Meu CEO Possessivo romance Capítulo 25

Maria Eduarda

A Vanessa praticamente me tirou dos braços do Leon quando eu vi o meu cunhado ali me esperando. Vou até ele e o abraço.

— Como está, cunhadinha? — ele pergunta, preocupado, olhando os meus machucados.

— Eu estou bem, Lucas.

— Que bom! Estava preocupado com você.

— Graças a Deus, o Leon me encontrou a tempo — digo, olhando para o Leon, que estava ao celular. Fico curiosa para saber com quem ele está falando, e a Vanessa, vendo o meu olhar, pergunta:

— Algum problema?

— Leon está numa ligação, e eu estou aqui querendo saber com quem! — brinco, ainda olhando para ele.

— Ah, deve ser a mãe dele.

— A mãe dele?

— Sim, você ainda não a conheceu, né?

— Ah, ainda não! Assumimos naquele dia em que ele foi me encontrar na faculdade.

— Minha irmã, quero que você saiba que o Leon está completamente apaixonado por você! — ela o defende, e abro um sorriso.

— Sim, eu sei! Vane, o Leon é o homem mais importante da minha vida!

— Nós sabemos disso — Vane fala, olhando para o Lucas, e sorrio.

— Tenho uma coisa para te contar.

— O que houve?

— Eu sei quem me violentou há dois anos — solto, e a Vanessa e o Lucas me olham chocados.

— E quem foi?

— O Pedro.

— Como é que é?!

— Foi o que eu disse!

— Meu Deus, ele é louco?! — ela diz, chocada.

— Louco com certeza! Doente com certeza!

— E você, como está se sentindo? — pergunta Lucas, preocupado.

— Eu não vou mentir em dizer que não mexeu comigo, porque mexeu! Pelo menos, finalmente eu tenho um rosto e sei quem fez isso comigo. Tive nojo ao ficar sabendo dessa história, sim! E a coisa que eu mais quero é que aquele filho da puta seja preso.

— Ele já foi, minha rainha! — ouço o Leon dizendo, e me viro e dou de cara com ele.

— Sério? — pergunto, ainda com medo de estar sonhando.

— Sim, minha rainha, agora pode ficar em paz!

— E era com os policiais que você falava ao telefone?

— Sim, eu liguei para a delegacia para avisar que tinha te resgatado e que o Pedro estava desacordado.

— E o que eles disseram?

— Que o Pedro foi encontrado ainda desacordado e iriam levá-lo até o hospital mais perto para ele ser examinado.

— Ele merece morrer, aquele louco! — a Vanessa fala, brava.

— Sim, eu concordo, mas não pelas mãos de vocês.

— A Duda tem razão, a justiça vai ser feita — Lucas comenta.

— Sim, vai ser, sim!

— E agora ele nunca mais vai perturbar a minha rainha!

— Graças a Deus, agora posso viver em paz!

— Sim, minha rainha, agora vamos viver a nossa vida! Vamos embora?

— Leon, a Duda precisa fazer alguns exames — Lucas avisa, olhando-nos. — O senhor, Senhor Leon, também precisa trocar os curativos.

— Eu não fui violentada!

— Não é só para saber se você foi ou não violentada, mas também para limpar seu rosto e ver se você tem cortes em mais algum lugar.

— OK, vamos fazer logo isso, porque eu quero tomar um banho — falo, e olho para o Leon: — Você também tem que trocar esse curativo.

Ele me olha com súplica e responde contra a vontade:

— Eu estou bem! — olho-o mostrando que não iria aceitar, e ele responde: — Tudo bem! Vou refazer o curativo.

— Obrigada!

— Então vamos fazer logo esses exames.

A Vane nos deixa sozinhos e vai conversar com o Lucas, aproveitando que o andar onde ele estava era tranquilo, e fiquei surpresa, não imaginava que ele também fazia plantão nesse hospital.

Enquanto estávamos nos preparando para fazer os exames, ficávamos sempre nos procurando com o olhar, era como se a sensação que sentíamos fosse de que um de nós iria sumir novamente, e fazendo isso estávamos sempre conectados para não nos perdermos.

Depois que fizemos os exames, ficamos esperando os resultados, e o Leon não saiu mais de perto de mim, e quem sou eu para reclamar disso? Estava amando tê-lo perto me abraçando.

— Em que você pensa tanto, minha rainha?

— Estava pensando em como estou amando estar com você desse jeito, em seus braços.

— Eu também estou amando ter você aqui comigo! — ele sussurra, deixando-me trêmula.

— Leon, o que vai acontecer agora?

— Sobre o quê?

— A nossa relação.

— O nosso relacionamento não muda em nada. Você é a minha rainha e sempre será!

— Você não ficou com nojo?

— Por que eu teria nojo?

— Por saber que foi o Pedro que me violentou.

— Minha rainha, não muda nada o que eu sinto por você!

— Você está falando isso agora, mas e se mudar de ideia? — pergunto, me xingando por dentro.

— Maria Eduarda Sanches, eu não vou mudar de ideia! — ele diz, bem sério.

— Desculpa, Leon.

— Tudo bem, eu sei que você deve achar que tudo o que o Pedro me falou iria me fazer mudar de ideia. Mas eu te amo muito, minha rainha!

— Eu também te amo, e o medo de perder você me faz falar besteira —confesso, sem graça.

— Nada e ninguém vai nos separar, está me ouvindo?

— Sim, estou ouvindo.

Ele me puxa para os seus braços.

— Agora, que tal você passar a noite comigo novamente?

— Leon, eu preciso ir para a minha casa!

— Por quê?

— Preciso tomar um banho, para tirar essa sujeira que está em meu corpo.

— Não vejo nenhuma sujeira em você, minha rainha.

— Se eu estiver usando um saco de batata, vai me achar bonita! — brinco, e ele ri.

— Eu não tenho culpa se você tem uma beleza natural, minha rainha.

— Galanteador!

— Eu estou dizendo a verdade! — Leon se defende, sorrindo para mim.

— E vocês dois precisam descansar! — a Vanessa chega, interrompendo a nossa conversa.

— E eu preciso mesmo tomar um banho e comer — falo, sentindo o meu estômago roncar.

— Preciso levar a minha rainha para comer, e você vem junto!

A Vanessa olha-o e revira os olhos.

— Vamos logo. O bom é que vou pedir uma boa comida e bem cara, e é você quem vai pagar — ela diz, indo até o Lucas e dando-lhe um beijo. Eles se despedem, e a Vanessa fala: — Agora estou liberada, e o Senhor Leon, se prepare para pedirmos comida bem cara!

— Caramba, Vanessa, eu pago o que você quiser comer! — ele diz, rendendo-se, e a Vane e eu damos risada e seguimos para nossa casa.

Chegando lá, tomo um banho relaxante, enquanto a comida não chegava. Graças a Deus, esse dia ruim acabou. Quando saio do banheiro, dou de cara com o Leon sentado na minha cama me esperando.

— Você não quer tomar um banho?

— Ah, eu vou aceitar! — ele diz, começando a tirar a camisa, deixando à mostra aquele belo corpo que me deixou salivando.

— Ah… — gaguejo, e ele ri.

— Você está se sentindo bem? — ele brinca.

— Hum… — murmuro, ainda fascinada olhando o seu belo corpo e torcendo para ele tirar logo a bendita da calça e mostrar as suas belas pernas.

— E não tem problema de eu tirar a roupa na sua frente, não? — ele pergunta, indo com a mão na calça e descendo bem lentamente como se estivesse fazendo um striptease.

Sinceramente, eu acho que ficaria de boa ali o olhando tirar a roupa e admirando o seu belo corpo por horas e horas.

— Você está olhando para mim com uma cara de menina tarada.

Olho para ele e sorrio vendo que ele tinha terminado de tirar toda a roupa e estava só de cueca boxer, mostrando que ele era, sim, perfeito em tudo.

— Eu não tenho culpa que você é um homem gostoso — comento, sincera. Se fosse em outra época, ficaria com vergonha ou mesmo não falaria. Mas com o Leon era tudo diferente, ele fez morrer a Maria Eduarda que sofreu uma violência sexual e fez nascer uma nova mulher. E eu era agora uma pessoa muito melhor depois que o conheci.

— E você, minha bela rainha, é a mulher mais perfeita que eu tive a sorte de conhecer e amar. Não me mande embora — Leon pede, fazendo carinho em meu rosto.

— Então não vá!

Vou para os seus braços como se fosse automático, e estávamos a ponto de nos beijarmos quando a Vane grita:

— Leon, me passa a sua carteira!

— Melhor dar logo.

— Sim, sua irmã é muito chata!

— Estou ouvindo, passa logo o cartão e a senha! — ela pede, impaciente, e ele ri.

— Já estou indo! — ele pega a carteira, e quando ia abrir a porta do quarto lembra que estava praticamente nu e me diz: — Se importa? — aponta para a minha toalha, que tiro, fazendo-o ficar olhando para o meu corpo com desejo. Rio ao olhar para baixo e ver o volume, que tinha aumentado. — Culpa sua! — ele resmunga, e volto a rir. Vou em direção ao guarda-roupa e coloco um short e uma bata, enquanto ouvia o Leon e a Vanessa brigarem, pareciam cão e gato, só que de uma coisa eu tinha certeza: eles se gostavam como se fossem irmãos.

Logo ele fecha a porta e me fala:

— Minha rainha, vou tomar um banho rápido, não vejo a hora de dormimos juntos novamente — pisca o olho e manda um beijo. Volto a rir.

Novamente eu iria dormir nos braços do meu príncipe encantado, e não via a hora de finalmente me entregar a ele, o que esperava que fosse acontecer em breve. Agora sim eu poderia dizer que finalmente me sinto em paz como nunca tinha sentido, e tudo isso graças ao amor que o Leon estava me dando. Considero-me a mulher mais sortuda por ter um homem como ele em minha vida.

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