Estava inerte há quase meia hora olhando aquela coisa de 2 metros na minha frente. Não tinha palavras naquele momento para declarar e nem mesmo sabia como reagir perante tal visão.
__ Vasco não achas que isso já é demais ?- Balançando a cabeça simplesmente olho Vasco que esboçava um sorriso orgulhoso.
__ O quê? - Vasco olha inocentemente o enorme urso de pelúcia que se unia ao monte que ele já tinha começado a comprar. __ Achei bastante fascinante, aposto que nossos filhos vão adorar.
__ Eu aposto que eles se vão assustar na primeira vez que abrirem os olhos e derem com um urso peludo de 2 metros de altura de boca aberta . - Coloco as mãos nos quadris bufando de exasperação.
__ Não creio ... - Vasco coloca a mão no queixo, esfregando o maxilar continuamente , pensativo enquanto analisava o urso recostado na parede do quarto. __Ele é bem bonitinho para pudermos pular nele, arrastar e morder.
Franzindo o sobrolho esfrego meu ventre , estava de quatro meses somente , apesar do volume ser quase de 8 , a gravidez decorria muito mais rápido do que uma loba, os bebés se desenvolviam com saúde plena. Claro que fui forçada a receber mais sangue quando a fome não era satisfeita somente com carne,mas devido á troca de sangue sempre provocada por Alexandre quando fazíamos amor, e ao acompanhamento de Cassandra e suas transfusões, o bebé que mais necessitava disso estava obtendo quase o mesmo peso que seu irmão gémeo. O mistério que persistia era seu sexo, um deles sempre escondia o outro e vice versa, como se planeassem uma surpresa para a mamãe. Não que isso importasse muito, o bem estar era o mais importante, mas a curiosidade sempre falava mais alto em cada ecografia.
__ Me diz sinceramente, Compraste o urso para os bebés ... - Olho o urso e depois Vasco. __ Ou foi mesmo para tu brincares quando sentires necessidade de morder algum coelhinho?
__ Achas????? - Vasco bufa , mas seus olhos brilhavam só de imaginar as potencialidades.__ Tudo para os meus filhotes.
__ Alexandre podes ajudar aqui!!!- Desvio o olhar para a cama onde Alexandre cochilava um pouco, aliás , tentava . __ Em breve não teremos espaço para nós aqui.- Respirando fundo olho para os restantes bonecos ao redor do quarto,já ultrapassava a dúzia .
__ Eu não vos estou a ouvir! - Alexandre grunhe as palavras , colocando a almofada sobre a cabeça.
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