1 - Amada Por Um Alpha romance Capítulo 12

Resumo de Capitulo 12: 1 - Amada Por Um Alpha

Resumo de Capitulo 12 – Uma virada em 1 - Amada Por Um Alpha de Cassandra Branca

Capitulo 12 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de 1 - Amada Por Um Alpha, escrito por Cassandra Branca. Com traços marcantes da literatura Lobisomens, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Já tinham passados alguns dias e Ulisses andava estranho, sempre me evitando. Por isso eu também tentava não o incomodar enquanto fosse “convidada “ dele, me mantendo quase sempre no quarto, mas depois de algum tempo já estava a ficar cansada. Precisava de ar fresco, apanhar um pouco de sol para conseguir regenerar a energia do meu corpo e espírito. Saindo do quarto , sigo pelo corredor, olhando ao redor cautelosa até chegar à porta de saída. Respirando fundo ao sentir o ar fresco com cheiro a eucalipto, sorrio amplamente , me espreguiçando languidamente antes de me sentar nos degraus do alpendre apreciando a floresta que circundava , ao longe aquela cidade. Suspirando pela paz que começava a me invadir eu me recosto na madeira do corrimão,o sol estava quente mas era agradável sentir o calor se espalhando pela minha pele como uma carícia. Bastou uns segundos para o silencio que me invadia naquele momento ser interrompido por um pequeno grunhido. Mordendo o labio, abro os olhos me preparando para um confronto , eu sabia que em qualquer momento poderia dar de caras com Ulisses. Mas para minha surpresa e até choque momentâneo , percebi que não era Ulisses , nem sequer Bernardo e sim um lobo enorme e peludo, com vários tons de cinza , que se aproximava com curiosidade . Ele era lindo, sua pelagem volumosa e de vários tons de cinza. Como se gostasse da minha apreciação, o animal baixou a cabeça caminhando cautelosamente para mais perto. Pelo que a Liliana me tinha ensinado, essa era uma postura de submissão, mostrando que não me queriam fazer mal. E ele me indicava isso mesmo , parando a alguns centímetros, de imediato vira seu corpo, me encarando quieto com seus olhos intensos, amarelos brilhantes , mas carinhosos, esperando uma caricia em seu lombo peludo.

Instintivamente levantei a mão, esfregando seu lombo de pelagem suave , mas quando ele se moveu para mais perto o receio me apanhou desprevenida e meu braço se afasta de imediato. O lobo inclinou a cabeça como que desiludido e ele próprio se esfrega varias vezes na minha palma da mão. Maravilhoso, era suave ao toque como imaginava, desci pelo topo da cabeça devagar, até ao lombo, o fazendo tremer ao apreciar cada detalhe do animal . Ele parecia estar a gostar das caricias pois logo se colocou entre os meus joelhos , rosnando baixinho pedindo por mais . Rindo , coloco as duas mãos em seu focinho , alisando os bigodes até ao pescoço , esfregando vigorosamente seu lombo como fazia a um cachorro.

__ Gostas disto, não gostas, seu maroto. – Eu rapidamente declaro divertida pelo som que saia de sua garganta . Parecia um gato a ronronar . __ Tens o pelo tão bem cuidado ...

__Posso saber o que pensas que estás a fazer?- Ulisses quase rosna ameaçador ao observar Cassandra a acariciar um animal desconhecido .

__ Bolas, assustaste-me. – Dei um pulo rapidamente nos degraus quase caindo. Encarando Ulisses irritada por sua voz rude eu me preparo para um bate boca , mas ele nem se dignava a me enfrentar, seus olhos estavam fixos no lobo na minha frente. __ Vais me dizer que nem sequer posso interagir com um animal aqui na tua cidade?

__ Não estava a falar contigo.- Ulisses finalmente se vira encarando a fêmea que o deixava mais quente que o inferno, sua mandíbula apertada mostrava o quanto estava irritado.

__ Sempre a mesma coisa ..- Resmungo entre dentes ao ver sua postura rude. O lobo obedientemente seguiu-o com cabeça baixa e antes de entrar no escritório se vira me olhando com a cauda a abanar . Ulisses de imediato rosna em ameaça , obrigando o lobo a entrar sem demoras além de me fazer pular de novo assustada.

A porta bate com força e eu fico ali especada a pensar nas palavras dele. Não tinha percebido nada mas o lobo parecia entende-lo bem melhor que eu, ao colocar sua cauda entre as pernas .Suspirando reflito na possibilidade de voltar para o quarto e me trancar de novo para evitar aquele tipo de constrangimento. Mas porque deveria? Não tinha feito nada de mal. Para mim aquelas carícias não eram sexuais, e se levavam para esse sentido problema deles. Eu tinha que me habituar à sua forma de estar como lobos, então eles tinham que se habituar a mim também, a forma humana de lidar com os animais . "Isso mesmo." Pensei , me sentando no alpendre, desfruto novamente do sol quente na minha pele. Mas a minha mente não pàra e estava curiosa com algumas questões. Porque Ulisses se mostrara  tão zangado? Porque me evitava, e por que me importava assim tanto? Perguntas que eu provavelmente não  deveria querer saber a resposta, se em breve eu estava disposta a ir embora dali.

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