é mais meu mestre.” Ela respondeu educadamente, dando o seu melhor para não perceber a forma como ele andava para perto dela.

“Você não é mais uma escrava, longe disso, você é a dona da escola mais procurada no reino Avalon. Você não apenas está livre, mas agora é uma mulher bem-sucedida. Estou feliz por você.”

“Também estou feliz por mim, senhor Raskin.” Anarieveta não conseguia mais ficar sentada, então ela se levantou da cadeira, mas ela não saiu de perto dele. Não podia dar a impressão de que estava fugindo, mesmo sendo isso que ela queria fazer.

Ele a cercou. Lentamente. Pacientemente. Como um predador. “Eu nunca gostava quando você me chama de mestre, eu não gosto agora que me chame de senhor Raskin.” Sua respiração soprava o pescoço dela, ele sussurrou em seu ouvido, “Me chame de Gedony. Uma vez só.”

Ela prendeu a respiração.

“Você se lembra... certo?”

“Isso foi há muito tempo.” Ela sussurrou, “Um momento de loucura.”

Ele parou, “Você estava certa. Eu nunca deveria ter me descontrolado. Eu queria muito você, e você mal era uma mulher. Eu carreguei a culpa por anos.”

“Não. Eu não me arrependo. Nem antes e nem agora.” Ela se virou para encará-lo. Pela primeira vez ela se permitiu olhar de verdade para ele, “Seu pai ia me dar para a família real. Você sempre me protegeu da sua família, mas no palácio... eu sabia que seria apenas uma questão de tempo até os guardas...” ela hesitou, limpou sua garganta, “... começarem a se aproveitarem de mim. Eu precisava de uma boa lembrança. Precisava de alguém que se im-importava comigo fosse meu primeiro.”

“Você realmente não apenas cuidava de mim, você me amava,” ele disse rudemente.

“Sim.” Não havia motivo para negar.

“Quando minha família voltou das férias e ouvimos sobre os ataques ao nosso reino pelo rei Cone, eu fiquei na merda. Eu não parava de pensar em você... o que havia acontecido contigo?... o que estava acontecendo com você?”

“Isso tudo está no passado. Por favor, eu não quero pensar nisso.” Ela sussurrou a verdade.

Ele parou.

Pensou um pouco.

Acenou com a cabeça.

“Você está certa. Então, vamos falar sobre o presente.” Seus braços a envolveram, ele a prendeu em seus braços para que ela não pudesse fugir, “Por que você tem me evitado?”.

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