1 - Amada Por Um Alpha romance Capítulo 8

Ulisses estava perplexo pela reação de seu corpo ao sentir a excitação daquela mulher. Ela o irritava , sempre o desafiava, nenhum lobo o desafiava quanto mais uma mulher. Mas desde a primeira vez que a vira, ficava mais perturbado do que o habitual, perante uma fêmea . Parecia frágil, mas tinha um fogo intenso dentro dela. Quando o desafiou a primeira vez no quarto, o lobo surgiu nele com vontade de coloca-la nos joelhos e lhe dar umas boas palmadas no traseiro. Por duas vezes sentiu a excitação dela e o lobo desejou assumir e reclama-la sem qualquer dúvida. Agora nesse instante seu lobo queria de novo surgir, queria saboreá-la, toca-la, ouvir mais daquele gemido que tinha soltado , tão perto dos lábios dele. Ela sentia-se atraída por ele também, isso era evidente, um fato sem qualquer dúvida, mas porque ambos se sentíam assim se a mente não correspondia à vontade do corpo. Será que se ele a tivesse na cama uma única vez, esse maldito desejo desapareceria? Ou pior, aumentaria e aí teria a certeza se ela era ou não, seu par destinado?Agora que ele tinha que se acasalar, será que o destino a tinha trazido até ali? Respirando fundo, observa cada traço detalhadamente do rosto de Cassandra. Não!!! Não podia ser !!! Era uma coincidência, uma maldita coincidência. Ulisses tentava se convencer disso, mas sabia que seu lobo nunca se enganava e quando estava perto dela, queria uivar e caça-la até a fazer dele. Mesmo com esses pensamentos um pequeno sorriso surge quando a fêmea fixa seu olhar no dele.

__ O que foi? – Resmunguei imediatamente quando Ulisses fica me olhando por algum tempo, em silencio. Ele costumava ser rude, arrogante,e aquele sorriso estampado no seu rosto só poderia ser irónico. Já estava preparada psicologicamente para algo que ele iria dizer ou fazer que provavelmente não ia gostar, por isso quebrei o silencio , sendo a primeira a atacar .

__ Como assim ?- Ulisses rapidamente fica tenso , seu sorriso desaparecendo de imediato. __ Só me estava a certificar que estava tudo bem com a comida.

__ Sério... ? – Questionei constrangida .__ Mas estavas com ar de que me ias repreender de algo.

__ Estava a sorrir. – Ulisses bufou .__ Como podias pensar isso.

__ Vocês realmente deviam estar de fora a ouvir a vossa conversa.- Bernardo gargalha levantando o resto dos pratos da mesa.

__ Mas já que falas nisso. – Ulisses encara Cassandra um pouco mais sério agora .

__ Pronto... – Revirei os olhos.__ Eu já sabia !!!!

__ Sei que conheces muitas coisas sobre nós ... - Ulisses se levanta , avançando até à maquina do café , ele pega em três xícaras , as enchendo do liquido escuro e quente enquanto acrescenta . __E não tenho dúvidas que foi a Liliana que te disse... – Servindo café a Bernardo e a Cassandra , ele se senta de novo, a questionando desta vez com sincera curiosidade . __ Mas , há quanto tempo?

__ Há muito... - Mordo o lábio encarando Ulisses um pouco apreensiva . __Mas a Liliana não tem culpa de nada.– Lambi os lábios quando de imediato ficaram secos ao lembrar daquela noite horrível e Ulisses seguiu o movimento da minha língua. __ Se alguém tem que ser castigado por ela ter divulgado o vosso segredo... eu sou a única responsável.

__ Há quanto tempo? – A voz de Ulisses soava mais baixa, rouca.

__ Bem...- Quando Bernardo se senta para tomar café também eu o encaro receosa se deveria falar ou não, mas logo ele acena com a cabeça, me tranquilizando. Respirando fundo meu olhar recai no rosto de Ulisses que inexpressivamennte esperava a minha resposta. __ Desde o segundo ano da universidade.

__ Vocês se conhecem desde a universidade? – Ulisses declara quase rosnando .

__ Sim. - Balançando a cabeça eu encaro fixamente o Alpha daquela matilha . __ Ulisses… ela sempre cumpriu as tuas regras ....- Ele me olha um pouco surpreso, realmente era a primeira vez que o chamava pelo nome . __ Ela só revelou o vosso segredo para me salvar ...- Engolindo em seco eu baixo meu olhar para as mãos que tremiam ao lembrar aquela noite .__ Se não se tivesse transformado, não chegava a tempo de evitar que aquele maldito me...estrupa…me ferisse mortalmente.