2 - Reclamada Por Dois romance Capítulo 31

Resumo de Capitulo 31: 2 - Reclamada Por Dois

Resumo de Capitulo 31 – 2 - Reclamada Por Dois por Cassandra Branca

Em Capitulo 31, um capítulo marcante do aclamado romance de Lobisomens 2 - Reclamada Por Dois, escrito por Cassandra Branca, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de 2 - Reclamada Por Dois.

Quando entrámos em casa, Alexandre não estava na sala nos esperando como habitualmente, tínhamos demorado meia hora a chegar da cidade, tempo suficiente para ele nos receber entretanto, seus poderes tinham essa vantagem. Teria acontecido algo naquele beco sujo e escuro depois de sairmos ? Ele estava bastante ferido , muito sangue tinha perdido nas feridas  feitas pelas garras  afiadas daqueles dois lobisomens.

__ Vasco...estou preocupada... - Encaro Vasco completamente apreensiva.__Alexandre  ... onde estará... neste momento?

__  Ele está aqui... no quarto. - Vasco sorri alisando o rosto de Ângela com carinho, beijando seus lábios castamente tenta tranquilizá-la. __ Ele sabe se cuidar !

__ Mesmo assim...- Fico completamente abismada pela forma tranquila com que Vasco diz aquelas palavras. Mordendo o lábio corro para o quarto de Alexandre. Vasco me segue em passos largos , mas quando abro a porta, meu coração pàra por um segundo. Alexandre estava somente de jeans, seu  torax nu ostentava vários arranhões, agora limpos mas ainda não completamente curados. Ele parecia mais pálido do que o normal e com febre.

__ Porque não te alimentaste?- Vasco entra  parando perto da cabeceira de seu irmão como se não estivesse à espera de o ver tão debilitado, sua calma rapidamente acabou se desvanecendo dando lugar a uma preocupação latente.

__ Porque não consegui.- Alexandre suspira frustrado, olhando Angela antes de encarar seu irmão.__ Sem problema , eu fico bem!

__ Não , não ficas , precisas de sangue ...-Vasco rosna  uma maldição, alisando seu cabelo para trás olhando apreensivo sua companheira.

__ O que se passa ? -   Os encaro mais preocupada ainda , se o próprio Vasco ficava assim , provavelmente é porque não estava nada bem, ele conhecia Alexandre melhor que ninguém,e ao pensar nisso,de imediato um aperto surge em meu peito.

__ Não se passa nada...- Encarando sua companheira preocupada , Alexandre engole em seco quando seu olhar descai para a veia em seu pescoço. Ele estava faminto , necessitado, mas logo seu ventre surge no seu campo de visão quando ela se aproxima e de imediato fecha os olhos declarando .__Sério, eu fico bem, só preciso descansar!

Eu ouço a campainha e logo páro abruptamente observando Vasco a receber suas visitas inesperadas. Eles passam por mim, acenando rapidamente em respeito , mas a pressa e preocupação em seus rostos não me permitia uma troca de  cumprimentos mais amigáveis ou sequer apresentações.

__ Quem seria a moça ? E como sabia que Alexandre estava ferido?- Vasco os leva rapidamente ao quarto de Alexandre, e meus pés  também, apesar de algo me dizer que não deveria , fico na beirada da porta olhando.__ Porque é que aquela mulher se preocupava tanto com ele?

Meu coração palpitou mais forte quando ela se senta na cama onde antes eu tinha estado. Ela alisou o cabelo de Alexandre com um carinho real, fiquei sem ar nessa hora. Meu corpo congelou ,  ele abrira os olhos e sorria ao ver seu rosto, quando a mim ele somente tinha rejeitado, eu...que ele dizia ser sua companheira. Levo a mão ao meu coração quando a dor me atinge ao  vê-la levar seu pulso à boca dele. Sua hesitação não se deu por ele me ter visto na porta , apesar de me ter encarado frustrado  por uns segundos. Não, sua hesitação se deveu ao fato do homem se sentar por detrás da moça , a abraçando pela cintura. Por momentos ele simplesmente o olhou mas quando o homem acenou com a cabeça Alexandre mordeu a carne e sugou o sangue de outra mulher.

  Precisava de  sair dali, precisava de estar longe , mas agora não tinha forças para avançar mais do que meu quarto. Reprimindo o choro por saber que Alexandre e Vasco sentiam todas as minhas emoções sigo para o banheiro. Ligo a agua morna do chuveiro , deixo-a  correr enquanto me sento na box deixando minhas lágrimas  se misturarem com as gotas  que caíam sobre meu rosto. Eu não queria perder Alexandre,não podia perde-lo... nem para a morte  ... nem para outra mulher.

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