2 - Reclamada Por Dois romance Capítulo 1

Resumo de Capitulo 1: 2 - Reclamada Por Dois

Resumo de Capitulo 1 – 2 - Reclamada Por Dois por Cassandra Branca

Em Capitulo 1, um capítulo marcante do aclamado romance de Lobisomens 2 - Reclamada Por Dois, escrito por Cassandra Branca, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de 2 - Reclamada Por Dois.

Durante meses, Ana, Raquel e Fátima andavam aborrecidas por não aceitar uma saída à noite só para meninas. Mas mesmo relutante, finalmente decidi que não valia a pena perder a amizade delas por causa disso, e com o intuito de ter algum descanso, acabei aceitando. Então lá ia eu toda apaparicada e pronta para beber bastante, mesmo que estivesse atrasada. Ser empregada de mesa às vezes não nos dava a chance de sair à hora certa. Pelo menos para ver se esquecia um pouco da realidade da minha vida amorosa. Hoje ia predisposta a me divertir toda a noite. Rir, beber, dançar numa saudável noite com as amigas.  

Nessa noite decidira usar um vestido de alças, justo, e simples de verão acompanhado por sandálias de salto alto. Me maquilhei  suavemente e deixei o cabelo solto, já não me lembrava da ultima vez que me tinha arranjado assim. Isso me fez notar que me andava a desleixar  nestes últimos tempos, como não tinha vida social, não ligava muito ao meu aspeto,o que era errado. Depois de me ver ao espelho, durante a semana quando me levantava para trabalhar, o reflexo era de uma mulher cansada e derrotada ,mas agora não era isso que via,o que me incentivava a começar a me cuidar ,no fundo ainda era uma mulher jovem com muito para viver.

Bastou entrar no bar para me arrepender imediatamente de ter ido, estava apinhado de gente e sinceramente já não tinha paciência para aquele tipo de ambiente. Se eu pudesse escolher , iria para um bar calmo, quase vazio, com musica suave, mas já que estava ali, ia tentar. As minhas esperanças de me divertir morreram quando me aproximei da mesa das minhas queridas e mentirosas amigas.

__ Ângelaaaaaaa... - As três mulheres divertidas sentadas numa das mesas rapidamente gritam as palavras com euforia.

__Olá. - Disse secamente encarando as três com uma sobrancelha arqueada. __ Não era uma noite só de mulheres?

Na mesa estavam três moços que não deviam ter mais de 20 anos, mas cheios de uma presunção que me fazia ficar ainda mais irritada com os homens. A minha última relação já tinha acabado há um ano, de um jeito não muito pacifico, algum stress acompanhavam a minha falta de pachorra para aturar mais homens arrogantes que não sabiam como tratar uma mulher.

__ Para quê desperdiçar tanta beleza só com mulheres? - Um dos garotos declara com um sorriso de orelha a orelha.

__ Bom...meninas… - Sorri sem muita vontade ao encará-los. Todos eles estavam vestidos de negro e exibiam muita simpatia, mas sombria, o que me deixava perturbada. Desviando o olhar para as minhas amigas que iriam ser fuziladas logo que estivéssemos a sós eu acrescento. __ O trato era noite de mulheres. - Piscando o olho volto a falar.__ Visto que não é isso que vai ser...- Rapidamente me viro de costas , me preparando para sair.__Vou para casa.

__ Heiiiii...calma aí!!! - Ana se levanta rapidamente, segurando Ângela pelo braço. __ Eles se sentaram aqui, mas não significa que fiquem. - A puxando de volta para junto da mesa , ela sorri de lado. __ Não te livras de nós assim tão facilmente.

__ Esta noite é para apanhares uma daquelas bebedeiras bem feias. - Fátima acrescenta divertida. __ Andas muito eremita, ultimamente.

__Não sei ...mocinhas. - Um dos moços as encara sombrio. __ Penso que vocês não se livram assim tão facilmente ..- Esboçando um sorriso sarcástico ele acrescenta. __ De nós também.

Quando a Ana falava assim, é porque estava a perder a paciência e com os seus já trinta e cinco anos anos, ela já não tinha muita. Todas nos andávamos entre os vinte e os quarenta . A Fátima tinha trinta e dois, a Raquel trinta e quatro eu já estava a caminho dos trinta . Eles rodearam-nos rapidamente e sem dar conta já estávamos a ser agarradas.

Senti um puxão no meu braço e de imediato percebi que o moço que tinha falado comigo no bar me agarrava e me olhava com um sorriso irónico. Mas havia outra coisa nele que me chamou a atenção,seus dentes. "Presas ... aquilo eram presas?".Eu arregalei os olhos e ofeguei.

Não,não era possível. Não podia ser. Ele empurrou me contra uma parede se debruçando sobre mim.

__ Então és das que não gosta de homens ...- O garoto lambe os lábios se mostrando orgulhoso de seus caninos grandes e afiados. __ Vou te mostrar que não é assim tão mau.- Sorrindo malicioso seus olhos param em seus seios. __ Depois de mim não vais querer outra coisa.

__ Sua besta arrogante !!!- Ao ouvir aquilo, uma onda de náusea apoderou se de mim. Com presas ou não, ele era um homem igual aos outros por isso nem hesitei. Depois de lhe acertar com o joelho entre as pernas com toda a força que tinha, ele solta um grito estrondoso, mas segundos depois sou eu que sinto uma dor profunda em meu rosto e corpo quando me sinto ser lançada contra um caixote do lixo, naquele beco sujo e escuro.

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