Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 7

Antes que alguém pudesse reagir, um grupo de guarda-costas vestidos de preto entrou correndo na casa e se alinhou em duas fileiras para formar um caminho, instantaneamente lotando o pequeno espaço.

O olhar frio de Cayson varreu a sala antes de parar em Briley.

Caminhando rapidamente em sua direção, ele a ajudou a se levantar e perguntou baixinho: "Você tá bem?"

Briley ficou surpresa quando sentiu o cheiro agradável da colônia de Cayson mais uma vez.

Seu rosto bonito e esculpido apareceu em seu campo de visão enquanto ela lentamente levantava a cabeça.

"Tô bem," ela respondeu com uma voz igualmente suave, balançando a cabeça.

"É bom que você esteja", Cayson respondeu enquanto a ajudava a se sentar no sofá.

Então, endireitando a postura, ele deu um único passo largo em direção à Sra. Thomson e olhou para ela com um brilho ameaçador em seus olhos escuros.

A forte aura que ele emanava pesava sobre todos na sala, e sua voz soava tão fria que era como se viesse das profundezas do inferno. "Foi você quem levantou a mão contra a minha mulher agora há pouco?"

A expressão de todos mudou instantaneamente assim que ele disse isso.

O nome "Cayson Rowe" ​​já era intimidador o suficiente, mas o que foi ainda mais chocante foram as palavras "minha mulher"!

Todos sabiam que Cayson era o herdeiro dos Rowes e alguém que sempre foi admirado, então sua aparição diante deles era tão rara quanto um cometa atingindo a Terra nos últimos milênios.

Coincidentemente, o Sr. Luna era um funcionário de baixo escalão no Rowe Group. Ele esfregou os olhos enquanto olhava para o homem à sua frente e podia sentir sua pressão subindo. Ele só o tinha visto em propagandas da empresa, então era difícil para ele digerir que o chefão da empresa, que ele nunca seria capaz de conhecer na vida, tivesse realmente aparecido em sua casa.

Jade e Ryan, que ficaram de lado, também estavam chocados e permaneceram imóveis em seus lugares.

Quanto à pessoa que estava sendo interrogada diretamente por Cayson, nem é preciso dizer que as pernas da Sra. Thomson ficaram fracas e ela teve que se apoiar na parede para se manter de pé.

Sua boca antes tão falante agora era totalmente inútil, pois ela era incapaz de formar uma frase completa, apesar de gaguejar por muito tempo. "N-não... N-não..." foi tudo o que ela conseguiu repetir.

"Qual das mãos você levantou contra ela antes?" Cayson perguntou sem expressão, seus olhos escurecendo.

A Sra. Thomson estava completamente apavorada. Seu corpo inteiro enrijeceu e ela não ousou fazer um som.

Cayson deu mais um passo à frente, sua voz ficando mais fria. "Qual é o problema? O gato comeu sua língua?"

"S-Sr. Rowe, eu-eu..." A Sra. Thomson gaguejou, seu rosto havia perdido a cor.

Briley não pôde deixar de fazer uma cara de deboche ao ver a Sra. Thomson murchar instantaneamente; era completamente diferente de seu jeito arrogante de antes.

Foi nesse momento que ela ouviu seu pai, que estava ao lado dela, gritar de repente: "Briley, sua mãe!"

Briley rapidamente se virou para olhar para sua mãe quando ouviu o pai gritar, e seu rosto involuntariamente ficou pálido.

Segurando o peito com as mãos, a testa da Sra. Luna estava coberta de suor e ela estava sem fôlego, parecendo estar com muita dor.

"Ah não! Mamãe está tendo um ataque cardíaco de novo!" Briley pensou consigo mesma.

"Os remédios dela! Cadê os remédios dela?"

Briley murmurou em pânico enquanto vasculhava os armários.

Vendo o estado confuso de Briley, Cayson lançou um olhar frio para a Sra. Thomson. Ele pensou consigo mesmo que teria muito tempo para resolver as coisas com a Sra. Thomson mais tarde, então ele a ignorou e voltou sua atenção para a situação que se desenrolava atrás dele.

Caminhando para o lado da Sra. Luna, ele franziu a testa quando viu que ela estava prestes a perder a consciência. "Temos que ir para o hospital o mais rápido possível."

Assim que ele terminou de falar, um guarda-costas que estava ao lado dele correu e carregou a Sra. Luna.

Sr. Luna e Briley rapidamente pegaram o frasco de remédio e os seguiram quando viram que ela já estava sendo levada.

De um momento para o outro, apenas os Thomsons e Jade ficaram na sala bagunçada.

Vendo que Cayson havia saído, as pernas da Sra. Thomson ficaram moles e ela se sentou no chão como se tivesse acabado de sobreviver a um desastre, olhando fixamente para o nada.

Fora da sala de operações de emergência do hospital.

Briley desabou em um banco ao longo do corredor quando o sinal da sala de operações acendeu.

Segurando a testa com as duas mãos, ela se sentia completamente exausta.

Ela nunca pensou que aconteceriam tantas coisas em apenas um dia, e ainda por cima, ela visitou dois hospitais diferentes no mesmo dia!

Cayson olhou para a pequena mulher na frente dele. Quando ele estava prestes a se aproximar dela, seu assistente, o Sr. Rush, que acabara de concluir os processos administrativos na recepção, correu e resmungou algo a ele em voz baixa.

A expressão de Cayson endureceu um pouco antes de voltar rapidamente à sua expressão rígida habitual. "Anotado."

Ele então se aproximou de Briley e disse: "Como você já tá no hospital, vou embora primeiro. Preciso resolver uma coisa."

Ao ouvir sua voz, Briley ergueu lentamente a cabeça e olhou para o homem à sua frente. "Obrigada, Sr. Rowe", disse ela, forçando um sorriso.

Vendo seu sorriso tenso, Cayson estreitou os olhos e acenou com a cabeça ligeiramente antes de se virar e sair.

O Sr. Luna, que estava escondido na sala de fumantes, só se atreveu a sair depois que Cayson foi embora.

Vendo o estado de tremor de seu pai, Briley não pôde deixar de dizer: "Pai, senta aqui e espera."

O Sr. Luna aproximou-se e sentou-se ao lado dela. "Aquele era mesmo o Cayson Rowe, Briley?" Ele perguntou, ainda sem acreditar.

"Sim..."

"Como? Sério, o que tá acontecendo?"

"Desculpa, pai." Briley abaixou a cabeça com ar culpado. "É uma longa história e eu ainda não sei como explicar ela pra você e pra mamãe."

"Não se preocupa com isso, Briley. Eu vi você crescer, sei que você não é assim, então deve ter um motivo pra isso. Se você não quer falar sobre isso agora, então não precisa."

"Pai..."

"Tudo bem, o mais importante agora é a saúde da sua mãe." O Sr. Luna sorriu para Briley de forma reconfortante.

No entanto, quanto mais compreensivo ele era, mais forte era o gosto amargo na boca de Briley.

A dupla pai-filha sentou-se silenciosamente no corredor, nenhum deles dizendo uma única palavra.

Foi cerca de duas horas depois que o sinal da sala de operações apagou.

Logo depois, as portas se abriram e o médico saiu enquanto tirava a máscara do rosto.

Briley e seu pai imediatamente se levantaram e foram ao seu encontro. "Como minha mãe tá, doutor?" Briley perguntou apressadamente.

O médico olhou para os dois antes de suspirar. "A paciente está atualmente em condição estável. Felizmente, ela chegou a tempo. Mas, se tivesse demorado mais um pouco..."

Ao ouvir isso, Briley soltou um longo suspiro de alívio.

"A paciente tem um histórico de problemas cardíacos de muitos anos, ela precisa controlar a pressão pra não subir. Ela tem um vaso sanguíneo rompido no ventrículo direito, mas, felizmente, o sangramento está sob controle. Com base na sua condição atual, ela vai precisar ficar no hospital em observação por enquanto, antes que qualquer plano de acompanhamento possa ser feito".

O médico fez uma pausa e acrescentou: "Se ela precisar de uma cirurgia de ponte de safena, vai ser muito cara. Por favor, esteja mentalmente preparado".

Os rostos de Briley e de seu pai ficaram pálidos, eles não esperavam que a situação fosse tão séria.

A declaração final do médico, em especial, sem dúvida os deixou com o coração preocupado.

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