Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 10

"No que você tá pensando?" Cayson não pôde deixar de perguntar enquanto olhava para a expressão estranha no rosto dela.

"É só... essa situação é um pouco difícil de digerir."

"Difícil de digerir?"

"Ah, não me leva a mal..."

Cayson olhou para ela pensativo, mas não disse mais nada.

Briley ficou perplexa a expressão dele.

"O que será que esse olhar significa?" ela pensou.

De repente, ela se deu conta de que só ficaria mais complicado quanto mais ela tentasse explicar as coisas.

"Esquece, é melhor ficar de boca fechada", pensou ela.

Ela olhou para o homem sempre inabalável ao seu lado e foi dominada por um súbito desejo de saber se havia alguma coisa no mundo que pudesse fazê-lo perder a compostura.

Cayson olhou para a quieta e complacente Briley antes de virar os olhos para o carro em frente a eles. "Me segue."

Olhando para suas costas fortes, Briley respondeu em voz baixa: "Ok ..."

Ela enfiou a cópia da certidão de casamento na bolsa e foi atrás dele.

Logo que se sentou no Bugatti, ela prontamente puxou o contrato assinado e o entregou a Cayson. "Tá aqui o contrato, Sr. Rowe, eu assinei."

Pegando o contrato dela, ele o folheou rapidamente.

Ele então pegou uma cópia limpa e passou para ela, dizendo com indiferença: "Guarda uma cópia pra você."

Briley pegou o contrato e o colocou de volta na bolsa. Após um momento de reflexão, ela disse: "Obrigada pela sua ajuda ontem."

"Não foi nada."

"Mas por que você apareceu na minha casa?" Ela perguntou timidamente em uma voz suave.

Cayson ficou um pouco surpreso. Ele levou a mão aos lábios e pigarreou levemente antes de olhar nos olhos brilhantes dela e responder: "Você esqueceu um lenço no meu carro ontem."

Um lenço?

Briley de repente se lembrou de que havia trazido um lenço ontem, mas não percebeu que o havia deixado cair no carro dele.

Sentindo-se um pouco envergonhada, ela desviou os olhos.

"Pedi pros funcionários em casa para lavarem o lenço, te trago na próxima vez que a gente se encontrar", disse Cayson suavemente, antes de levantar a mão para olhar o relógio em seu pulso. "Tá ficando tarde, vamos."

Briley observou enquanto ele dava ordens ao motorista no banco da frente e logo após, o carro partiu, saindo do Cartório.

Embora o luxuoso carro esportivo fosse muito mais espaçoso do que um carro comum, Briley ainda achava que era muito pequeno e que ela estava muito perto do homem ao seu lado.

Legalmente, ambos eram um casal agora, mas ainda era muito surreal para ela.

Cayson tirou um laptop fino de uma maleta dentro do carro assim que eles começaram a andar; seus dedos finos digitavam alguma coisa de vez em quando.

Briley olhou de relance e depois de ver que o documento na tela estava em um idioma estrangeiro, ela desviou o olhar envergonhada.

Com uma reputação como o dele, ele deve estar ocupado com muitas coisas diariamente.

Seus pensamentos foram ocupados por isso por um curto período de tempo antes de ela se virar para olhar pela janela e olhar fixamente para a vista da rua que estava passando.

No entanto, quando as portas do Hospital Geral de Mento passaram diante de seus olhos, ela foi pega de surpresa.

Virando a cabeça apressadamente para Cayson, ela disse: "Sr. Rowe, parece que a gente já passou do hospital, por favor, pede pro motorista pra parar o carro."

"Hã? Por que ele devia parar o carro?" Cayson respondeu em tom casual, sem tirar os olhos da tela.

Ele estava tão absorto em seu trabalho que havia se esquecido da existência dela.

Briley franziu a testa. "Porque a gente já passou do hospital. Você não tá me levando de volta?"

"Eu nunca disse que tava levando você de volta pro hospital."

"Então...

"Pra onde a gente tá indo..." ela interrompeu o que dizia com uma expressão confusa no rosto enquanto o carro virava em uma rua.

Percebendo a confusão dela, Cayson olhou e esclareceu. "Tô te levando na clínica de repouso pra conhecer minha vó."

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