Resumo do capítulo Capitulo 14 de 5 - Na Mira De Um Alpha
Neste capítulo de destaque do romance Lobisomens 5 - Na Mira De Um Alpha, Cassandra Branca apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Realmente eu me sentia bem, em paz naquele momento, estava em comunhao com minha natureza selvagem, em plena floresta, uma sensação maravilhosa ao me sentir livre e sem preocupaçoes no momento. Mas foi de repente que o ambiente mudou, olhando ao redor, senti que não estava sozinha , mesmo não o vendo de imediato, um lobo aparece ao longe sem mais nem menos do meio de uns arbustos. Arregalando os olhos e sustentando a respiração assisto o lobo de pelagem preta , macia e lustrosa avançandop lentamente em direção a mim, seus movimentos corporais perfeitos, com uma graça de tirar o fôlego.
Deveria estar assustada, mas isso não era o que eu sentia. Eu desejava aquele encontro há muito tempo, mesmo que não o admitisse a ninguém, nem a mim própria. O sol esquentou minha pele nua onde me reclinara na grande pedra ao lado de um pequeno lago. Com um pé oscilando para fora, meus dedos arrastavam na água fria, mas deliciosamente convidativa quando meu corpo esquenta de imediato.
Sim, estava nua, mas não me incomodava. Não havia ninguém ali para me ver, exceto o lobo... e eu queria que ele me visse... totalmente.
Ele parou a mais ou menos dez metros de distância e se fixou em mim, seus olhos ardiam com uma inteligência humana, uma luxuria latente. Ele não rosnou ou mostrou seus dentes, simplesmente congelou por uns momentos, suas orelhas não se mexiam, alerta e dominante ele não mostra qualquer sinal de agressão. Ele simplesmente me acariciava com seu olhar, arrepiando cada centímetro da minha pele ao me observar detalhadamente dos pés a cabeça.
Algo dentro de mim vibrou e meu corpo se aqueceu com um rubor intenso, o desejo surgiu e fiquei ali hipnotizada somente o analisando. Não me movi, não podia me mover, porém sentia um breve instinto de me tapar, a timidez surgindo por ser observada com tanta luxuria. O lobo avançou até estar à distância de um toque, um som veio do fundo de seu peito, um grunhido que quase soava como um gemido de prazer.
Ele cutuca meu ombro com o focinho e ofeguei com o choque eléctrico que isso provocou no meu corpo. Sua boca abriu lentamente ao roçar seu nariz ao longo do meu braço até ao meu pescoço." Congelei, seria ele capaz de me morder, me marcar ?"
Fiquei tensa, assustada por momentos, eu não sabia se desejava ser reclamada por ele, mas não conseguia me mover, não queria no fundo me afastar. Ele lambeu as gotas de água que deslizavam por meu pescoço, escorrendo do meu longo cabelo ainda molhado. Me arrepiei e gemi com o toque de sua língua, áspera e quente, num ato tão carinhoso.
Foi aí que eu levantei a mão e toquei o lobo,pela primeira vez, correndo meus dedos por seu pelo sedoso, sentindo em como ele se riçava de praxzer por meu toque. O grunhido de prazer que vinha de seu tórax ficou mais alto e isso me deu satisfação. Sorrindo o abracei e esfreguei meu rosto no seu pescoço, o lobo retribuiu o gesto afetuoso, se esfregando por todo o meu corpo. Mas de repente sua cabeça se levantou, suas orelhas empertigaram-se, agitando a cabeça, dançou lentamente para trás, me fitando intensamente. Seus movimentos eram graciosos podia dizer, sensuais até.
Uma rajada súbita de vento ergueu meu cabelo bloqueando minha visão. Quando o tirei dos meus olhos, o lobo havia sumido. Suspirando de frustração, minha mão se ergueu por vontade própria e tocou o lugar onde o lobo lambeu, a curva de meu pescoço, lugar onde um macho marcava sua companheira para a eternidade. Desapontada por ele ter sumido, me coloquei em pé e mergulhei no lago. A água envolveu a minha pele nua e me acariciou como as mãos de um amante que eu imaginava, mas que nunca havia sentido. Se apenas Jared não tivesse ido embora, ele me tocaria do modo que eu desejava.Esse pensamento bateu forte em meu baixo ventre , me excitando demais.
O pensamento mal se formara quando algo mergulhou na minha esquerda, sentindo de imediato um par de fortes mãos fechando-se sobre minha cintura. Foi puxada bruscamente contra um corpo duro, quente apesar da agua gelada nos rodear. Sustentei a respiração e virei a cabeça. Jared estava bem na minha frente, seu longo cabelo molhado puxado para trás, seu rosto masculo brilhando com as gotas que deslizavam por seu rosto, sua boca a milimetros da minha
__ Jared... não... não faças isso... - Gaguejei, incapaz de falar ao ver que a luxúria me invadia somente por nossos corpos estarem nus e unidos como um só.
__ Não faço o que? - Ele me pergunta com seus olhos lembrando do lobo que acariciei e que me tinha lambido, como se tratasse de um beijo sensual
__ Eu... te quero... Kat ! – Seus olhos eram lupinos quando me encaram fixamente ao declarar aquela frase, pausadamente e com tanta determinação.
Ofeguei quando ouvi aquelas palavras saindo de sua boca como uma caricia, seu folego quente ainda atiçava mais minha luxuria e me chocou quando a minha resposta saiu sem sequer hesitar.
__ Eu também te quero, Jared... muito...- Meus lábios se separaram instintivamente me preparando para o beijo. Jared inclinou a sua cabeça ficando mais e mais perto enquanto um zumbido invadia meu cérebro. Ele parou, seus lábios logo acima dos meus, tão perto que podia saborear sua respiração__ Jared...?
Ouvi-me sussurrar seu nome quando me inclino para sua boca , sentindo uma sensação estranha ao acordar com uma batida insistente e poderosa na minha porta . Olhando ao meu redor amaldiçoei no silencio do meu quarto."Maldição...não novamente! Quantas vezes tinha que acordar beijando meu travesseiro? Quantas noites mais teria que sonhar com ele?"
Irritada deslizo com cuidado meu corpo para fora da cama,depois de Damien me ter deixado em casa, ele ficou umas horas ate eu acordar daquele sono reparador, tinha me obrigado a ingerir a carne que ele tinha preparado para cinco pessoas a meu ver. Tinha reclamado mesmo sabendo que era necessário para que eu recuperasse a força que tinha perdido. Respiro fundo analisando a ferida na coxa , as presas da vampira e a carne rasgada estava curada , excepto pelo vermilhao na pele e a fadiga que ainda se instalava no meu corpo pela falta do sangue, aos olhos dos outros nada tinha acontecido comigo. Isso me fez sorrir enquanto me vestia, eu não queria mostrar que ainda estava fragilizada a quem quer que fosse que estivesse na porta de minha casa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: 5 - Na Mira De Um Alpha
Ainda bem que essa série está aqui de forma gratuita, porque eu me sentiria profundamente indignada se tivesse pagado para ler... 💸 Na verdade só comecei a ler porque são textos curtos e eu procurava uma leitura rápida para intercalar com os livros que estou lendo no momento, os quais têm mais de 2 mil páginas cada. E só segui lendo porque era gratuito e tive curiosidade de ver onde tudo isso ia chegar, mas findei frustrada. Hoje em dia qualquer pessoa tem a possibilidade de escrever literatura e divulgar seus textos, o que é bom, mas, infelizmente, isso também significa que qualquer coisa pode ser divulgada como sendo literatura, sem qualquer critério. É o caso aqui. Vê-se claramente que toda essa série tem por finalidade TÃO SOMENTE divulgar pornografia ideológica disfarçada de literatura. Textos curtos voltados essencialmente para a descrição de cenas de sexo ou pensamentos de cunho sexual, incluindo a apologia a fetiches e teorias ideológicas, usando para tal um aparente fundo literário, de baixíssima profundidade. A qualidade das tramas até melhora pontualmente em alguns dos títulos, como o volume 8, mas as estórias usadas na série como um todo são rasas, simplistas, parcamente desenvolvidas e só servem mesmo como pano de fundo para o objetivo central, que é a pornografia ideológica. As regras de redação não são obedecidas, o texto é profundamente amador e o universo ficcional criado sofre por falta de nexo e razoabilidade em diversos pontos. Enfim: fiz um esforço para chegar ao fim da série e saber o desfecho dos personagens principais (pulando obviamente as exaustivas descrições pornográficas - que correspondem a pelo menos 60% dos textos - , embora os trechos com pensamentos sexuais, entremeados em todo o texto, sejam impossíveis de se pular), e assim poder dar essa avaliação final e conclusiva. O resultado, infelizmente, foi ver que conseguiram criar um mundo de transmorfos e vampiros cheio de furos e fora da razoabilidade básica apenas para ser usado como pano de fundo para a divulgação de pornografia ideológica camuflada de romance. É triste. Já li livros e séries de fantasia que possuem cenas sexuais pontuais - podendo ser puladas facilmente sem afetar a trama bem desenvolvida e a real qualidade literária das obras -, e sei a diferença. Não há sequer meios de tentar comparar esta coletânea de contos pornográficos com literatura de fantasia de verdade... O único ponto positivo foi não terem usado um vocábulo chulo/de baixo calão... Just it....
- O QUE VOCÊ ACHA QUE JANE AUSTEN DIRIA SOBRE O GÊNERO ROMANCE DE HOJE EM DIA? "Acho que ela ficaria chocada com o que pode ser escrito e publicado em um livro hoje em dia [... ]. Imagino que ela desejaria histórias de amor mais elevadas e menos focadas no carnal, como nos romances de hoje". (Julianne Donaldson, autora premiada de Edenbrooke)....
Essa autora simplesmente não sabe o que é literatura de verdade, nem regras de redacao... Até mesmo o mais básico, que é estabelecer se a estória será narrada em primeira ou terceira pessoa, ela não é capaz de fazer em seus textos, sempre pulando da primeira para a terceira pessoa de um parágrafo para o outro... A única coisa que ela parece se esforçar para fazer é descrever cenas de cunho sexual o tempo todo......