A Caça à Ex-Mulher romance Capítulo 1037

Ao ouvir as palavras da mulher sentada do lado de fora da grade, Luna ficou em silêncio por um segundo e finalmente riu alto demais.

“Joshua me ama? Ele me protege?".

Quando Jude dizia, lá no passado, que Joshua a amava, ela se mantinha cética, mas duvidosa.

No entanto, agora…

Que ele a tinha internado nesse hospital psiquiátrico para suportar torturas desumanas, ela apenas conseguia pensar que essas pessoas que afirmavam que Joshua gostava dela eram estúpidas ou simplesmente zombavam dela. E Aura, obviamente não era diferente.

"Sim, Joshua a amava e a protegia, mas você simplesmente não sabia de nada". Enquanto ela falava, um sorriso de escárnio saía de seus lábios. “Acredita mesmo que se não fosse por ele, você poderia ter sobrevivido até hoje? Sem Joshua, até suas cinzas teriam sido espalhadas ao vento!”.

Então, ela bocejou: “Mas não importa, isso tudo está no passado. Desde o momento em que foi trazida para cá, tudo isso mudou”.

Enquanto falava, Aura olhou para o dedinho bem enrolado de Luna. “Deve estar doendo muito, não é? Mas deixe-me dizer, isso é apenas o começo. Aqui, todas as formas de tortura podem ser atribuídas a dois motivos: um deles é a sua doença mental, e nesse caso, você mesma é a responsável pelos seus ferimentos, e o outro, é a necessidade do tratamento. Joshua não terá como suspeitar de nada. Talvez ele venha a conhecer a dor que você suportou no dia em que olhar para seu cadáver”.

Aura soltou uma gargalhada e se levantou: “Você não pode me vencer! Luna, por que está fazendo tudo isso? Eu disse desde que éramos crianças, que você se destacava demais. Deveria ter diminuído seu sucesso, ao menos um pouco, para evitar me fazer parecer muito medíocre comparada a você! mas parece que não entendeu e inclusive pediu para que eu trabalhasse duro. Entende agora o que significa ‘se destacar em todos os aspectos da vida’, não é?”.

Após dizer isso, ela se virou e saiu dali, seus saltos altos estalando atrás dela.

Fora do hospital.

Um Bendley preto estava estacionado na esquina. Neil estava sentado no banco do passageiro, usando óculos escuros. Ele se virou para olhar para Theo, que também usava óculos escuros, e então perguntou: “Tio Theo, diga, o que acha da relação entre ela e aquela mulher?”.

“Ela pediu que eu a ajudasse a trazê-la para este hospital e me proibiu de contatá-la, mas agora ela mesma veio visitá-la. Isso é estranho".

Por baixo dos óculos escuros, uma onda de frio passou pelos olhos de Theo, mas ainda assim ele sorriu estupidamente. "Não sei".

“Suspiro... tanto faz! certamente você não saberia".