A Amada Dele romance Capítulo 7

Ponto de vista da Bella:

Assim que cheguei em casa, minha irmã Betty veio me perguntar: "Irmã, o que aconteceu no seu rosto?"

Ao ouvir isso, minha mãe imediatamente se aproximou e perguntou ansiosamente: "Quem fez isso? Foi o seu pai?"

"Mãe, eu apanhei, mas revidei!" Quando vi o olhar aflito da minha mãe, fingi estar relaxada.

"Não leve a mal, Bella. Seu pai deve ter dado ouvidos para a Connie."

Mãe, você está tentando dizer que meu pai me bateu por algum motivo? Está insinuando que devo perdoá-lo?

Joguei o saco de gelo para longe com raiva e disse: "Mãe, o Ryan nunca se importou com você por todo esse tempo. Por que você ainda o está defendendo? Você não tem mais nada com ele. Vocês são dois estranhos agora e não se dão bem. Vocês são inimigos!"

Minha mãe era desse jeito. Ela estava fragilizada e não tinha ideia do que fazer. Meu genitor era como um deus para ela. Embora eles tivessem se divorciado há muitos anos, no coração dela Ryan ainda era seu marido.

Isso era o que eu mais odiava.

"Ele é seu pai, afinal." A voz da minha mãe estava muito baixa.

Vendo minha mãe tão fragilizada, me senti triste e acalmei meu tom. "Mãe, estou cansada. Vou ao meu quarto para descansar."

Frustrada, entrei no meu quarto. Meu rosto estava queimando de dor. Para a minha sorte, no dia seguinte era fim de semana, caso contrário, eu teria que faltar ao trabalho.

Toc, toc, toc...

Alguns minutos depois, alguém bateu na porta. A voz da minha mãe soou em seguida.

"Bella, esqueci de te dizer uma coisa. Uma amiga da mamãe quer te apresentar para um professor universitário. Como você está com o rosto inchado agora, vou marcar o encontro para a semana que vem!"

Desde que meu ex-namorado me traiu, minha mãe está procurando algum pretendente para me apresentar. Se eu me recuso a ir ao encontro, minha mãe começa a chorar e me força a ir.

Uma semana depois, estava eu sentada em um restaurante muito romântico, esperando o cara que a amiga da minha mãe queria me apresentar.

Às sete da noite, um homem de calça cinza, camisa branca e óculos de aros dourados estava sentado à minha frente.

"Olá, meu nome é Hank Cruise. Tenho 29 anos e sou professor universitário." As palavras iniciais dele foram simples e claras.

Eu o olhei de cima a baixo, levantei o queixo e disse: "Tenho algumas perguntas para você."

A pessoa à minha frente parece muito gentil. Não fiquei com uma má impressão dele por enquanto.

É que eu não gosto desse tipo de encontro às cegas. Só vim aqui para agradar a Susan.

Então pensei que devia dizer alguma coisa para incitar esse homem a tomar a iniciativa de ir embora.

"A propósito, quero te fazer umas perguntas para que a Susan não me apresente a qualquer homem daqui para frente."

"Pode perguntar. Se eu puder responder, certamente o farei." Hank sorriu, revelando duas fileiras de dentes brancos.

"Você tem um imóvel?" Olhei para ele.

"Você é a garota mais especial que já vi. Na verdade, eu odeio encontros às cegas, mas não me importaria em tê-la como amiga. Você não vai se opor a ter uma amizade comigo, não é mesmo?" Por fim, Hank me entregou um cartão de visita.

Amizade?

Quando Hank disse isso, baixei a guarda que eu vinha mantendo até então.

Não teria problema ter apenas uma amizade.

Peguei o cartão de visita e comecei a comer e conversar com ele.

Eu não podia imaginar que a nossa conversa seria tão agradável.

Eu não odeio o Hank de forma alguma. Até acho ótimo ter um amigo assim.

Depois do jantar, Hank insistiu em me levar para casa, e acabei aceitando. Fiquei na entrada do restaurante e esperei que ele fosse pegar o carro no estacionamento.

De repente, alguém que estava atrás de mim chamou meu nome: "Bella?"

Assim que me virei, vi meu superior, Gary Ackerman.

"Gerente, você também veio jantar aqui?" Eu fiquei surpresa ao vê-lo.

Nesse momento, vi Herbert e um homem de negócios saindo do restaurante.

Justo na noite em que saí para jantar, encontrei alguém que não queria ver. Esse Herbert parecia estar em toda parte.