Ponto de vista da Bella:
Sem esperar que ela continuasse falando, dei um passo à frente e disse: "Tem mais alguma coisa que a senhora queira saber? Pode me perguntar tudo de uma vez e responderei tim-tim por tim-tim."
Essas palavras a deixaram irritada. Aparentando estar com raiva, ela colocou com força sobre a mesa a xícara que estava segurando e levantou a voz para o meu lado: "Você sabe com quem está falando? Eu sou mais velha, sou sua sogra. Você está sendo muito rude!"
Em resposta à raiva dela, perguntei calmamente: "A senhora disse que é mais velha e que é minha sogra, então quer dizer que me aceita como sua nora?"
A sra. McKenna me encarou sem dizer uma palavra.
Herbert, que estava ao lado vendo a briga, ficou rindo.
Neste momento, eu não sabia do que ele estava rindo.
Certa vez, quando estávamos tomando café juntos, ele disse que me ajudaria a lidar com a mãe dele se ela me tratasse mal.
Quem poderia imaginar que as palavras que eu disse a deixariam com tanta raiva a ponto de não ter o que responder?
A mãe dele era uma pessoa muito soberba. Ela já maltratou muita gente. Herbert não esperava que eu desse uma lição nela, então ele achou graça.
Foi isso que ele me explicou depois.
Naquele momento, a risada do Herbert a deixou ainda mais irritada. Ela gritou: "Herbert, veja com quem você se casou. Como ela se atreve a me responder? Você não tem medo de jogar sua reputação na lama se sair para algum lugar com uma mulherzinha dessas?"
"Mãe, eu não pretendo levá-la para nenhuma ocasião sofisticada. Você e o papai que me pediram para trazê-la aqui, então eu a trouxe para que vocês a vissem." O tom do Herbert também foi atrevido neste momento.
Virei minha cabeça para olhar para o Herbert, e então olhei para a McKenna, que estava pálida. Eu podia sentir que o clima no ar estava a ponto de pegar fogo.
Será que mãe e filho já haviam tido algum conflito antes?
"É melhor você se lembrar do que disse hoje. Não a deixe participar de nenhuma reunião da família, eventos de fim de ano da empresa ou qualquer outra ocasião", disse McKenna.
Desta vez, Herbert não respondeu às palavras da mãe. Em vez disso, ele se virou para a empregada ao seu lado e disse: "Anne, leve a minha esposa para o meu quarto para descansar."
"Sim." Anne caminhou na minha direção e foi me conduzindo.
Eu sabia que eles não queriam que eu ouvisse a conversa deles, então me levantei e acompanhei a empregada escada acima.
Cheguei a um grande quarto no andar de cima. A decoração e as mobília eram iguais às do andar de baixo, tudo em estilo europeu clássico.
"O banheiro fica à esquerda", disse Anne.
"Está bem. Você já pode ir agora." Assim que eu disse isso, Anne saiu.
Olhei ao redor do quarto e, em seguida, fui ao banheiro lavar o rosto. Depois, saí do quarto e fiquei na escada por um tempo.
Eu não sabia quando o Herbert iria aparecer. De repente, senti vontade de ir para casa. Tudo aqui me deixava muito desconfortável.
Nesse momento, de repente, ouvi as vozes das duas pessoas no andar de baixo.
"Herbert, você não acabou de sair de um relacionamento anterior? Agora essa Bella..."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Amada Dele
Gente está trama está demais, que romance, parabéns ao autor deste livrooo....
Quem diria em que descoberta da Bella , eu imaginava tudo do Klein mas não que fosse um tremendo vilão, que decepção para a Bella....
Agora começo a entender o Herbert, como foi difícil para ele ter que tomar decisões tão precisas sozinho sem contar com a mulher amada,por medo e desespero de ameaças alheia....
Nenhuma mulher deve passar por isto,ser abusada , ter sua integridade, auto estima sua dignidade sendo usurpada pela violência física sexual, mental e psicológica seja por seu marido, namorado, ou familiares qualquer, esta cena de Bella sendo abusada pelo seu ex é extremamente covarde e absurdo, agora a pobre vive com medo, realmente nós mulheres não devemos deixar de denunciar um agressor não importa quem seja....
amandooo...
Nossa acabou assim que tristeza.nem falou se salvo o menino.a Bella nem ficou sabendo sobre o que aconteceu...fiquei triste...