Meu CEO Possessivo romance Capítulo 27

Maria Eduarda

Desde o momento em que o Leon me deixou, depois que me beijou, as minhas pernas amoleceram. O homem tinha mesmo o dom de fazer uma mulher feliz.

Meu coração ainda batia acelerado, e eu estava meio ofegante. Mesmo sabendo que fazia pouco tempo que ele tinha me deixado, isso me fez quase correr atrás dele e pedir para ele retornar e continuar de onde parou.

Ainda bem que daqui a pouco estaríamos nos vendo. Como hoje eu não queria ir para o curso, me deito na cama e pego o travesseiro com cheiro do meu príncipe. Acabo dormindo novamente.

Algumas horas depois…

Sou acordada com o barulho do meu celular tocando e resmungo, porque queria saber quem estava me ligando:

— Alô! — atendo, meio grogue de sono.

— O que a minha rainha está aprontando? — ouço a voz do Leon e desperto rápido.

— Estava dormindo — confesso, sem graça.

— Hum… — ele grunhe e geme. Depois disso, fico curiosa e não me aguento:

— E esse “hum”? Parece que ouvi um gemido também?

— Minha rainha, um momento! — ele pede. Ouço um barulho e fico sem saber o que está acontecendo. — Agora sim podemos voltar a conversar — Leon fala, em um tom sensual que já despertou na hora o meu corpo.

— O que o senhor está aprontando?

— Ah, eu estava me lembrando do seu delicioso corpo e da sua bucetinha, que tinha um sabor maravilhoso — ele diz, rouco, e meu corpo treme ao ouvir essas palavras.

— Leon… — gemo ao passar as mãos pelos meus seios, que ainda estavam sensíveis demais.

— Me conta, minha rainha, o que você está fazendo agora?

— Ainda estou deitada.

— Sei. O que mais?

— Como eu disse, estou deitada na cama com as mãos em meus seios fazendo carinho neles, pensando que é você — confesso, horrorizada e ao mesmo tempo excitada.

Por mais incrível que pareça, eu não tinha medo de ficar falando sobre sexo com o Leon. Se fosse outra pessoa, teria medo e não falaria nada, ou melhor, não chegaria perto de homem algum.

A questão é que o Leon me deixa à vontade e me trata muito bem. Faz o meu corpo entrar em combustão sem mesmo tocar, só ficar me observando, e eu fico úmida.

— E o que a minha rainha está pensando tanto?

— Estava pensando em você.

— E você não quer me contar sobre esses pensamentos?

— Em como você me faz feliz, em como meu corpo reage a você sem me tocar.

— Ah, sim, esse lindo corpo que faz o meu pau vibrar pra caramba e que vai me deixar duro o dia todo!

— Deve te incomodar muito, não?

— Ah, minha rainha, você não tem ideia de como fico quando te vejo ou quando penso em você — ele suspira.

— E você não quer me contar? — provoco-o, porque eu quero ouvi-lo dizer o que sente.

— Minha vontade é de sair daqui, voltar para sua casa… — ele respira fundo. Ouço um barulho de zíper descendo e percebo o que está acontecendo.

— Continua… — peço, não me reconhecendo mais, era como se Leon tivesse me transformado em uma devassa.

— Ah, como estava dizendo, voltaria para sua casa! E entraria em seu quarto e te beijaria do jeito que está, depois tiraria sua roupa bem lentamente…

Ouvindo isso dele, Deus, a vontade de ir atrás dele chega a ser dolorosa. Meu corpo quer que ele venha logo, e não posso tirá-lo do seu serviço desse jeito, só para me satisfazer, mesmo que isso fosse contra a minha vontade.

— Está ouvindo?

— Ah, sim, estou. Algum problema?

— Ah, sim! Eu estou muito excitado, a minha ereção está tão grande, que sinceramente eu tenho medo de que o meu pau acabe rasgando a minha calça! — ele faz drama, e dou uma gargalhada.

— Você é bobo!

— Bobo? Não, sou apenas um homem que está com uma ereção e com muita vontade de descer o zíper da calça, pegar o meu pau e o masturbar.

— E por que você não o toca? — fico chocada ao falar isso.

— Ah, bem! Querer eu queria, só que não quero tocar sem você por perto — ele diz, sincero, e acho isso fofo. Fico com dó dele.

— E como vai ser?

— O quê?

— Você vai ficar armado?

— Tenho que dar um jeito no meu pau — ele diz, frustrado.

— Tadinho, estou com dó de você agora!

— Não! Você é uma rainha má.

— Eu sou uma rainha boa!

— Você é uma rainha má, e tenho dito!

— Se você está dizendo que eu sou a sua rainha má, então você vai receber um castigo meu!

— Que castigo vou receber?

— Você não vai me beijar mais hoje! — falo, com satisfação, quando ouço um grito dele:

— O quê?!

— Foi o que você ouviu!

— Você não está falando sério, está? — ele diz, como se chocado com a forma como o ameacei.

— Ah, estou, sim! — ouço-o grunhir e fico satisfeita. — Ah, Leon, mudando de assunto, você ficou sabendo de mais alguma coisa sobre o Pedro?

— Minha rainha, ainda não estou sabendo de nada.

— Você vai ligar para lá?

— Sim, eu vou, minha rainha. Preciso ligar para o meu advogado.

— Por quê?

— Acho que vamos ter que ir à delegacia para depormos contra aquele louco.

— Droga, Leon, eu não quero ver ele nunca mais!

— Eu vou fazer de tudo para que você não seja obrigada a ficar frente a frente com ele.

— Eu vou te agradecer, e muito — ouço um barulhinho e tiro o celular do ouvido, reparando que havia outra chamada, que se encerrou. — Desculpa, Leon, o meu celular recebeu uma segunda chamada.

— E quem te ligou? — ele pergunta, curioso, e noto uma pontada de ciúme em sua voz. Sorrio.

— Ah, está com ciúme, Senhor Leon Vitorino?

— Estou, sim, e você vai me contar, não vai?

— Foi o Lucas.

— O que será que ele queria?

— Sinceramente, não sei! — fico pensando o que o Lucas gostaria de falar comigo e me vem à cabeça o que poderia ser: — Já sei! Eu pedi para ele procurar uma psicóloga para mim — confesso, sem graça.

— E essa psicóloga seria por causa do que sofreu? — ele pede, cauteloso.

— Sim… Eu quero ser uma pessoa melhor, preciso parar de ter medo, Leon.

— E eu vou te ajudar, vou às consultas com você.

— Sério? Leon, não quero que você se sinta obrigado a nada.

— Você não está me obrigando a nada, minha rainha!

— Tem certeza?

— Absoluta!

— Leon, é melhor a gente desligar — aviso, vendo que o Lucas estava me ligando novamente. — O Lucas está ligando novamente, vou atendê-lo logo e daqui a pouco nos encontramos, pode ser?

— Sim, minha rainha, te espero aqui na fábrica. Atende logo o Lucas, e espero que seja sobre a psicóloga, porque, se eu descobrir que ele está dando em cima de você, ele vai se ver comigo — ele diz, em tom de ameaça, o que acho fofo.

— Pois pode ficar tranquilo, que entre mim e ele nunca existiu nada, a não ser uma bela amizade, e outra, ele é completamente apaixonado pela minha irmã.

— Ah, um dia vou querer saber como a sua irmã o conheceu.

Fico tensa.

— É claro, um dia eu te conto — respondo rápido, nos despedimos e encerro a chamada. Sento na cama e mais uma vez esqueço-me de atender ao Lucas. Então ligo para ele:

— Caramba, até que enfim!

— Oi, desculpa, só pude ligar agora, estava em outra ligação.

— Sem problema. Então, ainda está disposta a fazer uma consulta com uma psicóloga?

— Ah, sim, estou, pode marcar.

— Então, era para isso que estava ligando.

— Vamos, e aí, conseguiu ou não?

— Sim, e ela falou que, caso você quisesse fazer uma sessão hoje, ela tem horário.

— E a que horas seria?

— Depois do almoço, lá pelas 14h.

— Sim, é claro, me passa o endereço e o número de telefone — vou até a minha mesinha, pego papel e caneta e começo a anotar tudo. — Obrigada, Lucas, fico te devendo uma.

— Seja feliz, cunhadinha! — ele diz, sincero. Agradeço e nos despedimos. Encerro a chamada e começo a arrumar o meu quarto, depois desço para comer algo.

Leon deveria ter esperado para comer comigo, mas também eu não poderia ficar segurando-o aqui em casa, sabendo que ele teria que ir embora. Tomo um lanche rápido, não como muita coisa, porque logo estaria de encontro com o meu príncipe encantado.

Algumas horas depois…

E agora estou aqui, me olhando no espelho, com um sorriso besta no rosto. Alguns dias atrás, eu era uma menina que ainda sofria por causa do passado, e agora sou uma nova pessoa.

Termino de escovar os cabelos e coloco um belo vestido de verão, aqui em São Paulo fazia calor nesses dias, eu não aguentava mais. Chamo um Uber enquanto calço uma sandália de um pequeno salto.

Passo um brilho labial de sabor cereja, deixando meus lábios brilhosos e cheirosos. Pego a minha bolsa e dou uma última olhada antes de sair em direção ao meu príncipe encantado. Meu celular apita, mostrando que o Uber já chegou, e respondo que estou saindo. Pego rápido as minhas coisas e vou.

Assim que chego à fábrica, agradeço o motorista e sigo para dentro. Aquele local nem parecia uma fábrica, olho tudo admirada pelo bom gosto.

Aproveito que as portas do elevador estavam quase fechando e grito pedindo para segurarem-nas. Aperto o botão que levava até o andar do Leon, que era uma cobertura.

Ainda bem que eu lembrava o andar em que a minha irmã trabalhava. Assim que chego até o local, reparo que a Vane não se encontrava na mesa. Ouço vozes e, com curiosidade, vou em direção de onde estavam vindo. Quando chego, vejo o meu Leon encostado à mesa de braços cruzados. Ele não estava sozinho, havia uma bela mulher ali, e isso me deixou louca de ciúme. Encosto-me à porta, vendo que a talzinha estava desabotoando a blusa e deixando os peitos à mostra. Ouço-o dizer, em tom de ameaça:

— Laura, por favor!

— “Por favor”? Que é isso, Leon?! Sabemos que está morrendo de saudades do meu corpo.

A vontade que eu tenho é de querer cometer um assassinato, e essa galinha seria degolada se encostasse no meu homem.

— Laura, eu estou apaixonado por outra mulher!

— E quem é essa putinha que está querendo roubar o meu homem?

Isso fez o meu sangue ferver mais ainda, por achar que essa tal vaca estava a fim de roubar o meu Leon; isso eu não iria aceitar. Entro na sala, e o Leon, que estava distraído, me vê e abre aquele sorriso lindo, vem até mim e me abraça. Retribuo e me viro para aquela cadela, estendo a mão e falo:

— Muito prazer, me chamo Maria Eduarda Sanches, a putinha, como a senhorita mesma disse, que roubou o seu homem — me apresento com aquele sorriso forçado, e a mulher me olha com um ódio mortal. Se olhar matasse, com certeza estaria morta e enterrada. Mas isso não me abalou, eu iria mostrar a ela quem era a puta do meu homem.

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