TOTALMENTE ENCALHADA romance Capítulo 32

Acordo no intuito de matar mariana.

Mas ela me paga.

A primeira coisa que eu faço é ligar para seu celular.

Chama, chama e ninguém atende.

LIGO novamente.

- Alo? - ela atende com voz de sono.

- Alo dona mariana? Você não tem vergonha na cara não? Sabe o que me fez passar? - digo quase gritando pelo celular.

Ouço sua risada do outro lado da linha.

- Me ligou de madrugada para me xingar? Espera pelo menos amanhecer. - Ela diz bocejando.

- Amanhecer? São 8 h da manhã mariana. - Dessa vez eu grito.

- Para você querida, estou fora do país a trabalho, vim depois de te mandar o presente. - Ela diz.

- Está fugindo isso sim, sabia que ia morrer se tivesse aqui. - Digo respirando fundo enquanto ela rí do outro lado.

- Vou voltar a dormir porque tenho que acordar cedo para uma reunião, mais tarde você briga comigo, beijo sua linda. - Ela fala e desliga a chamada.

Essa vaca.

Desço as escadas e já ouço as vozes das crianças.

Acordaram cedo.

- Mamãe, a senhora nem ouviu o barulho da campainha. - Maria diz da cozinha.

Vou em direção as vozes das crianças e congelo ao ver Daniel na bancada da minha cozinha.

- O que faz aqui? - pergunto.

Um sorriso nasce no canto da sua boca.

- Vim perguntar se posso levar os meninos para a empresa hoje, permite? - ele diz me encarando.

Aposto muito dinheiro que eu estou vermelha por causa da foto, já havia mandado para ele antes, mas essa não foi intencional.

- Claro, se eles quiserem ir. - Digo.

- ótimo crianças, vão escovar os dentes. - Ele diz e as crianças saem correndo.

Assim que as crianças desaparecem fica um silencio constrangedor.

Vejo outro sorrido se formar em sua boca antes de ele se levantar e vir em minha direção.

- Sabe... Eu quase não dormi essa noite. - Ele diz se aproximando de mim.

Quanto mais perto ele chegava mais passos para trás eu dava.

- E o que eu tenho a ver com isso? - digo engolindo em seco.

- Tudo, já que a culpa é sua.

Nesse momento eu já estava encostada na parede e ele ao perceber isso apoia a mão acima da minha cabeça e me prensa ainda mais.

- Você está ainda mais linda depois da gravidez. - Ele diz passando a mão em meu rosto.

- O que está fazendo? - minha voz sai num sussurro.

- Por enquanto nada, mas o que vou fazer agora é o que eu queria fazer ao ver sua foto ontem. - Ele diz.

Nesse momento ele acaba com os poucos milímetros que restavam entre nós e me beija ferozmente.

Sua mão vai para minha perna a subindo enquanto a outra segura a minha nuca com força.

Um rugido sai da sua garganta, enquanto sua língua penetra a minha boca.

Eu abro ainda mais minha boca permitindo seu beijo que me deixa alucinada enquanto sua língua dança na minha.

Ao longe ouço algo caindo no chão e isso me desperta e me afasto dele.

- Para. - Digo.

Ele não insiste, estamos muito próximos ainda.

Daniel respira em meu pescoço enquanto sua testa esta grudada na parede.

Sua mão que antes estava em minha nuca agora acaricia meu rosto.

- Gaby...- ele diz enquanto nossas respirações estão se normalizando.

- Isso não devia ter acontecido Daniel. - Falo para ele.

- Eu não penso assim.- ele fala sem se mover. - Estamos apenas adiando o que já era para ter acontecido.

A mão que acariciava meu rosto desce para meu pescoço enquanto Daniel beija o outro lado.

- Eu a quero comigo. - Ele diz no meu pescoço e dando uma mordida na minha orelha. - Mas dessa vez é diferente, eu quero nossa família junta, quero ter você no meu quarto, brinquedos dos meninos espalhados pela casa. É pedir muito? - ele pergunta

- é Daniel. - Respondo fazendo ele me olhar. - Você me machucou, me disse coisas que me fez chorar, acha que se começar a dizer coisas sobre a gente formar una família vai apagar tudo, você está muito enganado. - Vejo a angústia em seus olhos quando término.

- Sei que não, mas pretendo fazer de tudo para me redimir. - Ela fala e novamente reinicia beijo.

Dessa vez é lento e de algum jeito posso sentir seu amor.

Ouvimos risadas e paramos o beijo.

- Papai e mamãe estão namorando. - As crianças começam a cantar.

Daniel rí com elas.

As crianças conversam animada sobre a empresa do pai.

Nesse momento eu me toco que agora meus filhos serão oficialmente herdeiros de Daniel D'Lauren.

Olho para Daniel com seu sorriso olhando para os filhos. É verdadeiro.

Espero que ele sempre os olhe assim.

Com alegria.

- Estamos indo. - Daniel fala me tirando do devaneio. - Mais tarde conversamos sobre o que aconteceu.

- Daniel...- eu queria poder dizer que não haveria conversa porque não voltaria acontecer, mas meu coração diz ao contrário. - Acho que vai ser bom tentar mais uma vez.

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