Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 4

Sua dignidade roubada...

A mente de Briley estava girando— o que ele quis dizer?

De repente, ela pensou em como ele sabia quem ela era e do seu passado. Isso significa que ele também sabe sobre o caso de Ryan e Jade?

Um envelope apareceu na frente dela quando ela teve uma vaga compreensão do que ele queria dizer.

"Abre e dá uma olhada", disse Cayson, olhando para o envelope.

Estendendo a mão para alcançá-lo, Briley pegou e o abriu.

Tinha uma pilha de fotos, todas com imagens de Jade e Ryan trocando olhares apaixonados e sorrindo um para o outro.

Ela agarrou as fotos com força enquanto a raiva por causa da traição deles aumentava em seu coração.

Percebendo a mudança em sua expressão, Cayson disse. "Não vale a pena ficar com raiva por causa dessas pessoas."

É verdade!

Ele estava certo— por que ela deveria estar com raiva dessas duas pessoas?

Ela deveria estar grata por já ter visto quem eles são de verdade e não ser mais enganada.

Como num passe de mágica, Cayson retirou outra pasta.

Ele abriu devagar a pasta preta, que continha três cópias do mesmo contrato. Pegando uma cópia, ele entregou a ela.

"Por favor, assina este contrato se você concordar."

Briley aceitou o contrato que não era grosso nem fino e franziu ligeiramente o cenho.

Vendo que ele havia até preparado um contrato, ele achou desde o início que ela concordaria com sua proposta?

Ela abriu a primeira página e viu que havia vários termos listados, cada um deles muito detalhado e profissional.

Cayson pegou uma elegante caneta-tinteiro e assinou seu nome no contrato. "Este contrato foi elaborado pelos meus advogados. A maioria dos termos listados são do seu interesse, então você não precisa se preocupar."

Briley franziu a testa ao ler um dos termos. "Se a mãe der à luz com sucesso, ela receberá 50 milhões de dólares de indenização, independente do sexo da criança. Se a mãe pedir o divórcio, o pai ficará com a guarda total da criança e, a partir de então, a mãe não terá mais nenhuma relação com a criança nem lhe serão concedidos direitos de visita."

50 milhões de dólares por uma criança?

"Minha barriga de aluguel é tão cara, o Grupo Rowe é mesmo generoso." Briley riu sarcasticamente em sua cabeça.

Fechando os olhos, Briley sentiu uma onda de exaustão dominá-la. Ela fechou o contrato, não querendo ler mais nenhuma palavra.

"Sr. Rowe, este contrato... preciso de tempo para pensar."

Cayson não esperava que ela dissesse isso. Surpresa brilhou em seus olhos, mas ele rapidamente voltou à sua expressão fria habitual. Olhando para o rosto pálido e delicado dela, ele franziu a testa. "Quanto tempo você precisa?"

"Três dias."

"Isso é muito tempo."

Parando por um momento, Cayson continuou: "Vou te dar um dia pra pensar sobre isso; espero uma resposta até amanhã nesse mesmo horário."

Seu tom era firme, não deixando espaço para negociação.

Briley olhou para seu perfil inabalável e misterioso e se sentiu como um balão murcho; ela não tinha nem forças para questioná-lo.

Ela inicialmente foi ao hospital para fazer um aborto, mas acabou sendo carregada por Cayson; ele até a pediu em casamento.

...

A mente de Briley estava em estado de turbulência durante todo o caminho de volta para casa. Foi só quando o carro diminuiu gradualmente a velocidade até parar na frente de sua casa em Greenfield que ela voltou a si.

No entanto, quando ela viu um familiar Mazda preto estacionado do lado de fora, seu coração disparou contra sua vontade.

Ryan comprou o carro não muito tempo atrás— ele estava na casa dela?

Lembrando o que havia visto no hospital, ela só conseguiu sentir nojo.

Cayson viu a mudança repentina na expressão de Briley. Erguendo uma sobrancelha, ele não pôde deixar de perguntar: "O que foi?"

Briley saiu de seus pensamentos e balançou a cabeça suavemente. "Não é nada."

Ela sentiu um olhar intenso sobre ela quando estendeu a mão e agarrou a maçaneta da porta.

Sem ousar encarar o olhar de Cayson, ela disse suavemente: "Obrigada por me mandar para casa, Sr. Rowe, tô indo."

Cayson estreitou os olhos, um olhar pensativo aparecendo neles enquanto observava a pequena figura sair com pressa.

Ao chegar à familiar porta de sua casa, Briley cerrou os punhos, respirou fundo, tirou as chaves do bolso e abriu a porta lentamente.

Ela viu mais dois pares de sapatos na entrada ao entrar.

Logicamente falando, deveria ser possível ouvir o barulho de conversa. No entanto, a casa estava tão silenciosa naquele momento que até mesmo o som de um alfinete caindo poderia ser ouvido.

Essa atmosfera estranha atingiu seu auge quando Briley entrou na sala de estar.

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